Caso Rosedale

Por: Fenomenum Comentários: 0

Caso de pouso de OVNI tripulado e com vestígios físicos posteriores, ocorrido na região de Rosedale, Alberta, Canadá, em 7 de junho de 1971.


Neste artigo:


Introdução

A província de Alberta é famosa por suas reservas de “outro negro” ainda inexploradas e pla resultante concentração de expedições geológicas em busca de novas fontes de energia. Se acreditarmos no relato de um habitante de Rosedale, parece que, agora, os maiores consórcios mundiais de energia não são os únicos a vasculharem a província à procura de formações rochosas promissoras. Alguns ocupantes de UFOs também parecem igualmente interessados na história geomorfológica de Alberta.

Na noite de 9 de junho de 1971, Mrs. ou Miss Esther Clappison, uma mulher de meia idade, testemunhou as atividades exploratórias de três seres humanóides que tinham chegado numa nave transparente e com o formato de uma caixa, a curta distância de sua casa de fazenda.

Numa entrevista radiofônica gravada com o ufólogo Willian K. Allan, anteriormente de Calgary, ela descreveu, com toda a calma, o curioso espetáculo:

“A 9 de junho, minha atenção foi atraída para uma luz que entrava pelas janelas. Não conseguia entender o que era aquilo, então dei a volta e fui para a frente da casa, onde há uma varanda. Dirigi-me para ali, acompanhada pelo meu velho cão amarelo, de nome George. Quando cheguei lá fiquei surpresa ao ver um objeto de forma retangular, iluminado, pousado no solo, no cruzamento de duas estradas”.

Uma das extremidades da nave parecia ter sido aberta, revelando um interior iluminado por uma luz difusa, opaca e branca. Mrs. Clappison mal teve tempo de se recobrar do choque, quando viu duas figuras de aspecto humano deslocando-se dentro do aparelho. À medida que seus olhos foram-se acostumando com a escuridão, seus temores foram confirmados: embora as figuras lembrassem os seres humanos, pareciam, inequivocamente, alienígenas.

A seguir, se deu conta da presença de uma terceira pessoa, fora da nave, no lado oposto da estrada, numa posição agachada. De onde se encontrava, os seres davam a impressão de estarem usando uniformes aderentes de um verde pardacento semelhantes às roupas dos mergulhadores. Não pôde distinguir as feições dos três humanóides de vez que estavam com as cabeças cobertas de um tecido transparente. Sua atenção foi atraída sobretudo para as mãos das criaturas:

“Pareciam-se com luvas de boxe: não exatamente como as luvas para esquiar, o senhor entende, tinham apenas polegares muito salientes terminando em pontas. Aí está porque encontrava tanta dificuldade para apanhar as rochas”.

Naquele momento, ela recordou-se de um recente programa radiofônico de Willian K. Allan, transmitido pela CFCN-AM, uma emissora de Calgary, no qual os ouvintes eram orientados pelo ufólogo no sentido de que, ao avistarem um UFO, procurassem localizar o painel de instrumentos.

“Nesta altura, o humanóide já tinha percebido que havia alguém ali (eu) e encobriu-o (o painel de instrumentos) com o seu corpo e braço. Ele ficou olhando para trás o tempo todo a fim de certificar-se de qe seu braço estava escondendo o que havia na frente da nave

O painel ocupava toda a parte dianteira da nave e tinha cerca de quinze polegadas de largura para baixo, e na sua porção inferior, parecia haver alguns pontos mais escuros”.

Mrs. Clappison, muito amedrontada e sem ousar aproximar-se mais, permaneceu a uma distância segura do aparelho enquanto observava cada movimento do visitante. Então, o ser que estava distante do painel fez um sinal para o companheiro que com ele tinha ficado na nave que, por sua vez, acenou para o colega que se encontrava do lado de fora.

Ilustração referente ao caso, presente no livro UFO – Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk.

 

“O homem que tinha saído do aparelho estava, é claro, recolhendo amostras. Creio que se tratavam de rochas, não de poeira, pois estava apanhando algo mais e não raspando o solo. Depois de um instante, tentei aproximar-me um pouco mais para poder observar melhor, mas o velho cão não deixou que eu o fizesse. Ele estava morto de medo e puxou-me para trás. Foi um puxão daqueles. Bom, então voltei para dentro do de casa para chamar meu irmão. Depois olhei através da janela para ver o objeto novamente e o que aqueles seres estava fazendo, mas lá já não havia mais nem sequer uma luz. Quando voltei ao local acompanhada por meu irmão nada mais havia por lá e, palavra de honra, eu não tinha bebido. Não sou mulher dada à bebida”.

 

Na manhã seguinte, os Clappisons examinaram a área e descobriram uma marca de queimado na beira da estrada, no local onde o aparelho tinha estado, na véspera à noite. A marca retangular, com vinte pés de comprimento e cinco de largura, parecia coincidir com as dimensões da nave calculadas por Mrs. Clappison. Um exame minucioso da marca chamuscada revelou que a vegetação queimada tinha ficado exposta a alguma forma de intensa radiação de calor. Quatro meses mais tarde, quando Willian K. Allan visitou o local, a marca negra ainda continuava perfeitamente visível.

Julgando pelas queimaduras profundas que tinham destruído a resistente erva daninha do deserto, ficou patente que nenhum artefato de origem terrestre poderia ter produzido uma marca de queimado tão uniforme e tão perfeitamente geométrica.

