Abdução em Pelotas – Caso José Inácio Álvaro

Por: Fenomenum Comentários: 0

Interessante caso de abdução, ocorrido em Pelotas, Rio Grande do Sul, e envolvendo um jovem estudante gaúcho, chamado José Inácio Álvaro.

A década de 1970 foi uma das mais ricas para a Ufologia Brasileira. Entre 1971 e 1980, ocorreram inúmeros casos de contato imediato com tripulantes de objetos voadores não identificados. Um destes eventos ocorreu na noite de 2 para 3 de março de 1978, envolvendo um jovem estudante gaúcho, José Inácio Álvaro.

Resumo do Caso

Na noite de 2 para 3 de março de 1978, ocorreu um interessante caso de abdução, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Tudo começou por volta das 20:00 horas, quando houve falta de energia elétrica no bairro Simões Lopes. A professora Izenozia Silva da Silva, resolveu ir até a frente de sua casa, na época situada na Rua Santos Dumont, 35. Ao chegar à frente de sua casa, ela observou um objeto voador luminoso, de formato circular, a uns 30 graus acima do horizonte, na direção sul. Estranhando o fato ela chamou seu vizinho, Orlando Costa Silva e seu amigo José Inácio Álvaro, que encontravam-se por ali conversando. Quando o objeto sumiu completamente, o grupo ficou por algum tempo comentando o fato e se dispersou após a volta da energia elétrica.

Os dois amigos seguiram para o centro da cidade, onde pararam na casa de lanches O Forno. Ali permaneceram até por volta das 3 horas, seguindo para a casa do pai de José Inácio Álvaro, que encontrava-se viajando. Após vistoriar a casa, os dois amigos voltariam de ônibus para o bairro Cohab. Enquanto esperavam o ônibus, José Inácio sentiu sonolência, um detalhe muito comum em casos deste tipo. Ali foram informados que nenhuma condução passaria por ali naquele horário. Eles então se despediram, sendo que José Inácio dirigiu-se sozinho para a rua General Osório, onde poderia pegar outra condução. Em dado momento, o ônibus que levaria o jovem para casa, aproxima-se lentamente, mas José Inácio não embarca no mesmo [este tipo de comportamento, onde a testemunha age de forma inconsciente facilitando a abdução, é mais um padrão característico destes casos]. Logo após a passagem, ele retorna para a casa de seu pai, onde chegou por volta das 2 horas da madrugada do dia três de março. Ao entrar na casa, ele acendeu as lâmpadas e permaneceu em pé, encostado na porta da frente. Pouco depois, o jovem observou o mesmo objeto luminoso que aproximava-se de sua posição. Em dado momento, o aparelho emitiu um facho luminoso em direção à José Inácio, que sentiu-se hipnotizado. Durante este breve momento, ele recebeu imagens mentais com cenas de guerras, mortes com baionetas e brigas entre membros de sua família.

A lembrança seguinte de José Inácio e de estar acordando em um capinzal, a aproximadamente 1 km de distância da casa de seu pai. Ele sentia muita tontura e uma estranha voz em sua mente dizendo que uma tarefa estava se cumprindo. Ainda tonto, ele retornou para a casa do pai, encontrando-a ainda aberta, com as luzes acesas. Ele consultou o relógio e percebeu que já passava das 4 horas da madrugada. Havia um período de tempo, pouco superior ao de uma hora, entre o avistamento do objeto luminoso e o acordar no capinzal, ao qual ele não sabia explicar.

Intrigado, ele trancou a casa do pai e dirigiu-se para sua casa, no bairro Cohab, chegando lá pouco antes do amanhecer. Ele deitou-se mas não conseguiu dormir, sentindo-se cansado e insone. Enquanto revirava-se na cama, José Inácio percebeu um relâmpago que penetrou em seu quarto através da veneziana da janela. Em questão de segundos, ele ouviu uma voz dizendo-lhe: “Tua tarefa foi cumprida… Tua tarefa foi cumprida!”. E então ele adormeceu.

Mais tarde, naquele mesmo dia, José Inácio foi trabalhar, como de costume. Ele sentia-se ainda cansado e não conseguia concentrar-se em suas atividades, pois não conseguia esquecer as experiência.Isso o deixou preocupado. Após aconselhar-se com amigos, ele procurou o ufólogo Luiz do Rosário Real, que investigou o caso.

A 1º Hipnose Regressiva

A primeira sessão de hipnose foi conduzida pelo Dr. Palmor Brandão Carapeços [advogado, professor, psicólogo e hipnólogo], na noite de 16 de março de 1978, em uma sala na Escola Técnica Federal de Pelotas. Além do abduzido e do Dr. Palmor, estavam presentes o ufólogo Luiz do Rosario Real, o professor Rafael Alves Caldela, professor João Manoel Peil, professora Izenozia Silva da Silva; os universitários Mara Regina da Silva (Psicologia e Serviço Social), Pedro Luiz Marasco da Cunha (arquitetura); o funcionário público Orlando Costa Silva, Jorge Luiz Alvaro e Pedro Luiz Farias, alunos do curso de Eletrônica da ETFP.

Hipnólogo – José Inácio, agora presta bem atenção! Nesse dia dois de março, à noite, procura recordar bem o que é que houve… Que fato interessante presenciaste às primeiras horas?

José Inácio – Foi uma luz… um objeto luminoso… um objeto semelhante ao sol… era grande…

Hipnólogo – A que horas foi isso?

José Inácio – Oito e meia…

Hipnólogo – sentiste alguma coisa, vendo aquele objeto? Qual foi a impressão?

