Caso Stephen Michalak

Por: Jackson Camargo Comentários: Um comentário

Impressionante caso de aproximação da testemunha à um disco voador. Tal imprudência resultou em graves ferimentos na testemunha.

Neste artigo:

Por Jackson Luiz Camargo – ufojack@yahoo.com

Introdução

Em 20 de maio de 1967, Stephen Michalak, mecânico e geólogo amador, resolveu ir até Falcon Lake, na área de Whiteshell Provincial Park realizar pesquisas geológicas. Outros geólogos haviam achado naquele local elementos que poderiam indicar a presença de prata no local. Ele saiu do pequeno hotel em que estava hospedado por volta das 5:30 da manhã e seguiu para a região. Por volta das 9 horas da manhã ele encontrou cristais em um córrego. Cerca de duas horas mais tarde ele parou para almoçar, voltando ao trabalho logo depois. Logo ele ouviu um estranho ruído. Iniciava-se aí um dos mais importantes casos ufológicos ocorridos no Canadá. Como resultado, Michalak sofreu sérios ferimentos ao aproximar-se de um disco voador pousado. Confira os detalhes deste impressionate fato ufológico.

O Fato

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Tal ditado tem especial força quando se trata do fenômeno UFO, onde milhares de casos ocorrem todos os dias, mas nem todos apoiados em evidências substanciais confirmando o fato. O Caso Stephen Michalak foge à regra, pois o grau de evidenciação apresentado supera a maioria dos casos tradicionais.

O caso ocorreu em 20 de maio de 1967, um sábado, na região de Falcon Lake, em Manituba, Canadá e envolveu o mecânico e geólogo amador Stephen Michalak. Ele encontrava-se em Whiteshell Provincial Park realizando algumas pesquisas geológicas, pois outros geólogos haviam encontrado elementos que indicavam a presença de prata no solo da região. Ele hospedou-se em um pequeno hotel, na rodovia Transcanadense, de onde saiu por volta das 5:30 da manhã, para iniciar seus trabalhos. Ele dirigiu-se ao norte e penetrou em uma região de floresta fechada, em busca de minerais.

Mapa da região de Falcon Lake, onde o caso ocorreu.

 

 

Naquele dia, a sua primeira grande descoberta ocorreu por volta das 9 horas da manhã, quando ele encontrou cristais em um pequeno riacho. Aproximadamente duas horas mais tarde, ele parou para comer, voltando ao trabalho logo depois. Enquanto ele examinava um veio de quartzo, ele ouviu, repentinamente, o grasnar de gansos e em seguida um estranho ruído. Ao olhar para cima ele observou dois objetos brilhantes, de coloração avermelhada.

“Dois objetos com o formato de charuto e com calombos pareciam estar descendo a meio caminho do céu, brilhando com uma forte luminescência vermelha. À medida que estes objetos se aproximavam do solo, adquiriam uma forma mais ovalada.”

Um deles objetos permaneceu parado no ar, enquanto o outro aterrissou sobre uma rocha apenas 20 metros de distância. Quando o primeiro aparelho aterrissou, o segundo seguiu para oeste, desaparecendo entre as nuvens.

“Não posso descrever nem calcular a velocidade da ascensão, porque jamais vi nada no mundo que se movimentasse com tamanha rapidez… Sem emitir um único som.”

 

 

Stephen Michalak depara-se com dois UFOs em um campo próximo à Falcon Lake.

 

 

Da parte de baixo do objeto aterrissado saíram alguns raios luminosos de coloração arroxeada e um estranho odor de enxofre. Michalak calculou que o objeto media 12 metros de largura e 4 metros de altura, apresentando o formato de uma tigela com uma pequena abóboda no alto. Ouvia-se também um zumbido, semelhante ao de um motor elétrico e outro semelhante do ar, quando é aspirado.

 

Representação de um dos objetos observados por Michalak.

 

 

Tal objeto permaneceu imóvel por vários minutos, até que uma porta lateral se abriu. Curioso, Michalak se aproximou para tentar observar seu interior, que era muito luminoso. Enquanto aproximava-se, o objeto aumentava a intensidade de suas luzes, chegando a ofuscar a testemunha, em alguns momentos.

“Eu não vi nenhuma figura; tudo que eu podia ouvir eram vozes que eram distorcidas pelo zumbido e assobio que a nave fazia. Elas pareciam vozes humanas, embora um tanto abafadas pelo som do motor e da corrente de ar que continuava escapando de algum ponto no interior do aparelho. Consegui distinguir vozes distintas, uma mais aguda que a outra.”

Desenho final do objeto observado por Michalak.

 

 

Representação do momento em que Michalak espiona o interior do objeto por meio de uma escotilha aberta.

 

Pela escotilha aberta na fuselagem, o geólogo observou um brilho arroxeado. Em um canto havia um painel com várias luzes piscantes e o som de ruídos e vozes, embora ele não tenha avistado qualquer tripulante. Intrigado, ele acreditou que tratava-se de um aparelho secreto dos Estados Unidos e assim tentou chamar os possíveis tripulantes em várias línguas que conhecia, oferecendo ajuda, mas sem resultado. Sem respostas resolveu esperar para ver se alguém apareceria.

“Colocando lentes verdes sobre meus óculos de proteção, enfiei a cabeça pela abertura a dentro. O interior era um emaranhado de luzes. Raios diretos percorriam uma trajetória horizontal e diagonal e uma série de luzes intermitentes deu-me a impressão de estar funcionando de um modo estranho, sem obdecer a uma sequencia ou ordem especial. Observei a espessura das paredes do aparelho. Deviam ter cerca de vinte polegadas (50 cm) na seção transversal.”

Estranhando a situação Michalak resolveu afastar-se do objeto. Enquanto recuava, a porta se fechou e em seguida surgiu, na parte externa do objeto, três painéis sugiram isolando a escotilha. Diante disso, ele resolveu aproximar-se novamente do aparelho, observando melhor sua aparência externa. Ela assemelhava-se à um vidro colorido muito polido e ele resolveu tocá-lo. Ao fazer isso ele percebeu, que era quente e surpreso viu sua luva derreter. De repente, a estranha tigela polida inclinou-se, soltando um jato de ar quente a partir de uma estrutura, semelhante à uma caixa, cheia de furos. Imediatamente a roupa de Michalak começou a incendiar-se e ele sentiu dores muito fortes em seu abdômem, deixando-o em pânico. Ele arrancou sua camisa e tentou se afastar do estranho objeto. Ao olhar para trás ele viu que o artefato decolou e afastou-se em direção à oeste. Ele começou a juntar seus pertences para voltar para o hotel e antes de partir resolver analisar o local de pouso do aparelho.