Retrato dos tripulantes observados no caso Rosedale, disponíveis no Boletin Flying Saucer Review.

 

Entrevista concedida por Miss Clppinson ao pesquisador W. K. Allan:

Miss Clappison: “Tentei me aproximar e dar uma boa olhada, mas o cachorro velho não deixou. O cachorro apenas me puxou de volta“.

Allan: “Ele latiu?

Miss Clappison: “Não, ele não fez isso, ele estava morrendo de medo e não queria que eu fosse embora”.

Allan: “Ele parecia estar tremendo?

Miss Clappison: “Sim, e encolhido.

Allan: “Encolheu-se e ele puxou você de volta.

Miss Clappison: “Me puxou de volta e isso foi um grande puxou, tenho que admitir. Bem, eu entrei, mas para ser honesta e franca, nesta fase do jogo eu não estava muito preocupada em chegar muito mais perto daquela coisa e entrei para atrair a atenção do meu irmão. Então eu olhei pela janela para ver se estava lá e o que eles estavam fazendo, mas não havia luz. Voltei (para fora) e descobri que não havia nada lá, então me ajude, eu não tinha bebido e não sou uma mulher que bebe”.

Allan: “Bem, agora, sobre o tamanho. Seu irmão Bill apenas segurou uma ponta da fita e medimos onde a vegetação estava toda queimada. Eu gostaria apenas de sua estimativa“.

Miss Clappison: “ Isso é o que eu pensaria… Daquele lado da sala até o aquecedor, ou até o outro lado do aquecedor.”

Allan: “Você quer estimar o que você chamaria isso?

Miss Clappison: “Bem, eu estava tentando descobrir – pelo meu bastão de salgueiro de diamante, era um comprimento e dois terços de um comprimento; provavelmente dez a treze pés.”

Allan: “Bem, agora, a área queimada, na verdade, de um extremo ao outro, tinha pouco mais de 20 pés.

(A discrepância pode ser devido ao deslocamento da nave para queimar uma área maior, ou sua estimativa pode ter sido da abertura iluminada em vez da dimensão externa da nave.)

Miss Clappison: “É isso mesmo!

Allan: “Então pode ter pairado um pouco. Você pode definitivamente ver, neste final de outubro, que a grama ainda está meio preta, bem enegrecida e não cresceu.

Miss Clappison: “Sim, e aquela erva daninha que nada pode destruir.

Allan: “Aquela grande erva daninha ainda tem um pouco de verde, mas todo o resto é preto.”

Miss Clappison: “E você notou do outro lado da estrada que não havia muito.”

Allan: “Isso é verdade. Agora, de que cor era a luz?

Miss Clappison: “A luz daquele (objeto) era exatamente assim.” (Ela apontou para uma lâmpada acesa com abajur opaco.)

Allan: “Branco.”

Miss Clappison: “Sim. Não havia nada lá, nada estava acontecendo, não havia som.”

Allan: “Você poderia ver o lado de fora do navio ao luar?

Miss Clappison: “Não, eu vi, como você chamaria, o painel, e é isso que eu quero falar em um minuto“.

Allan: “Qual era o tamanho da janela através da qual você podia ver?

Miss Clappison: “Bem, toda a parte de trás estava para fora, não havia nada, eles devem ter puxado algo para cima quando a fecharam novamente, toda a parte de trás estava absolutamente aberta“.

Allan: “Fale-me sobre esses humanóides, aquele que estava pegando, você poderia estimar a altura dele?

Miss Clappison: “Bem, nenhum deles teria mais de um metro e meio.

Allan: “Eles estavam do outro lado da estrada. Você conseguiu ver algo peculiar sobre o vestido deles àquela distância?

Miss Clappison: “Seus rostos estavam obviamente cobertos, havia algo no capuz que eles podiam ver através, e saiu naturalmente apenas – você poderia dizer que estava lá e era isso, mas suas mãos eram as coisas que me pegou. Eles eram como luvas, não exatamente como uma luva skidoo, mas você sabe, apenas os polegares, polegares muito proeminentes entrando em pontas, mas percebi que era por isso que ele estava tendo dificuldade em pegar as pedras. As mãos eram muito óbvias e os pulsos eram muito óbvios.”

Allan: “Qual era a cor deles?“.

Miss Clappison: “Verde oliva, verde oliva a verde monótono, definitivamente, muito definitivamente verde.”

Allan: “‘E isso foi visto à luz do próprio navio?”

Miss Clappison: “Pela luz do navio. Sim, todo o lugar estava iluminado, mas é claro que eu só olhava para o navio, tentando entender os detalhes.

Allan: “‘Este painel de instrumentos que ele parecia estar protegendo?”

Miss Clappison: “Ele atravessava a coisa e era mais ou menos assim – 15 polegadas e direto para baixo, mas parecia haver formas mais escuras na parte inferior.

 

 

Referências:


  • BONDARCHUK, Yurko. UFO – Observações, Aterrissagens e Sequestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.
  • Boletim Flying Saucer Rewiew. Case Histories. Suplement 16 – Agosto de 1973. Página 8-9.
  • ALLAN, W. K. Flying Saucer Review – Case Histories – nº 10. Pg. 1-3. Junho de 1972

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

5 × quatro =