José Inácio – Não podia fixar muito os olhos… porque…

Hipnólogo – Sentias uma tonteira?

José Inácio – sim…

Hipnólogo – Os outros amigos viram também? E o que eles acharam que fosse?

José Inácio – Acharam que seria uma luz vinda do céu…

Hipnólogo – E tu, o que pensaste daquilo?

José Inácio – Pensei que era um objeto voador…

Hipnólogo – Sim, e depois deste fato, para onde foste? Procura lembrar bem… o que fizeste depois?

José Inácio – Fui até o Centro, junto com o Orlando, e, num bar, tomamos um refrigerante e comemos umas batatinhas. Às onze horas, saímos…

Hipnólogo – Sim… foram para onde?

José Inácio – Para a casa do meu pai… na Fragata…

Hipnólogo – Quando vocês chegaram lá, o que fizeram?

José Inácio – eu vi uma luz… a mesma luz que havia visto antes…

Hipnólogo – Sim, e aí o que aconteceu?

José Inácio – Havia uma espécie de raio… me sentia tonto… muito tonto… aquela luz parecia me dizer que eu tinha de caminhar… e eu acompanhei aquela luz… até o campo…

Hipnólogo – Foste caminhando com teus próprios meios… caminhando naturalmente… ou aquela luz…

José Inácio – segui a luz… caminhando…

Hipnólogo – E aí, o que aconteceu?

José Inácio – Aquela luz… veio em minha direção… do fundo do campo… ela desceu… em forma de energia… forma luminosa muito forte… sobre a minha cabeça…

Hipnólogo – Sim e daí… deu para perceberes alguma coisa além da luz?

José Inácio – Alguém me pegou… me agarrou e… era um vulto… mais de um… me levaram para dentro daquele objeto luminoso…

Hipnólogo – Como era o objeto? Chegaste a ver a forma dele?

José Inácio – Não exatamente… pouquinha coisa… não prestei muita atenção…

Hipnólogo – Chegaste a ver como era o tipo desta pessoa… desse vulto que te levou?

José Inácio – Era como se fosse uma pessoa qualquer…

Hipnólogo – Te levou pelo braço?

José Inácio – Mais de um… em direção àquele objeto que estava sobre o campo. Tive a impressão que subi… era como se não tivesse a gravidade da Terra… a nave estava acima do solo… eu subi junto com essas pessoas… com esses vultos… em direção à essa luz…

Hipnólogo – Subiste até onde?

José Inácio – Até a luz… eram três… um me acompanhando sempre…

Hipnólogo – E aí… o que fizeram contigo?

José Inácio – Entre… tinha uma mesa… a mesa colorida… cheia de luzes… disseram que eu tinha de fazer alguma coisa naquele momento… mas eu estava muito tonto… não pude perceber exatamente o que me disseram… eu tinha de fazer alguma tarefa naquele momento… alguma coisa…

Hipnólogo – Mas, eles devem ter dito o que era, não? Procura lembrar…

José Inácio – Eu vi uma mulher lá dentro… um pouco idêntica às nossas… a pele clara… bem clara…

Hipnólogo – Mas, então ela estava sem roupa? Ou com roupa?

José Inácio – sem roupa!

Hipnólogo – Deram alguma coisa para tomares?

José Inácio – Não… só me examinaram muito… eu estava muito tonto…

Hipnólogo – Tiraram a tua roupa?

José Inácio – Botaram as mãos sobre a minha cabeça… me deixaram mais tonto ainda… me disseram que eu tinha uma tarefa importante para fazer… que eu não me preocupasse…

Hipnólogo – Sim, e qual seria essa tarefa? Procurava lembrar… tens guardado na mente tudo o que te aconteceu. Essa moça… procura lembrar o que fez…

José Inácio – Eles me botaram junto da moça… no chão como se fosse uma rede… como se fosse de couro macio… a moça me agarrou… característica semelhante a qualquer mulher…

Hipnólogo – O que ela fez contigo?

José Inácio – Me acariciou… que eu não ficasse nervoso… que eles vieram em missão de paz…vieram fazer uma das muitas experiências já feitas… o “vulto” é me disse isso… o “vulto” em forma de energia… uma pessoa como se tivesse um sombreado… não dava para distinguir… apenas a moça…

Hipnólogo – O rosto era semelhante a nós?

José Inácio – Com pouca diferença… os olhos… claros… cabelos longos…

Hipnólogo – Era baixa ou alta?

José Inácio – Alta…

Hipnólogo – O corpo… procura lembrar… o corpo fino? Era gorda… cheia de corpo?

José Inácio – Cheia…

Hipnólogo – E a aparência dela… era como se fosse uma moça? Não tiveste receio ao vê-la? Procura contar tudo o que te aconteceu e o que viste nesse momento.

José Inácio – A moça começou a me acariciar… tirou a minha roupa… eu estava muito tonto… não consigo me lembrar exatamente… ela estava nua… o busto… um pouco diferente… mais cheio… os seios normais…

Hipnólogo – E o que mais?

José Inácio – Os cabelos… como se fossem prateados…

Hipnólogo – Os olhos eram amendoados… tipo assim de japonês… repuxados, não?

José Inácio – Não… olhos claros…

Hipnólogo – E então, o que houve entre vocês dois?

José Inácio – Tivemos relações…

Hipnólogo – Normais?

José Inácio – Sim… normais…

Hipnólogo – Ela se portou assim… como uma mulher aqui daTerra?

José Inácio – Sim…

Hipnólogo – Como é que ela se expressava para ti?

José Inácio – Por gestos…

Hipnólogo – Não chegaste a ouvir se ela falou em algum momento… nem algo parecido?