“Quando me aproximei do local, senti enjoo e minha cabeça começou a doer. O local onde a nave tinha pousado dava a impressão de ter sido varrido com uma vassoura. Sobre a rocha não havia detritos de qualquer espécie. Nenhum galho, nenhum pedacinho de pedra, nada. Estava tudo empilhado num anel com seis polegadas de altura e cerca de quinze pés de diâmetro. (15 centímetros de altura e 4,572 metros de diâmetro)”

Nos minutos seguintes, as dores na cabeça aumentavam e ele começou a suar frio. Ele vomitou várias vezes e sua visão ficou embaçada. Sua cabeça latejava e ele deixou o local com dificuldades e seguiu para o hotel. Ele percebeu que nele havia ficado impregnado o odor de motor elétrico queimado e enxofre, que emanavam do objeto. Ele aguardou por várias horas pelo ônibus que o levaria de volta à Winipeg. De volta à cidade, Michalak não sentia melhora e seu filho, Mark Michalak, resolveu interná-lo no Misericordia General Hospital.

Local onde o caso ocorreu.

 

 

Diante dos sintomas apresentados pelo geólogo, os médicos não conseguiram dar um diagnóstico preciso. A única coisa que conseguiram foi aliviar as dores geradas por queimadura em seu abdômem. A dor de cabeça persistiu até o dia seguinte e a marca de queimadura semelhante à de uma grelha permaneceu visível até sua morte, em 1999. Nos dias seguintes ao evento, outros sintomas apareceram. Ele perdeu o apetite e nos dias seguintes perdeu quase 10 quilos. Os exames médicos realizados indicaram que a contagem de linfócitos no sangue caiu dos 25% habituais para 16% e só voltou ao normal quatro semanas após o fato ocorrido em Falcon Lake. A baixa de linfócitos pode ser diminuida em casos de exposição à radiação, porém, exames realizados no departamento de radioterapia do Hospital Geral de Winipeg e no Centro Nacional de Pesquisa Atômica, em Pinawa, Manituba, não indicaram exposição à doses excessivas de radiação.

O Caso Stephen Michalak foi o caso ufológico mais amplamente noticiado no Canadá, deixando peritos, inclusive investigadores da Real Polícia Montada Canadense desnorteados. Além da BBC, a revista Life e a Canadian Broadcasting Corporation fizeram amplas coberturas do caso. Isso levou à uma enxurrada de relatos de avistamento de UFOs na região de Manituba. Em um período entre duas semanas antes e duas semanas após o encontro de Stephen Michalak, foram reportadas 20 aparições de UFOs naquela região, sendo a mais importante delas o relato de dois garotos, que observaram um UFO em Falcon Lake no mesmo dia em que o geólogo foi ferido.

As Consequencias

O contato próximo com o misterioso objeto em forma de tigela produziu efeitos nocivos imediatos à Stephen Michalak. Os primeiros efeitos surgiram quando o objeto ainda se encontrava pousado, no momento em que uma caixa com vários furos surgiu na parte externa do objeto. Destes furos saíram jatos de gás quente que incendiou sua camisa e produziram queimaduras na testemunha.

Poucos minutos depois, o geólogo aproximou-se do local onde antes estava pousado o objeto. Ali sentiu fortes dores de cabeça, sudorese e ele vomitou várias vezes. Além disso, sua visão ficou embaçada, o que produziu certa dificuldade em sua saída da região onde o contato ocorreu.

De volta à cidade, Michalak não sentia melhora e seu filho, Mark Michalak, resolveu interná-lo no Misericordia General Hospital. Ao ser questionado pelo médico sobre o que havia acontecido, ele disse que foi o exaustor de um jato que o atingiu. Diante dos sintomas apresentados pelo geólogo, os médicos não conseguiram dar um diagnóstico preciso. A única coisa que conseguiram foi aliviar as dores geradas pela queimadura em seu abdômem. No momento do exame, o médico não sabia das circunstâncias exatas que cercavam as queimaduras do Sr. Michalak.

No exame físico, o fisiologista encontrou uma área de queimaduras de primeiro grau na parte superior do abdômen, cobrindo uma área de 20 cm e consistindo em várias queimaduras arredondadas e irregulares do tamanho de uma moeda. Estes feridas apresentavam cor vermelha opaca. Além disso, o pêlo sobre a parte inferior do tórax foi chamuscado, assim como o cabelo na testa. Ele apresentava uma leve vermelhidão na face e na têmpora direita.

Segundo o Dr. Connoly, do CFB Winnipeg Base Surgeon, as queimaduras foram tratadas mas não responderam adequadamente ao tratamento e acabaram piorando.

Nos dias seguintes ao evento, outros sintomas apareceram. Ele perdeu o apetite e nos dias seguintes perdeu quase 10 quilos. Os exames médicos realizados indicaram que a contagem de linfócitos no sangue caiu dos 25% habituais para 16% e só voltou ao normal quatro semanas após o fato ocorrido em Falcon Lake. A baixa de linfócitos pode ser diminuída em casos de exposição à radiação, porém, exames realizados no departamento de radioterapia do Hospital Geral de Winipeg e no Centro Nacional de Pesquisa Atômica, em Pinawa, Manituba, não indicaram exposição à doses excessivas de radiação.

O caso parecia encerrado, pelo menos para Michalak, mas em 1º de junho, surgiu uma erupção na parede torácica de Michalak que levou 3 semanas para ser curada. Os documentos oficiais do Governo Canadense referente ao caso contém um relatório do Doutor H. R, Otaway, que foi um dos médicos que o atenderam. No seu relatório ele declara:

Michalak sofreu queimaduras de primeiro grau na parede abdominal superior em 21 de maio de 1967, perto do lago Falcon, Manitoba. Ele afirma que foi devido a uma explosão de ar comprimido quente de um OVNI que pousou perto dele nos arbustos. Ele foi tratado no Hospital da Misericórdia e eu o vi no dia seguinte. Naquela época, ele se sentia fraco, nauseado, não conseguia comer, tinha dor de cabeça e a testa parecia úmida. Ele parecia muito deprimido, “confuso”, apático, mas racional e coerente. A camiseta que ele usava mostrava buracos queimados com bordas brancas ou chamuscadas. O exame geral foi negativo. O departamento de medicina nuclear do Hospital Geral de Winnipeg (Dr. Helmuth) verificou sua queimadura, roupas e sangue em busca de radioatividade e aparentemente nenhum foi encontrado. Nos dias que se seguiram, ele permaneceu anoréxico, nauseado e perdeu cerca de 10 quilos de peso. Gradualmente, seu espírito e apetite melhoraram e sua queimadura desapareceu. Um hemograma completo foi realizado em 24 de maio e repetido em 30 de maio. Eram normais, exceto por uma taxa de 22 mm / h (caindo para 9) e que na taxa de linfócitos de 21% para 16%. Em 1 º de junho ele desenvolveu uma erupção na parede torácica – inicialmente uma urticária natural. Isso se estabeleceu em cerca de 3 semanas. Em 15 de setembro, ele veio ao meu consultório com uma urticária generalizada com eritema, erupções, fraqueza, tontura e aperto na garganta – de meia hora de duração. Recebeu adrenalina e foi enviado ao Hospital da Misericórdia para observação. A urticária retrocedeu naquela noite e ele foi mandado para casa no dia seguinte. Não foi sentido que isso tivesse algo a ver com a queimadura inicial.