José Inácio – Era só por gestos… tentava soar alguma coisa… uma espécie de cansaço…

Hipnólogo – E depois, voltaram a repetir o ato?

José Inácio – Só uma vez… foi só uma vez…

Hipnólogo – Depois disso o que houve? Ela ficou contigo ainda?

José Inácio – Não.. alguma coisa me disse telepaticamente… como se fosse telepaticamente… que tinha sido tudo normal… botei a minha roupa… eles colocaram as mãos sobre a minha cabeça…

Hipnólogo – Sim. Ficaste consciente do que estava acontecendo, depois que puseram as mãos sobre a tua cabeça?

José Inácio – Mais inconsciente…

Hipnólogo – E a moça, nesse meio tempo, já havia saído da sala?

José Inácio – Era uma sala só… sala circular… a cama… era sobre o chão… o solo…

Hipnólogo – Daí o que aconteceu depois?

José Inácio – Disseram que a minha tarefa estava terminada… vi uma espécie de sorriso deles…

Hipnólogo – Quantas pessoas estavam na sala?

José Inácio – Vi a moça… normal… e os dois “vultos”…

Hipnólogo – Como era a forma deles, mais ou menos, não viste?

José Inácio – Era um “vulto” escuro dentro de uma luz muito clara…

Hipnólogo – Eles eram altos… assim da altura da moça?

José Inácio – Um pouco mais altos…

Hipnólogo – Mas, eles estariam com máscaras… não dava para ver o rosto?

José Inácio – Não… era assim como se fosse a sombra deles mesmos.

Hipnólogo – Quando o “vulto”, pela primeira vez, botou a mão sobre a tua cabeça, sentiste assim como se fosse uma mão mesmo?

José Inácio – Sim… era uma mão! Aí fiquei mais inconsciente ainda… a partir desse momento a moça passou me olhar com aqueles olhos brilhantes… me acariciou…

Hipnólogo – José Inácio: depois do contato com a moça… voltaram a por a mão sobre a tua cabeça?

José Inácio – Sim…

Hipnólogo – E disseram alguma coisa?

José Inácio – Sim… que a minha tarefa estava cumprida… como se eu estivesse flutuando… assim no ar… como se não tivesse o campo de gravidade… como se tivesse passado por intermédio daquelas paredes… desci lentamente ao solo… no campo…

Hipnólogo – Sozinho?

José Inácio – Sozinho… mas sempre com aquela luz sobre mim… após… por telepatia foi dito que poderia voltar ao normal… novamente ligado em mim… que esta tarefa estava cumprida… até nova tarefa…

Hipnólogo – Até quando? Não te disseram quando voltariam? Em nenhuma vez citaram isso?

José Inácio – Não…

Hipnólogo – E depois, te acordas naquele lugar ali… com a luz como foi?

José Inácio – Ao ter voltado ao normal… procurei sair dali… sem saber o que havia acontecido…

Hipnólogo – Antes de entrar naquele objeto, chegaste a ver a forma dele por fora, ou não deu pra ver?

José Inácio – Não… só por dentro…

Hipnólogo – E por dentro, como era?

José Inácio – Uma sala redonda… cheia de luzes… luzes suaves… muito claras…

Hipnólogo – Nessa sala, o que pudeste te ver mais, além da cama… uma mesa?

José Inácio – Não… não havia mesa.. tinha o solo… era como se fosse o solo… era como se o solo fosse uma rede… o chão era como se fosse todo iluminado… como se tivesse uma luz por baixo… não dava para se identificar…

A 2º Hipnose Regressiva

Os resultados da primeira sessão de hipnose foram plenamente satisfatórios, permitindo recuperar inúmeros aspectos do caso que não eram lembrados conscientemente por José Inácio Álvaro. A fim de confirmar os dados obtidos e na esperança de obter novos dados, uma segunda sessão de hipnose foi realizada. Desta vez ela foi conduzida pelo Dr. Pedro Reis Louzada, odontologista, professor e hipnólogo, ocorrendo na noite de 28 de março de 1978. Desta sessão participaram o ufólogo Luiz do Rosário Real, o Dr. Guido Kaster, então diretor da faculdade de Agronomia, Eliseu Maciel então vice-reitor da Universidade Federal de Pelotas, Prof.º Rafael Alves Caldela, catedrático de Matemática, da Escola Técnica Federal de Pelotas; Profª Izenózia Silva da Silva, universitária da UCPEL (Psicologia e Serviço Social); Cláudio Wiener, universitário e Orlando Costa Silva, funcionário público.

Hipnólogo – José Inácio, procura lembrar… naquela noite, quando estava na frente da casa do teu pai, o que aconteceu comigo?

José Inácio – Vi uma luz…

Hipnólogo – E, depois o que é que houve?

José Inácio – Um raio sobre a minha mente, mostrando um filme… eu vejo… guerra… um fino raio em direção do objeto… estou com o corpo todo adormecido.. ai… ai

Hipnólogo – Pode falar. Que objeto era? Mas,fica tranqüilo… pode ficar tranqüilo… não vais ficar com o corpo todo adormecido.. tranqüilo… vamos responder… o que é que houve? Um raio luminoso… o que mais viu?

José Inácio – Meu corpo está duro… ai… ai… não posso me mexer…

Hipnólogo – Está bem! Então só nos relata o que houve.

José Inácio – Um raio… um raio azul… fino… eu vejo um filme… meu corpo fica duro…

Hipnólogo – Sim, e que mais está acontecendo?

José Inácio – Eu vejo um filme na mente… ai… ai… minha cabeça está doendo… ai… ai… então estão me conduzindo em direção à luz… meu corpo está duro…

Hipnólogo – Calma… estás sob proteção… podes falar… o que é mais que houve?