 

Em 21 de setembro daquele mesmo ano ocorreram novos efeitos fisiológicos associados ao evento de Falcon Lake. Em seu rosto surgiu um exantema (irritações e erupções cutâneas) bastante doloroso que rapidamente se espalhou por seu corpo. No local de sua queimadura surgiram manchas avermelhadas e grande tamanho. Com o crescimento das áreas afetadas o corpo de Michalak começou a inchar rapidamente e ocorreram desmaios. Novamente ele foi internado no Misericordia General Hospital onde os médicos diagnosticaram alergia. Ele não concordou com o diagnóstico médico e associou o problema com o avistamento ocorrido em maio. Esse ciclo de sintomas envolvendo exantemas, náuseas e desmaios apareceu de três em três meses nos quatorze meses seguintes. Vinte e sete especialistas analisaram Michalak e nenhum deles conseguiu tratar ou amenizar tais efeitos.

Em agosto de 1968, Michalak procurou a ajuda dos especialistas da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Embora os diagnósticos da clínica permaneçam confidenciais, várias publicações ufológicas da época noticiaram que uma impureza química foi detectada no sangue do geólogo. Seja qual for a descoberta realizada pelos médicos da clínica, o problema de saúde foi tratado e desapareceu repentinamente.

Entrevista com Stephen Michalak

Esta entrevista com Stephen Michalak ocorreu em 24 de maio de 1967, poucos dias após o incidente. Foi concedida ao investigador C. J. Davies, do Regimento de Polícia Montada do Canadá.

DAVIS: Steve, conte-nos o que você fez na sexta-feira antes da viagem a Falcon Beach no sábado.
MICHALAK: Bem, de manhã fui trabalhar na Inland Cement Company e às 3:30 dei um soco porque já estava me preparando desde o ano passado para continuar meus estudos geológicos do terreno. Estou procurando por locais especiais que absorvam meu interesse.

DAVIS: Isso é na área de Falcon Beach?
MICHALAK: Sim, é isso.

DAVIS: O que você faz com a Inland Cement?
MICHALAK: Eu trabalho como mecânico industrial.

DAVIS: Há quanto tempo você está com eles Steve?
MICHALAK: Estou com eles há 6 ou 7 anos.

DAVIS: Você nasceu no Canadá?
MICHALAK: Não, eu vim para o Canadá em 1949, depois de dar baixar das tropas de ocupação do exército dos Estados Unidos.

DAVIS: Onde você nasceu, Steve?
MICHALAK: Eu nasci na Polônia.

DAVIS: Você estuda geologia há algum tempo e faz prospecção como hobby?
MICHALAK: Sim, eu fui para Saskatchewan e para a escola de prospecção em La Ronge e comecei um estudo por conta própria e continuo. Eu gosto disso, da terra e do solo e continuo com isso.

DAVIS: Ok, agora você saiu do trabalho na sexta-feira à tarde e o objetivo era pegar o ônibus até Falcon Beach.
MICHALAK: Sim.

DAVIS: E então me diga exatamente o que aconteceu depois que você saiu do trabalho na sexta-feira, depois que deixou o seu emprego na Inland Cement.
MICHALAK: Bem, cheguei em casa para me arrumar, minha esposa fez o meu almoço, meu filho me levou até o ônibus.

DAVIS: Sua esposa fez um almoço para você comer no dia seguinte ou naquela noite ou para quê?
MICHALAK: Bem, ela fez o almoço para o dia seguinte. Não havia nada para estragar.

DAVIS: O que ela fez para você?
MICHALAK: Peguei um pouco de linguiça, queijo e algumas maçãs, alguns pães, algumas laranjas.

DAVIS:Você tinha alguma coisa que precisava ser cozida para a qual você precisava de um fogo?
MICHALAK: Não. Veja, eu estava indo apenas por um dia.

DAVIS: Que outro equipamento, ou que outros artigos você levou além do almoço?
MICHALAK: Levei comigo além do almoço, um ímã, tijolos de porcelana crua para verificação?, um machado, martelo.

DAVIS: O que são?
MICHALAK: Porcelana crua, porcelana polida crua para verificar a formação de listras e cores. Eu tinha isso e peguei um ímã, bússola, tirei luvas, óculos, machadinha, martelo, livros e minhas anotações.

DAVIS: Entendo, as mesmas coisas que qualquer pessoa em prospecção levaria.
MICHALAK: Sim, normal para uma verificação simples de prospecção.

DAVIS: E é tudo, não é?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: E as roupas que você tinha com você?
MICHALAK: E as roupas que eu vestia.

 

Croqui feito pro Stephen Michalak representando o objeto observado.

 

DAVIS: Agora, como você chegou ao ônibus?
MICHALAK: Meu filho me levou até o ônibus, eram 19:15, eu acho que de Winnipeg e cheguei por volta das 21:30, 22:00. 21:30 eu penso que foi em Falcon Beach, algo assim.

DAVIS: E então o que você fez?
MICHALAK: Então eu entrei no quarto, eu tinha o quarto 13, eu acho.

DAVIS: Isso é no motel na estrada, não é?
MICHALAK: Sim, aquele motel.

DAVIS: E o que você fez depois do check-in?
MICHALAK: Após o check-in, estudei meus livros por uma hora, uma hora e meia, depois fui tomar um café.

DAVIS: Na cafeteria do motel?
MICHALAK: Sim, no motel, e conversei com um cavalheiro por pouco tempo. Perguntei-lhe se ele tem visto ultimamente algum geólogo trabalhando por aqui. Bem, ele diz que sempre o fazem e foram poucas as palavras.

DAVIS: Você sabe se esse era o homem do motel? Ou foi um visitante?
MICHALAK: Bem, ele estava atrás do balcão, então ele deve ser o homem do motel.

DAVIS: Entendo, e depois disso?
MICHALAK: Depois disso, fui para a cama.

DAVIS: A que horas você teria ido para a cama?
MICHALAK: Bem, eu ainda verifiquei meu equipamento que tinha e depois fui para a cama.

DAVIS: Você fez algo para beber durante a noite?
MICHALAK: Não, não, eu não fiz.

DAVIS: Sem bebidas alcoólicas?
MICHALAK: Sem.

DAVIS: Tudo bem, a que horas você acha que chegaria na cama?
MICHALAK: Eu fui para a cama, eram cerca de 22:30, algo assim.

DAVIS: Entendo. Você acordou sozinho na manhã seguinte ou eles ligaram para você ou o quê?
MICHALAK: Eu me levanto sozinho. Eram exatamente 5:30 quando me levantei.

DAVIS: E o que você fez a partir desse ponto?
MICHALAK: Bem, eu comi no quarto de hotel.

DAVIS: Que você comprou com você?
MICHALAK: Sim. Então eu saí do hotel. Deixei a chave em cima da mesa e fui para a relva.

DAVIS: Onde você foi do hotel. Você caminhou pela estrada ou foi direto pelo mato?
MICHALAK: Não, eu ando e o mais longe que vou é até o estande onde eles estão checando carros e depois viro para o norte.

DAVIS: Norte da rodovia?
MICHALAK: Sim, fora da estrada.

DAVIS: Tudo bem, conte-nos o que aconteceu. Nada aconteceu, e entrou no caminho, não é?
MICHALAK: Nada aconteceu. Eu verifiquei algumas veias de quartzo lá que vi e fiz uma pequena abertura de musgo e assim por diante.

DAVIS: A área é familiar para você Steve, você já esteve lá antes?
MICHALAK: Eu estive no ano passado em um lugar um pouco diferente, na mesma área. Sim, na mesma área geral. Eu estive no ano passado lá.

DAVIS: Mas não desde o ano passado, esta é a sua primeira vez lá em baixo este ano?
MICHALAK: Sim, porque o tempo não estava bom. O tempo não estava bom, então agora com o tempo bom pensei em ir verificar. Eu vou ficar lá. Eu posso mostrar meu livro, meu livro geológico, a geologia de Manitoba, exatamente para onde eu estava indo. Este é o que eu peguei, só posso lhe mostrar por seu próprio conhecimento, para onde estou indo.

DAVIS: Ok, tudo bem. Agora, depois que você começou, você continuou indo para o lugar que tinha em mente, não é?
MICHALAK: Eu nem perdi tempo e logo cheguei ao local em que estava indo.

Local de pouso do UFO em Falcon Lake.

 

DAVIS: Você me contou ontem sobre encontrar uma família de gansos lá. Exatamente o que aconteceu?

MICHALAK: Bem, quando eles te vêem primeiro, começam a fazer barulho. A fêmea que começa a fazer barulho. Então o macho vem também, e eles olham para você. Eles são muito desconfiados e olham para você. Mas depois que eles ficaram quietos eu encontrei algumas veias lá, veias grossas e comecei.

DAVIS: Você estava trabalhando bem perto de onde eles estavam, não é?
MICHALAK: Sim, bem, eu digo 150 – 200 pés. Existe um banco de pedra, como um pequeno (?) e despertou o meu interesse.

DAVIS: No seu caminho, você teria trabalhado ao longo do caminho, olhando pedras e assim por diante.
MICHALAK: Sim, você faz isso porque pensa no que está procurando.

DAVIS: Então você trabalhou na área onde esses gansos estavam por algum tempo, não é?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: Então, o que aconteceu depois disso?
MICHALAK: Depois disso, os gansos se acalmam. Eles se acostumam com você. Eles sempre agem assim. Bem, então começo a medir a veia que encontrei. Começo a pisar e a contar os meus passos. Meço a largura e o comprimento de acordo com as possibilidades. Eu pego com meu martelo lascador. Às 11 horas, olho para o meu relógio e almoço. Depois do almoço, volto a trabalhar. Os gansos voltam a fazer barulho. Eles estavam correndo por cima da água e vejo que a mãe ganso estava fazendo um barulho tremendo lá. Eu estava curvado ou ajoelhado no chão, levanto a cabeça e olho para o pântano onde estavam os gansos, e percebo que uma luz vem dali.

DAVIS: No céu?
MICHALAK: Sim, mas no momento em que me vejo, um seguia depois do outro, havia dois. A forma é como o esboço que fiz, exatamente como o que estava no ar. Você não pode ver as linhas porque elas se encaixam na posição e nas cores, no céu azul e na mistura com o vermelho. Então eles se viram e desligam.

DAVIS: Desligam?
MICHALAK: Não fez nenhum barulho.

DAVIS: Enquanto viajavam pelo ar, não faziam barulho?
MICHALAK: Sem barulho. Ele aterrissou e o outro fica cerca de 10 a 12 pés acima do solo.

DAVIS: Estava fazendo barulho?
MICHALAK: Sem barulho.

DAVIS: De que direção essas coisas vieram?
MICHALAK: Eles vêm exatamente, estimo, 255 graus sul, suldoeste.

DAVIS: Para onde você estava?
MICHALAK: Isso mesmo. Então eu peguei meu mapa, no momento em que ele decolou, no fim, quando o último decolou, então eu vejo que ele foi na mesma direção em que veio. Então posicionei o mapa imediatamente, olho no mapa, coloquei a bússola no mapa e fiz a leitura correta.

DAVIS: Declinação, entendo. Ok, como estava o tempo na época do fato Steve.
MICHALAK: O céu estava parcialmente nublado.

DAVIS: Quão altas seriam as nuvens?
MICHALAK: As nuvens estavam bem altas

DAVIS: Alguns milhares de pés, afinal?
MICHALAK: Sim, alguns milhares de pés. É difícil dizer.

DAVIS: O que você diria que era a sua visibilidade? Boa?
MICHALAK: Ah, a visibilidade foi boa.

DAVIS: Você pôde ver uma grande distância?
MICHALAK: Ah, sim, você pode ver ao longo do caminho

DAVIS: Estava ventando?
MICHALAK: Não. Não muito.

DAVIS: Havia algum sinal de tempestades elétricas na área?
MICHALAK: Não.

DAVIS: Um raio ou algo assim?
MICHALAK: Não.

DAVIS: Choveu?
MICHALAK: Choveu cerca de três ou quatro horas depois.

DAVIS: Mas antes, nenhuma indicação de chuva?
MICHALAK: Não, nenhuma chuva.

DAVIS: Agora, e sua visão, Steve?
MICHALAK: Minha visão, é muito boa.

DAVIS: É muito boa, né? Você usa óculos?
MICHALAK: Uso óculos, uso óculos para um trabalho próximo, particularmente pequeno. Eu estou usando óculos no trabalho.

DAVIS: Quando você está lascando pedras, você não usa óculos para isso?
MICHALAK: Nesse caso, eu apenas uso óculos de proteção.

DAVIS: Esses óculos que você usava, como são? Você poderia descrevê-los para mim?
MICHALAK: Eles são do tipo quadrado, de óculos quadrados que se encaixam nos seus óculos de grau. Você pode usar óculos de grau. Há uma lente clara e um número de seis coloridas.

DAVIS: Tem 6 coloridas?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: Quando você estava trabalhando quando viu pela primeira vez esta luz no céu, por quais lentes estava olhando?
MICHALAK: Através da lente transparente.

DAVIS: E a luz era bastante brilhante?
MICHALAK: Muito brilhante

DAVIS: Você teve que usar o vidro colorido para vê-lo?
MICHALAK: Não, não era tão brilhante, mas quando isso parou, a luz violeta que vinha de dentro e piscava, me ofuscou. Devo dizer que a luz de dentro era muito leve, quase branca, branca e roxa, quase como a água quente. Estava afetando meus olhos, então eu coloco os óculos escuros.