José Inácio – Eu estou caminhando em direção ao campo…

Hipnólogo – Estás indo sozinho ou acompanhado?

José Inácio – Sozinho.. eu vejo aquela luz se aproximando, cada vez mais de mim… eu estou caminhando… ai… ai… meu corpo está duro… ai… ai…

Hipnólogo – Estás chegando próximo da luz… do objeto?

José Inácio – Sim… eu estou no campo agora… meu corpo dói… ai… ai…

Hipnólogo – Que mais que houve então?

José Inácio – Eu vejo dois vultos… no campo… estão me agarrando… ai… ai… não posso me mexer…

Hipnólogo – Estamos aqui te ajudando… tem mais confiança em nós. O que mais que houve? Falastes com eles?

José Inácio – Não… eles botaram a mão na minha cabeça… fiquei todo duro e todo torto… aquela luz… entrei pra luz… estou subindo… estou subindo… eu subi…ai… ai… estou duro… ai… ai…

Hipnólogo – Calma… calma… o que mais se passou? Estás onde, José Inácio?

José Inácio – Eu só vejo na minha frente… estou com a mão toda dura… eu vejo uma luz circular lá dentro… dois vultos… ai… ai… dois vultos escuros… eles tem uma fisionomia de gene… ai… não… não… ai…

Hipnólogo – Eles falam contigo?

José Inácio – Não… telepaticamente só… minha cabeça está doendo… ai… ai… não posso sentir as minhas mãos… ai… ai…

Hipnólogo – Telepaticamente, o que é que disseram?

José Inácio – Que eu ficasse tranqüilo… mas eu estou com medo… ai… ai…

Hipnólogo – O que é que está acontecendo contigo, agora?

José Inácio – Ai… ai… sinto uma dor de cabeça…

Hipnólogo – O que eles dizem telepaticamente, José Inácio? Fica calmo… responde com calma…

José Inácio – Que eu ficasse tranqüilo… ai… ai… que é apenas uma experiência… uma das muitas experiências… que eles já fizeram… eu estou torto… ai… ai…

Hipnólogo – Que experiência eles fizeram contigo?

José Inácio – Tem uma mulher… ai… ai… uma mulher bonita… uma mulher bonita…

Hipnólogo – Ela está com roupa? Como é?

José Inácio – Sem roupa… ai… ai…

Hipnólogo – Mas, como é, a mulher é bonita e tu ficas nervoso? Vamos acalmar… como é o tipo da mulher? Vai descrevendo.

José Inácio – Alta…

Hipnólogo – Mais alta que tu?

José Inácio – Sim… mais alta…

Hipnólogo – Quanto… meio metro… um metro?

José Inácio – Não… apenas centímetros…

Hipnólogo – Cabelos curtos ou compridos?

José Inácio – Longos…

Hipnólogo – Loura ou morena?

José Inácio – Pele clara… pele bem clara…

Hipnólogo – A fisionomia, é igual às nossas mulheres?

José Inácio – Olhos… olhos claros… brilhantes

Hipnólogo – O que acontece agora? Ela está nua?

José Inácio – Nua! O “vulto” põe a mão na minha cabeça… ai… não posso falar… estou com a língua torta… ai… ai…

Hipnólogo – José Inácio, estás com a mulher à tua rente. O que é que se passou?

José Inácio – Meu braço está duro… ai… ai… o “vulto” põe a mão na minha cabeça… eu fico tonto… mas mais consciente… eu vejo a mulher mais nítida…

Hipnólogo – Bem, o que se passou depois? O vulto foi embora, ou ficou aí?

José Inácio – Não… mandou eu tirar a roupa… eu tirei… estou nu… estou nu… eles estão me examinado… é o “vulto”… eu vejo o “vulto”… eu estou vendo…

Hipnólogo – O que é que eles estão examinando em ti?

José Inácio – ai… ai.. os olhos… abriram a minha boca… eles pegaram um aparelho… parece um rádio… pequeno… luminoso… botaram no meu peito… ai… ai… estou mais calmo…

Hipnólogo – Que cor é o aparelho?

José Inácio – Eu vejo… eles estão rindo…

Hipnólogo – Ficaste mais calmo… e eles estão rindo, hein? E tu também começaste a rir? Isto… poder rir a vontade…

José Inácio – (rindo descontraidamente)… a mulher é bonita…

Hipnólogo – Sim… isso… a mulher é bonita… e eles continuaram na peça?

José Inácio – Foram embora…

Hipnólogo – E a mulher… está se chegando para ti?

José Inácio – Está… ela me acariciou… que coisa bonita! E eu também acariciei… ela está sorrindo…

Hipnólogo – Sim, e o que mais se passou? Podes falar… vamos falar com confiança.

José Inácio – Eu agarrei nos cabelos dela… cabelos prateados.. bonitos… macios… eu beijei ela… ela me beijou… ah! Que beijo…

Hipnólogo – O que mais se passou?

José Inácio – Ela me agarrou… me beijou… eu agarrei ela também… que corpo!… meu Deus!… ah!… que coisa linda!… agarrei ela…

Hipnólogo – Escuta aqui… o que mais se passou? Tiveste relações com ela?

José Inácio – Tive… ah!… ah!… (vibrando de prazer)

Hipnólogo – Escuta aqui… escuta aqui… após as relações com ela… o que mais se passou? Isto é o que nós estamos interessados em saber. O que se passou depois?

José Inácio – [José Inácio descreve maiores detalhes da relação sexual em si]

Hipnólogo – Os vultos voltaram ou não voltaram?

José Inácio – Voltaram…

Hipnólogo – Enquanto tu estavas com relações com ela, eles estavam na sala, ou não? Não viste mais ninguém?

José Inácio – Não vi… só a mulher… a mulher…

Hipnólogo – Depois, o que mais aconteceu?

José Inácio – Passaram a mão na minha cabeça… e eu fiquei mais tonto…

Hipnólogo – como era a fisionomia deles?

José Inácio – É um vulto só… um vulto escuro… de pessoa…

Hipnólogo – Não está mais iluminada a peça?

José Inácio – Está… toda iluminada…

Hipnólogo – Então, como é que tu na vês o rosto deles?

José Inácio – Só vejo uma luz… uma luz em forma de energia… escura… eles mandaram eu botar a roupa… ai… ai… eu botei… botei a roupa…

Hipnólogo – Quando tiveram relações… foi no chão?

José Inácio – é… no chão…

Hipnólogo – Era uma cama…ou como é? Procura ver bem…

José Inácio – É uma rede… uma rede grande… uma rede luminosa…uma rede fofa… iluminada… como se fosse de esponja…

Hipnólogo – Os olhos dessa mulher, eram claros? E o nariz… a boca?

José Inácio – Nariz pequeno… a boca… bonita…

Hipnólogo – Viste dentes nela?

José Inácio – Vi… sim!…

Hipnólogo – Ela procurou te morder naquele momento?

José Inácio – Não!… Ela chupou meu pescoço… ah!… ah!…

Hipnólogo – Como eram os dentes dela?

José Inácio – Bem claros… assim… igual aos meus…

Hipnólogo – Ela não falou nada contigo?

José Inácio – Não… só gestos… só gestos…

Hipnólogo – Vocês tiveram relações quantas vezes?

José Inácio – Uma só vez…foi longa… ah… foi longa…

Hipnólogo – As pernas dela… eram normais?

José Inácio – Bonitas!… todo o corpo era claro…

Hipnólogo – Como era a cor dos cabelos dela… na cabeça, debaixo dos braços e em outras partes do corpo?

José Inácio – Eu não sei… prateados… cor clara… prateada… eu acho…

Hipnólogo – Outros aspectos dela, que pudesse observar?

José Inácio – Seios grandes! … Cheia!…

Hipnólogo – E as mãos… os dedos?

José Inácio – Dedos finos… bem finos… com unhas… as mãos delicadas…

Hipnólogo – As unhas eram compridas?

José Inácio – É com se não tivesse unhas… tinha unhas sim… mas eram muito claras…

Hipnólogo – A pele, sentiste que era de aspecto normal?

José Inácio – Era.

Hipnólogo – Me responda o que eu vou te perguntar agora:como é que notaste tudo isso na mulher, e nos dois homens tu não sabes responder como eles eram?

José Inácio – Era só uma luz… uma luz escura… eu estava prestando mais atenção na mulher… na mulher…

Hipnólogo –Mas, eles caminhavam?

José Inácio – Não sei… eu acho que não… era como se estivessem no sol… assim… flutuando… é uma pessoa comum… não dava pra ver a cabeça… o corpo… as mãos… não!… não dava para ver detalhes… um escuro… uma luz escura… os olhos é como se fossem claros…

Hipnólogo – Vai contando. Depois, o que está acontecendo?

José Inácio – Eu vejo muita luz na volta… luz de cima… luz de baixo… eu vejo uma mesa…

Hipnólogo – Como é essa mesa?

José Inácio – Redonda… acompanhando o formato do objeto… cheia de luzes colorida… como se tivesse botões…

Hipnólogo – Tu vista um painel de controle?

José Inácio – Vi!… não era uma mesa… acompanhava o formato do objeto…

Testemunhos Adicionais

A crescente preocupação com fatos vividos na noite de 3 de março de 1978, levaram o jovem José Inácio Álvaro a buscar ajuda do ufólogo Luiz do Rosário Real, que investigou o caso. Em duas sessões de hipnose, ocorridas a 16 e 28 de março de 1978, o jovem explorou as lembranças do episódio, trazendo uma tranqüilidade interior frente aos fatos por ele vividos.

José Inácio, logo após sua experiência desejou manter-se alheio à qualquer tipo de publicidade. Não queria ver seu nome nos jornais, chegando a se esconder de repórteres que o procuravam, em busca de mais detalhes de sua experiência. Isso demonstra o caráter e a honestidade do protagonista do caso que não buscou qualquer benefício a partir de sua experiência, procurando esquecê-la de algum modo.

Talvez o único benefício à José Inácio decorrente do episódio foi em relação ao se vicio em cigarro. Há anos, ele fumava regularmente e após o contato por ele vivido, não sentiu qualquer necessidade ou compulsão pelo fumo.

Em sua investigação, Luis do Rosário Real esteve no local do seqüestro em busca de vestígios e possíveis testemunhas. Ele constatou que na época do caso, o local do seqüestro era quase deserto, tendo poucas casas na região. Sendo assim, o transito de pessoas pelo local era muito baixo.

Em conversas com moradores da região ele descobriu alguns dados interessantes. Três pessoas, Antônio Dias Campos, Roberto Sias e Ieda Sias, avistaram na noite de 2 de março, um objeto voador luminoso, de formato arredondado e cercado por um halo luminoso, que pairava acima do campo, a baixa altura. O avistamento se deu por volta das 20:30 hs e pelo calculo de posicionamento, ele estaria exatamente sobre o local onde José Inácio acordou, ao final de sua experiência. Em seu depoimento, as três testemunhas afirmam que o objeto pairou por aproximadamente 5 minutos e após isso deslocou-se lentamente em direção Noroeste, em sentido ascendente (subindo em direção ao céu). Estas testemunhas não tinham qualquer informação a respeito do depoimento de José Inácio, o que acrescenta credibilidade ao caso.