DAVIS: Tudo bem, agora voltando a essas coisas que se aproximam de você do sul, sudoeste. O que aconteceu depois que você os viu pela primeira vez?
MICHALAK: Bem, eu não estava com medo, eu sei disso, mas foi uma surpresa, isso me surpreendeu por um momento, como você sabe: “Bem, eu estou ferrado”.

DAVIS: Sim, espanto.
MICHALAK: Espanto, sim. Não sei há quanto tempo, mas acho que nunca me movi. Eu sei que não me mexi. Eu estava ajoelhado e vi a coisa e a outra decolar. Eu sei que meus olhos estavam indo de um para outro. Então, depois que o outro decolou, eu me concentrei nesse.

DAVIS: Eles se aproximaram de você e um deles pousou, não é?
MICHALAK: Sim, apenas um deles.

DAVIS: E a que distância ele aterrissou?
MICHALAK: Ele pousou cerca de 100, posso dizer cerca de 100 pés.

DAVIS: O que pode … Em que tipo de terreno ele pousou?
MICHALAK: Rocha do escudo pré-cambriano.

DAVIS: Havia árvores próximas ou grama ou algo assim, ou era apenas rocha nua?
MICHALAK: Não, é pedra nua, houve um pouco de vegetação. Era uma espécie de ponto claro. Um lugarzinho aberto, sim. Naturalmente, há um pouco na rocha, vegetação velha, folhas, você sabe, ainda molhadas.

DAVIS: E a cor, aquela que permaneceu no ar e pairava a cerca de três metros do chão, que cor seria?
MICHALAK: Aquela era da mesma cor: vermelho, cinza, vermelho e, quando desaparecia, ficava devagar, laranja, depois laranja mais brilhante e depois cinza-laranja, e se expandia, fica cinza e passava para laranja e depois desaparecia.

DAVIS: Estava girando quando pairava no chão?
MICHALAK: Você não pode ver se está girando ou não. Você pode sentir provavelmente pela intuição que está girando, mas não pode vê-lo. Não, não dá pra ver.

DAVIS: E aquele que nunca pousou permaneceu por quanto tempo, pairando acima do solo?
MICHALAK: Isso foi, bem, é difícil dizer, pouco tempo de qualquer maneira.

DAVIS: Você estimaria o tempo?
MICHALAK: Pouco tempo, dois ou três minutos. Isso foi o máximo.

DAVIS: E o que fez então?
MICHALAK: Decolou.

DAVIS: Em que direção?
MICHALAK: A mesma direção que veio originalmente.

DAVIS: Ele voou rápido quando saiu?
MICHALAK: Muito rápido.

DAVIS: Você seria capaz de estimar a velocidade?
MICHALAK: Bem, eu tenho idéias de rotações de motores, mas nada viaja tão rápido quanto isso. Nós não usamos em nossa tecnologia normal algo tão rápido quanto estava indo.

DAVIS: A altura e assim por diante?
MICHALAK: Sim, o comprimento dessa coisa tinha cerca de 35 a 40 pés de diâmetro, da região central à borda.

DAVIS: E a altura?
MICHALAK: Para a altura, eu coloquei três linhas para fazer o meu esboço, de modo que preenchesse apenas as linhas retas, como se esta altura tivesse quatro pés aproximadamente quatro pés e 2 a 3, então aproximadamente 11 pés.

DAVIS: Completamente?
MICHALAK: Completamente. Com uma cúpula no topo.

DAVIS: Agora, depois que a máquina estacionou, como ela ficou depois de estar pousada?
MICHALAK: Bem, quando a máquina estava parada. Deu para ver todas as contenções muito claras, porque não estava mais girando e, como faço o esboço aqui, parece, o que devo dizer, não parece nada.

DAVIS: Quando se estabeleceu no chão, era um vermelho brilhante, como metal quente e depois gradualmente virou … o que?
MICHALAK: Sim. Ele gradualmente se transformou na cor cinza, cinza aço, prateada.

DAVIS: Como metal esfriando?
MICHALAK: Sim, certo, cor de metal. Ele não tem o desarranjo das cores azuis como zinco ou antimônio ou qualquer outra liga. É mais para um amarelo de latão, amarelo pálido, que é semelhante ao aço inoxidável e tinha um acabamento tão suave que me surpreendeu.

DAVIS: Entendo. Eu … quanto tempo ficou lá antes de você se aproximar?
MICHALAK: Bem, muito mais do que meia hora.

DAVIS: Foram apenas os últimos minutos que você chegou lá?
MICHALAK: Foram os últimos minutos em que me aproximei e comecei a conversar com ele.

DAVIS: E ficou lá por quê?
MICHALAK: Uns bons 45 minutos. Foram uns 45 minutos.

DAVIS: Quanto tempo ficou no chão antes da abertura da escotilha?
MICHALAK: Cerca de 10, não sei dizer, oh, cerca de 10 minutos.

Desenho feito por Stephen Michalak representando o objeto observado

 

 

DAVIS: Você ouviu algum barulho da máquina quando ela estava pousando no chão?
MICHALAK: Sim, foi um barulho rodopiante, um motor pequeno funcionando, ou um som rápido, assobiando, rodopiando e então senti uma sucção de ar.

DAVIS: Como uma sucção de ar?
MICHALAK: Aspiração de ar.

DAVIS: Depois que pousou?
MICHALAK: Sim, depois que pousou.

DAVIS: E que tipo de barulho ele fazia além da sucção do ar, você podia ouvir motores funcionando lá dentro ou algo assim?
MICHALAK: Não. Não ouvi nada além disso.

DAVIS: E depois que a escotilha se abriu.
MICHALAK: A escotilha se abriu e vi uma luz.

DAVIS: Descreva esta luz para mim.
MICHALAK: A luz era uma coluna, luz brilhante. Era tão brilhante e havia muitas cores violetas, diferentes tons envolvidos, onde você vê as listras, linhas na viga e cantos arredondados em forma de coração, e você pode ver buracos como em uma foto, refletida no chão.

DAVIS: A luz violeta brilhante estava embutida no chão?
MICHALAK: Parece-me que estava vindo do topo, cerca de 45 graus, debaixo do topo da cúpula.

DAVIS: Pelo que você viu dentro da máquina, e quanto às paredes, qual seria a espessura?
MICHALAK: Tinha pelo menos 18 a 22 polegadas de espessura com as arestas internas, lembrando grelhas… de grelhas, algo como grelhas.

DAVIS: Nas paredes, as arestas nas paredes?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: As paredes tinham 20 a 22 polegadas de espessura, você sente, não é?
MICHALAK: Aproximadamente sim.

DAVIS: E então, quando você se aproximou desta máquina, o que aconteceu? Você gradualmente se aproximou e falou, não é?
MICHALAK: Quando comecei a me aproximar ouvi um barulho. Havia certamente um ser humano falando lá.