Estes três depoimentos não foram os únicos, conforme descobriu-se mais tarde. Centenas de pessoas, em diferentes pontos da cidade, observaram um objeto luminoso, na mesma noite, entre 20:00 e 20:30 hs. Em sua maioria, os relatos referem-se à um objeto luminoso com centro escuro com diâmetro aparente um pouco superior ao da Lua Cheia. Seu formato era arredondado, tendo uma espécie de halo luminoso ao seu redor. Houveram relatos de pequenos apagões ou blackout em pequenas áreas, quando da passagem do objeto.

Alguns jornais locais noticiaram os avistamentos daquela noite. O Diário Popular, de 5 de março de 1978, publicou o testemunho de José Antônio Garcia, estudante da Faculdade de Educação Física da Universidade de Pelotas e sua noiva, Marta Regina. Naquela noite, ambos namoravam no portão da casa de Marta, quando observaram um objeto emitindo luz intensa. As energia elétrica em ruas da região falhou momentaneamente, voltando a funcionar após a passagem do objeto. Este avistamento ocorreu por volta das 20 horas, sendo que o avistamento em si durou aproximadamente 8 minutos.

Em outro ponto de Pelotas (RS), dois patrulheiros rodoviários, de serviço nas proximidades do Posto da Balança, nas imediações do Rio São Gonçalo, observaram um objeto luminoso, por volta das 20 horas. Eles descreveram o aparelho como tendo a forma de uma bandeja na posição vertical, e sendo cercada por uma auréola luminescente. Não havia ruído algum, e deslocava-se lentamente em direção ao norte. Mais ou menos no mesmo horário, várias pessoas, presentes nas imediações da firma Kasper, no bairro Simões Lopes, observaram um objeto luminoso que variava de cores.

Talvez, o depoimento mais importante seja o do Sr. Julio Dias de Campos. Na madrugada de 3 de março de 1978, ele caminhava próximo ao local onde José Inácio acordou após o contato. Ele revelou à amigos e vizinhos que vira um rapaz deitado no campo e que resolveu ajudá-lo, mas antes que fizesse qualquer coisa, este se levantou e foi embora. Ele então seguiu seu caminho. Curiosamente, esta informação chegou ao conhecimento do ufólogo Luiz do Rosário Real, que gravou os depoimentos em áudio. Ele então procurou o Sr. Julio para gravar o depoimento da testemunha, mas esta negou a informação alegando que teria “medo de comprometer”.

Artigo na Revista Planeta

Texto do ufólogo Luis do Rosário Real

Na noite de 4 de março de 1978, um sábado, aproximadamente às 23:30, José Inácio Álvaro e um amigo, Adão Costa Silva, chegaram à minha residência, Visivelmente nervoso, José Inácio apresentou-se, pedindo desculpas pela visita daquela hora, A seguir, declarou que precisava narrar um fato estranho e inexplicável que lhe sucedera na madrugada do dia 3 de março, das 3hrs. Disse que me procurava por eu ser um ufólogo e presidir a Sociedade Pelotense de Investigação e Pesquisa de Discos Voadores (SPIPDV), um órgão que poderia ajudá-lo a elucidar o misterioso fato, pois este se relacionava ao aparecimento de um OVNI,

José Inácio, 18 anos na época, estudava em horário noturno, frequentando o último ano do curso de eletrônica, na Escola Técnica Federal de Pelotas (RS). Dois dias antes do episódio havia feito uma palestra sobre discos voadores, durante a aula da professora Eni F. Zambrano, e ficara surpreso com o fato de ter sido muito bem-sucedido, uma vez que havia lido apenas um livro de Erich Von Daniken (Eram as Deuses Astronautas) e alguns artigos meus, no Diário Popular, da série “Discos Voadores O Enigma do Espaço”.

Na noite de 2 de março, entre 20h e 20h30, a professora Izenózia Silva da Silva, residente na rua Santos Dumont, 35 , no bairro Simões Lopes, ao sair para a frente de sua casa, devido à falta de energia elétrica, observou no céu um estranho objeto circular, de luz acinzentada. O objeto deslocava-se lentamente a uns 30º acima do horizonte, no lado Sul, A professora estranhou o fato e chamou seu vizinho, o jovem Orlando Costa Silva, que veio acompanhado do amigo José Inácio.

Um detalhe interessante da observação é o fato de três terem percebido o objeto de forma diferente, embora estivessem juntos. Assim, a professora viu “uma circunferência de cor cinza-fosco”; Orlando descreveu uma circunferência também cinza, mas com uma luminosidade na periferia; e José Inácio observou que o núcleo do objeto tinha a “cor do sol nascente,” e ” uma nuvem acinzentada” na periferia.

Quando o objeto sumiu, o grupo ficou comentando o fato por algum tempo e se dispersou após a volta da energia elétrica. Os dois rapazes dirigiram-se para o centro da cidade, entrando na casa de lanches O Forno. Saíram por volta das 23h, encaminhando-se para a casa de Alfredo Assis Álvaro, pai de José Inácio, no bairro Fragata, um dos mais populosos da cidade e distante aproximadamente 8 km do centro. José Inácio pretendia dar uma olhada na casa, pois seu pai se encontrava viajando.