DAVIS: Homens conversando?
MICHALAK: Homens.

DAVIS: Mas uma linguagem que você não conseguia entender?
MICHALAK: Não, não. Mas a primeira idéia que me veio à mente foi americana. Então eu digo bem, se vocês são meninos ianques, saiam e não tenham medo. Eu digo que não vendo seu segredo facilmente, se você precisar de ajuda, apenas saia. Então a voz parou. Completamente.

DAVIS: Quantas vozes, alguma idéia?
MICHALAK: Bem, acho que foram talvez duas, três vezes trocando uma conversa curta. E foi isso. Eles não disseram uma palavra depois.

DAVIS: E depois que você falou com eles em inglês, o que você falou com eles?
MICHALAK: Então eu digo em alemão e italiano.

DAVIS: O que você disse em alemão?
MICHALAK: Em alemão, eu digo: “Sprechen sie Deutsch (Você fala alemão)?”

DAVIS: E em italiano?
MICHALAK: ……. (Disse várias palavras em italiano) Comprende en Francês? Não é esquisito. Então eu disse (disse várias palavras em polonês e ucraniano).

DAVIS: Isso é polonês e ucraniano, não é?
MICHALAK: Isso é polonês, ucraniano e russo.

DAVIS: Quantos idiomas diferentes você conhece Steve?
MICHALAK: Cinco, seis. Eu posso me comunicar. Eu posso me dar bem.

Local de pouso do UFO em Falcon Lake, em fotografia presente nos arquivos da Polícia Montada Canadense.

 

 

DAVIS: E depois que você falou nesses diferentes idiomas, quanto tempo levou até a escotilha começar a fechar?
MICHALAK: Acho que nem terminei minhas perguntas e a escotilha se fechou.

DAVIS: A escotilha fechou rapidamente?
MICHALAK: A escotilha se fechou rapidamente e foi a única vez que vi que ela estava fechada. Não vi como foi aberto.

DAVIS: Como você descreveria o fechamento?
MICHALAK: O fechamento foi com uma placa movendo-se horizontalmente e outra horizontalmente na direção contrária e uma terceira que foi empurrada para fora.

DAVIS: Para formar a casca externa, não é mesmo?
MICHALAK: Para formar sim a parte externa.

DAVIS: E você não conseguiu ver uma linha de junção, era uma porta muito bem ajustada quando se fechou?
MICHALAK: Eu não poderia dizer. Foi muito bem ajustado. Eu não prestei atenção no momento porque …

DAVIS: Ao se aproximar, você podia sentir o calor irradiando dele?
MICHALAK: Ah, sim, no momento em que eu pisei, não era apenas eu que podia sentir o calor. A gama de cores desse metal me diz que a coisa estava quente, então sinto que a cada passo que me aproximo, posso me sentir cada vez mais quente.

DAVIS: Depois que a porta se fechou, você ouviu os motores ligarem ou algo assim?
MICHALAK: Não, basta começou a ficar vermelho e a girar no sentido anti-horário e…

DAVIS: Começou a ficar vermelho antes de começar a girar?
MICHALAK: Aumentou o turbilhão e, quando soprou, não ouvi mais nada.

DAVIS: O calor com o qual você se queimou saiu de um tipo de grelha na lateral, não é?
MICHALAK: Sim, estava ao lado.

DAVIS: Você estava perto desta grelha?
MICHALAK: Ficava a cerca de 1 a 3 pé das aberturas, talvez mais a escotilha.

DAVIS: Onde a grelha estava? E a que distância você ficaria da grelha na lateral da máquina?
MICHALAK: Oh, daquele soprador eu digo o comprimento da minha mão.

DAVIS: Você estendeu a mão e tocou ao lado da grelha, não é?
MICHALAK: Sim, está certo.

DAVIS: E quando a máquina começou a sair do chão, foi quando você se queimou, foi?
MICHALAK: Isso mesmo, naquele exato momento.

DAVIS: E a explosão de calor envolveu você?
MICHALAK: Nesse exato momento, e atingiu minha camisa.

DAVIS: Sim.
MICHALAK: Então eu arranquei minha camisa, uma e outra e depois virei minha cabeça e ela já tinha sumido. Estava indo.

DAVIS: A uma velocidade fantástica de novo?
MICHALAK: Ah, sim. Foi muito, muito alta velocidade.

DAVIS: Você já viu aviões a jato voando, seria muito mais rápido que um avião a jato?
MICHALAK: Ah, sim. O avião a jato faz cerca de 100 vezes mais ruído do que este.

DAVIS: E sobre a velocidade?
MICHALAK: E a velocidade, você não pode comparar. Você não pode comparar a velocidade. Você pode dizer três vezes, talvez quatro vezes, talvez cinco vezes mais rápido que o jato. É muito difícil dizer.

DAVIS: E a cor dela como impressionava você?
MICHALAK: A cor estava gradualmente se tornando um vermelho real. Aumentando sistematicamente e quanto mais longe estava mudava mais para mais laranja e depois começou a desaparecer chegando às nuvens. Eu acho que chega perto das nuvens quando vejo o muito, muito, pequeno cor de laranja e é tudo o que eu vi.

DAVIS: Foi para as nuvens, para a camada de nuvens?
MICHALAK: Sim. Desapareceu. Não pude ver. Logo depois que me lembro de começar a pensar, digo que se é uma aeronave, ela vai cair aos pedaços. E não foram dois ou três minutos que passaram aeronaves. Há bastante tráfego lá, acima. Bem, não sei se algum deles indica alguma coisa, talvez não.

DAVIS: Eu queria perguntar sobre as linhas de energia. Havia linhas de energia na área
MICHALAK: Existem linhas de energia a cerca de 200 a 250 pés da rodovia nº 1 ao norte, ao norte da rodovia.

DAVIS: E a que distância você estava das linhas de energia quando viu essas coisas?
MICHALAK: Bem, pelas linhas de energia, eu estava a aproximadamente 3 km. Aproximadamente, talvez não exatamente. É realmente difícil de dizer.

DAVIS: Você tocou nesta máquina com a mão enluvada. É a luva de plástico amarelo habitual que você tem aqui, certo?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: E derreteu o plástico na luva?
MICHALAK: Bem, não derreteu completamente, começou, começou a derreter, mas eu sei que estava amolecendo imediatamente. E então eu tirei minha mão.

DAVIS: Conte-me como essa coisa saiu do chão, ela simplesmente se levantou do chão ou inclinou em uma extremidade?
MICHALAK: Ele tinha uma pequena extremidade em ângulo, porque eu sei que já estava semi exposta porque fez uma curva. Não sei porque também não sou um homem fraco e quando levantei, a camisa estava completamente arrancada. E meio que em pedaços.

DAVIS: E subiu em um ângulo?
MICHALAK: Um pouco em ângulo, mas não consigo ver o topo com cerca de um pé ou dois, é difícil dizer. Um pouco prateado no topo, eu diria, depois não mais.

DAVIS: Subiu nesse ângulo por algum tempo?
MICHALAK: Apenas continuou do jeito que estava. Do jeito que estava, simplesmente subiu. Ele se inclina um pouco e subiu.

DAVIS: Depois que você rasgou sua camisa, sua blusa, você deixou no chão, estava bem queimado?
MICHALAK: Ah, sim, eu não ligo para a minha camisa porque não havia fogo na floresta, não era perigoso. Eu não me importei.

DAVIS: E sua camiseta, você tirou e colocou e levou de volta com você.
MICHALAK: Bem, eu não pretendia, mas depois que senti dores, peguei. Eu simplesmente passei e deixei lá. Depois de distinguir o fogo, passei um tempo andando ao redor. Você sabe, fui andando e arrancando minha camisa. Eu fiquei pensando que algumas peças caiam pelas laterais, você sabe, e até mais tarde eu… Então eu esperei e olhei para aquele lugar ali e medi meus passos em comprimento aproximado. Eu imaginei as linhas como se as pudesse ver ver eles e depois procurei por fogo.

DAVIS: Você estava preocupado em iniciar um incêndio no mato.
MICHALAK: Vi um incêndio na minha vida e sei como é.

DAVIS: Você viu alguma marca no chão onde a máquina havia pousado?
MICHALAK: Nada, exceto a vegetação arrancada e um tipo de círculo de cerca de 10, oh, cerca de 10 pés.

DAVIS: Tem mais alguma coisa que você deixou lá?
MICHALAK: Eu esqueci minha fita métrica, acho que são 8 pés, cerca de 6 pés ou 8 pés, 6 pés, eu acho.

DAVIS: E sobre o serrote, você me disse algo sobre uma serrote.
MICHALAK: Esse serrote não está no lugar, mas aquele que eu encontrei antes no caminho pela vegetação.

DAVIS: Alguém deixou o serrote no mato.
MICHALAK: Sim. De alguma forma no caminho, sim, no mato. É uma serrote de mão dupla, de um lado é um serrote de esquadria, um corte transversal e do outro lado é um serrote sueco. É como nos velhos tempos, um cabo de madeira e uma lâmina reta. Então esse serrote provavelmente estaria lá novamente. Se eu perdi, se perdi um grau ou algo que podemos ..

DAVIS: Qual a distância do serrote?
MICHALAK: Esse serrote está na metade do caminho.

DAVIS: Entendo, A meio caminho da rodovia.
MICHALAK: No meio da galeria, eu coloquei a pedra, uma pedra ali.

DAVIS: Quanto tempo você ficou no local depois que a máquina saiu?
MICHALAK: Depois da máquina, fiquei no máximo 10 minutos.

DAVIS: Então você começou pela rodovia?
MICHALAK: Então eu comecei a me sentir mal, então vomitei lá.

DAVIS: Você disse que se sentiu mal, não é?
MICHALAK: Então eu em direção à estrada e digo que é a única chance que tenho.

DAVIS: Você vomitou lá? Você se sentiu doente ali, hein?
MICHALAK: Sim, sim.

DAVIS: E quanto tempo você levou para voltar para a rodovia, Steve?
MICHALAK: Oh, isso levou, eu não sei. Eu estava indo muito rápido. Eu estava indo mais rápido do que antes.

DAVIS: Você se sentiu mal logo após a máquina sair?
MICHALAK: Não foi … sim, acho que um pouco. Não muito, mas gradualmente começou a aumentar e aumentar. Comecei a vomitar, se havia mais em mim para vomitar. Antes de eu chegar na estrada, onde eu parei lá, sabe, eu estava vomitando por talvez dois minutos e depois saí. Eu estava vazio. E o cheiro de dentro do meu corpo estava vindo, cheiro de queimado, aquele cheiro dos motores, fios, cabos, queimando como um fio ou motor elétrico quando queima, o mesmo cheiro.

DAVIS: Esse é o gosto que você teve na boca?
MICHALAK: O sabor e o cheiro que eu tinha.

DAVIS: Entendo. Como você está se sentindo desde que isso aconteceu?
MICHALAK: Desde que isso aconteceu, não me sinto muito bem.

DAVIS: Você não conseguiu comer muito?
MICHALAK: Eu não comi, apenas tentei comer hoje. Eu liguei para o médico e ele ordenou que eu comesse hoje. Esta é a minha primeira torrada e um copo de leite.

DAVIS: E sua cabeça está doendo?
MICHALAK: A cabeça ainda está doendo.

DAVIS: Ainda está doendo um pouco?
MICHALAK: Ainda tem abalada hoje.

DAVIS: Você está, né?
MICHALAK: No carro.

DAVIS: Quanto peso você perdeu?
MICHALAK: Em média, perdi cerca de 5 libras por dia. Já perdi quinze libras já.

DAVIS: Este é o quarto dia desde que você teve essa experiência?
MICHALAK: Sim.

DAVIS: Steve, eu queria perguntar sobre esse cheiro. Há algum cheiro na área?
MICHALAK: Cheira como se você entrasse em uma sala grande onde não havia nada além de equipamentos elétricos funcionando e você pode sentir.

DAVIS: Sim, com todo esse equipamento elétrico funcionando.
MICHALAK: Isso mesmo.

DAVIS: Você sabe se esse cheiro permaneceu depois que a máquina saiu?
MICHALAK: Bem, eu não posso te dizer. Ainda cheira um pouco.

Stephen Michalak horas depois do seu contato, já com as marcas em seu abdomem.

 

 

Após o fato, os militares da Força Aérea Canadense e investigadores da Real Polícia Montada Canadense realizaram várias investigações na região onde o caso ocorreu. As primeiras investigações, em companhia de Stephen Michalak mostraram-se infrutíferas, pois a testemunha aparentemente não conseguia encontrar o local do fato. Com base nas informações presentes nos documentos oficiais, Stephen Michalak sabia exatamente onde o disco voador pousou, porém estava mantendo o local em segredo para não comprometer as pesquisas geológicas que havia realizado na região. Ele tinha forte interesse econômico na área, onde ele havia encontrado evidências de minerais valiosos na área.

Então, nas semanas que se seguiram, os investigadores do Governo Canadense realizaram algumas buscas por terra e por ar, com o auxílio de um helicóptero, em busca do local exato do pouso. Tal busca também foi infrutífera. Por outro lado, Stephen Michalak voltou ao local do fato em companhia do ufólogo . Barry Thompsom, da Aerial Phenomena Research Organization (APRO) e de seu sócio Gerald Hart. Eles fotografaram a área do pouso, onde percebe-se um círculo queimado de aproximadamente 4 metros e meio.

Somente em 27 de julho ele finalmente levou os investigadores do governo ao local onde o caso ocorreu. Eles mediram o local do pouso, coletaram amostras e realizaram também entrevistas com policias e comerciantes que tiveram contato com Michalak na época do caso.