“Um Fino Raio de Luz”

Na volta para o centro, enquanto esperavam pelo ônibus da Cohab bairro onde morava José Inácio com sua mãe, distante 10 km dali. Jose Inácio sentiu sonolência. Avisados de que o ônibus não passava ali aquela hora, os dois amigos se despediram e José Inácio dirigiu-se para a rua General Osório, onde tomaria sua condução, Entretanto, inexplicavelmente, quando o ônibus que esperava apareceu, o rapaz não embarcou nele. Levado aparentemente por uma força estranha, Jose Inácio dirigiu-se novamente à casa de seu pai.

O estudante chegou à casa do pai, na rua Gonçalves Ledo, 504, quando já passava das 2h da madrugada de sexta-feira, 3 de março. Como da vez anterior, abriu a casa e ligou as luzes. Depois, ficou de pé, encostado na porta da frente, entreaberta. De repente, ao olhar para o céu, lado sul, avistou aquele objeto voador que observara horas antes, no bairro Simões Lopes.

Daquele estranho objeto veio em sua direção um facho luminoso, semelhante a “um fino raio de luz azulada”. José Inácio sentiu em sua mente uma projeção, como “um filme passando rápido”, na qual viu “cenas de guerras, de mortes com baionetas e até brigas entre seus familiares”. Depois, sem saber como, ele “acordou” no meio do campo, deitado sobre um capinzal, a cerca de 1 km da casa de seu pai.

Ai existe um lapso de tempo do qual Jose Inácio não consegue recordar-se. Lembra-se apenas de que estava muito tonto quando se deu conta de sua situação. Antes de levantar-se, pareceu-lhe ter ouvido ulna voz, através de sua mente, que lhe dizia algo relacionado com uma tarefa que teria de cumprir ou que já havia cumprido.

Ainda estonteado, ergueu-se para retomar a casa do pai. Para ter certeza de que não estava sonhando, bateu no próprio rosto e beliscou-se, pois tudo lhe parecia fantástico e irreal. Caminhando, procurava concatenar as ideias, vindo-lhe à lembrança o estranho raio luminoso que o objeto voador projetara sobre ele na casa de seu pai. Depois do “filme visto através da mente”, não tinha ideia do que lhe sucedera, nem de como havia ido parar naquele lugar. Conseguiu encontrar o caminho de volta orientando-se pelas luzes do bairro. Chegando a casa, a porta ainda permanecia aberta e as luzes acesas, conforme deixara. Consultando o relógio, Jose Inácio viu que passava das 4h. Pelos seus cálculos, havia passado cerca de uma hora longe de casa. Ainda meio tonto, fechou a casa. Não avistou na rua nenhuma pessoa com quem pudesse falar. Decidiu então dirigir-se para sua residência, na Cohab. Quando lá chegou, o dia ainda não amanhecera, deitou-se, mas não conseguiu dormir, pois se sentia cansado e insone.

Tarefa Cumprida

Enquanto se revirava na cama, Jose Inácio percebeu uma luz, como um relâmpago, penetrar em seu quarto, através da veneziana. Nessa fração de tempo ouviu uma voz dizendo: “Tua tarefa foi cumprida… tua tarefa foi cumprida.” E adormeceu.

Quando acordou, embora fatigado, Jose Inácio foi trabalhar, mas, por mais que tentasse, não conseguia concentrar-se, lembrando-se constantemente do episódio. Foi estão que passou a preocupar-se seriamente com a experiência pela qual passara. Sentia necessidade de esclarecer o ocorrido, mas não tinha a mínima noção de como fazer isso. Ansioso, aconselhou-se com amigos e, ciente dos artigos sobre ufologia que eu publicava no Diário Popular, decidiu procurar-me.

Revelações por Hipnose

Para tranquilizar o rapaz, afirmei que acreditava em sua história, mas que, para saber realmente o que lhe sucedera no período de tempo do qual não se recordava, era necessário recorrer a uma hipnose regressiva. Após explicar que esse recurso já fora aplicado em outros casos semelhantes, com resultados plenamente satisfatórios, convenci-o, sem coagi-lo, de que dessa forma ele se veria livre do problema que o afligia.

A ideia da regressão hipnótica foi logo aceita por José Inácio, com a condição de o trabalho ser conduzido por um profissional capacitado, idôneo e experiente, a fim de prevenir possível dano a sua saúde. No dia seguinte, 4 de março, foram feitos Os primeiros contatos necessários à realização da hipnose.

A primeira sessão de hipnose foi realizada por um advogado, professor, psicólogo e também hipnólogo, na noite de 16 de março, entre 2lh e 22h. O trabalho foi coordenado por mim e assistido por várias pessoas, entre as quais alguns professores, estudantes e um funcionário estadual. Em resumo, foram estas as principais perguntas e respostas da sessão:

Quando chegaste à casa de teu pai, o que fizeste?

Eu vi uma luz… a mesma luz que havia visto antes… havia uma espécie de raio… me sentia tonto… muito tonto.. . aquela luz parecia me dizer que eu tinha de caminhar… e eu acompanhei aquela luz…ate o campo… .

Foste caminhando com os teus próprios meios … caminhando naturalmente … aquela Luz … o que aconteceu?

Aquela luz…veio em minha direção… do fundo do campo… ela desceu…em forma de energia forma luminosa muito forte… sobre a minha cabeça…

Sim, e daí… deu para perceberes alguma coisa além da luz?

Alguém me pegou… me agarrou .. . e era um vulto… mais de um me levaram para dentro daquele objeto luminoso…

Como era o objeto? Chegaste a ver a forma dele?

Não exatamente … pouquinha coisa não prestei muita atenção

Chegaste a ver coma era o tipo… desse vulto?