Detalhe das marcas observadas no corpo de Michalak. Imagem colorizada por Bruce Oliver.

 

Entre os documentos oficiais do Governo Canadense sobre o caso, o memorando REUR 67 D 700-130 declara que amostras de Terra foram analisadas em laboratório e indicaram a presença de radiação em valores acima do normal. Isso despertou preocupações na Divisão de Proteção à Radiação do Departamento de Saúde e Bem Estar. Um especialista em radiação foi enviado à Winnipeg para avaliar a situação. A área onde o caso ocorreu foi interditada e o assunto foi tratado como confidencial.

Outro memorando, o REUR CIB 2853, declara que as amostras de solo, a fita de aço encontrada no local e as roupas queimadas de Michalak foram analisadas em um laboratório do Departamento de Defesa. Os exames indicaram que a fita de aço também apresentava radiação.

Um memorando, datado de 13 de setembro de 1967, enviado pelo Dr. Hunt para a A. K. Dasgupta, informa que a divisão de Física da Seção de Avaliação e Controle de Segurança analisou, em nome da Real Força Aérea Canadense, amostras de solo, roupas queimadas e a fita de aço, buscando vestígios de contaminação radioativa. Uma análise espectral de três gamas de raios-gama das três amostras revelou níveis de atividade de aproximadamente 0,54Ci de Ra225 ou equivalente. O memorando cita que foram feitas reuniões entre representantes da RCMP, DND, representantes federais e provinciais de saúde, para definir ações a serem tomadas frente ao caso. Como resultado disso, os investigadores visitaram o Dr. Earl Campbell, da Clínica de Cancêr de Manitoba, para verificar a localização exata do silo de armazenamento de Radium, situado em East Braintree, local próximo à Falcon Lake, onde o caso ocorreu. A intenção era determinar se os índices de radiação acima do normal no local do pouso devia-se à um suposto vazamento de material radioativo. A investigação indicou que não havia vazamento de material radioativo. Eles também visitaram a Companhia de Cimento, onde Michalak trabalhava, para determinar se a empresa manipulava algum tipo de material potencialmente radioativo, ficando descartada essa possibilidade.

Detalhe das marcas observadas no corpo de Michalak. Imagem colorizada por Bruce Oliver.

 

 

Além disso, os investigadores fizeram medições na casa de Michalak, em busca de potenciais elementos radioativos, incluindo nos locais onde as amostras coletadas na área de pouso do UFO foram colocadas após regressar de Falcon Lake. Foi detectado uma leve alteração radioativa nos sacos plásticos onde foram acondicionados amostras de solo do local de pouso e da roupa danificada de Michalak.

Em 1º de agosto de 1967, as amostras foram analisadas no Laboratório de Saneamento Ambiental do instituto Norquay. Elas foram testadas com Luz Ultravioleta, que revelou que estavam contaminadas com Radium. Análises semelhantes, realizadas na casa de Michalak deram negativo. Em seguida, as amostras seguiram para o RPD de Ottawa para novas análises.

Os relatórios do governo descrevem o ufólogo J. Barry Thompson como alguém desleixado. A APRO, por sua vez, é descrita como uma organização frouxa, formada por adolescentes. Apesar disso, os documentos reconhecem o trabalho investigativo de Thompson e descreve sua importância na investigação do caso.

Thompson levou algumas amostras de solo para o Departamento de Medicina Nuclear do Hospital Geral de Winnipeg, onde passou por uma análise espectral. Este teste foi realizado de forma não o

Marcas que ficaram no abdomem de Stephen Michalak. Imagem colorizada por Bruce Oliver.

 

 

ficial, sem autorização dos chefes do departamento, sendo realizado pelo técnico George Dyck. Um das amostras atingiu 1,4 mev. Outros dois picos menores foram detectados.

Descartando possibilidades

Ao longo da investigação, várias possibilidades foram testadas. Os agentes entrevistaram funcionários do Motel que atenderam Stephen Michalak. O gerente afirmou que atendeu o geólogo por volta das 23 horas, na noite anterior ao seu contato em Falcon Lake. Ele afirmou que Michalak bebeu três garrafas de cerveja e questionou.

Em busca de maiores informações, eles entrevistaram a camareira do hotel que declarou que ao limpar o quarto onde ele esteve hospedado não havia garrafas ou bebidas alcoolicas presentes no local.

A senhora Martin Buseck, esposa do proprietário do hotel, declarou que MICHALAK se aproximou dela no início da tarde de 20 de maio de 67, no estacionamento do hotel. Ele estava segurando o casaco fechado no peito e pediu um médico. Ele foi avisado de que não havia um disponível e não existiria até 1º de julho. Ela lhe disse para procurar a RCMP. Ele acatou a dica e procurou a polícia, reencontrando o soldado Solotki. Todas as notas de compra de bebidas na loja de bebidas do Hotel foram verificadas nas datas de 19 e 20 de maio de 19687, com resultados negativos. Os moradores locais foram investigados, mas não viram ou ouviram nada de inusitado no dia em questão.

Apesar de todos os esforços, os documentos afirmam que o caso é inconclusivo e alguns fatos não podem ser explicadas cientificamente, tais como, sua doença, dor de cabeça e perda de peso durante um período de duas semanas imediatamente após a suposta visão; uma flutuação na contagem de células sanguíneas que ocorreu ao mesmo tempo; as queimaduras no peito, abdômen e roupas, bem como o círculo na rocha onde ele alegou que o OVNI pousou.

O Caso Stephen Michalak permanece ainda como um dos mais importantes e sólidos casos ufológicos canadenses e mundiais.

 

 

 

 

 

 

A luva e camisa que Michalak usava ficaram queimadas

 

Detalhe da camisa usada por Michalak, por ocasião de seu contato.

 

Michalak em depoimento à Polícia Montada Canadense.

 

 

Reportagem de jornal da época divulgando o caso.

 

Reportagem de jornal da época divulgando o caso.

 

Michalak junto com ufólogos que investigaram o caso.

 

Fita metálica, coletada no local de pouso do UFO, ao lado de uma moeda, para comparação.

 

 

 

Referências:


Comment (1)

  • Thiago Felipe Castro Sedorko Reply

    Há uma hipotese de que essas naves usem uma tecnologia que cria um campo eletromagnetico ao redor da nave tão forte de anula a gravidade, e dependendo da velocidade do objeto, ele aparenta cores diferentes por causa da ionização do ar ao seu redor, no caso do objeto em baixa velocidade ele apresenta a cor vermelha que tem uma baixa frequencia de onda e a medida que ele acelera, consequentemente ele muda de cor para o amarelo, verde, azul e ultravioleta que são cores provenientes de frequencias de ondas cada vez mais altas, acho que quando ele atinge velocidades muito altas ele fica com aquelas cores além do ultravioleta que não são perseptíveis a visão humana

    12 de novembro de 2023 at 11:25

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