Era como se fosse uma pessoa qualquer … mais de uma levaram-me em direção daquele objeto que estava sobre o campo tive a impressão que subi… era como se não houvesse a gravidade … a nave estava acima do solo … eu subi junto com essas pessoas…

E aí… o que fizeram contigo?

Entrei… tinha uma mesa… a mesa colorida … cheia de luzes … disseram que eu tinha de fazer alguma coisa naquele momento… mas eu estava muito tonto… não entendi exatamente o que me disseram…eu vi uma mulher lá dentro… um pouco idêntica às humanas… a pele Clara… bem clara… ela estava sem roupa…

Deram alguma coisa para tomares?

Não… só me examinaram muito…eu estava muito tonto…botaram as mãos sobre a minha cabeça… disseram que eu tinha uma tarefa importante para fazer…que eu não me preocupasse…

Sim, qual seria essa tarefa? Procura lembrar tudo o que aconteceu.

Eles me botaram junto da moça no chão… como se fosse uma rede… como se fosse de couro macio…a moça me agarrou…característica semelhante a qualquer mulher… me acariciou… que eu não ficasse nervoso que eles vieram em missão de paz…vieram fazer uma das muitas experiências já feitas… o vulto é que me disse isso… o vulto em forma de energia… uma pessoa como se tivesse um sombreado… não dava para distinguir…

Procura contar tudo o que te aconteceu e o que viste nesse momento.

A moça começou a me acariciar… tirei a minha roupa… eu estava muito tonto… ela estava nua… o busto… um pouco diferente… mais cheio… os seios normais… os cabelos prateados olhos claros…

E, então, o que houve entre vocês dois?

Tivemos relações…

Normais?

Sim normais…

Como é que ela se expressava para ti?

Era só por gestos… tentava soar alguma coisa… uma espécie de cansaço

Depois disso… o que houve?

Alguma coisa me disse… como se fosse telepaticamente… que tudo tinha sido normal… botei a minha roupa… os vultos colocaram as mãos sobre a minha cabeça… fiquei mais consciente.

Jose Inácio depois do fato… do contato com a moça… o que se passou? Disseram alguma coisa?

Sim… que a minha tarefa estava cumprida , como se eu estivesse flutuando… assim no ar… como se não tivesse o campo de gravidade… como se tivesse passado através daquelas paredes desci lentamente até o solo no campo…

For causa da impossibilidade do mesmo hipnólogo comparecer à segunda sessão de hipnose, Esta foi conduzida por outro profissional habilitado, odontólogo e também hipnólogo. A sessão foi realizada na noite de 28 de março entre 2lh30 e 22h30, em local diferente, coordenada novamente por mim e acompanhada por várias pessoas. Nessa segunda oportunidade o estudante foi induzido a vivenciar tudo o que se passou.

Reações de Pavor e Prazer

Essa segunda sessão confirmou a primeira, isto é, os depoimentos obtidos em uma e outra coincidiram de forma generalizada não deixando duvidas quanto à autenticidade do fato ufológico. Eis um pequeno resumo das principais perguntas e respostas, nas quais o rapaz exterioriza as suas reações:

Jose Inácio, procura lembrar… naquela noite, quando estavas na frente da casa do teu pai, o que aconteceu contigo?

Vi uma luz…

E, depois, o que houve?

Um raio sobre a minha mente, mostrando um filme… eu vejo… guerra ,… um fino raio em direção do objeto… estou com o corpo todo adormecido … ai… ai… meu corpo está duro ai… ai… não posso me mexer… minha cabeça está doendo… ai… ai…estão me conduzindo em direção à luz… meu corpo está duro… agora estou caminhando em direção ao campo… meu corpo dói… ai… ai…

Que mais aconteceu, então?

Eu vejo dois vultos… no campo estão me agarrando … ai… ai … não posso me mexer… eles botaram as mãos na minha cabeça…fiquei todo duro e todo torto…aquela luz…entrei na luz… estou subindo… estou subindo… eu subi… ai…ai… eu vejo uma luz circular lá dentro… dois vultos escuros… eles têm uma fisionomia de gente…ai…ai…não!…não!…ai… .

Eles falam contigo?

Não… telepaticamente só… minha cabeça está doendo… ai… ai…

Telepaticamente, o que disseram?

Que eu ficasse tranquilo…mas eu estou com medo…ai…ai… que é apenas uma experiência… uma das muitas experiências…que eles já fizeram…tem uma mulher… ai… ai… uma mulher bonita… uma mulher bonita… ela esta sem roupa…ai…ai…o vulto põe a mão na minha cabeça…eu fico tonto, mas mais consciente…vejo a mulher mais nítida…o vulto mandou eu tirar a roupa… eu tirei… estou nu… eles estão me examinando…

O que eles estão examinando em ti?

Ai…ai…os olhos…abriram a minha boca… eles pegaram um aparelho, parece um radio… pequeno… luminoso… botaram no meu peito… ai… ai…estou mais calmo… .

O que mais se passou? E a mulher… Esta se chegando para ti?

Está… ela me acariciou… Que coisa bonita…eu também a acariciei…ela está sorrindo…eu agarrei nos cabelos dela…cabelos prateados … bonitos macios…eu a beijei… ela me beijou… que corpo! meu Deus!… que coisa linda!

Escuta… O que mais se passou? Tiveste relações com ela?

Tive…ah!…ah!…

José Inácio Alvaro, indicando o local do contato.
Desenho de José Inácio, representando o objeto observado.
José Inácio representando como foi deixado no capinzal após sua abdução.
José Inácio Alvaro, indicando o local onde foi deixado após o contato.
José Inácio na porta da casa de seu pai, indicando a posição do objeto no céu, antes de sua abdução

Referências:


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