Contatos Ufológicos na Missão Apollo 13

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Fotos e documentos oficiais comprovam que nunca estivemos sós na exploração espacial.

Existe uma velha briga entre superstição e Ciência e talvez esta desastrosa missão seja um dos exemplos mais notáveis desta briga. Após a Apollo 12, já se sabia que a missão seguinte seria realizada aproximadamente cinco meses depois. E, seguindo a ordem natural, a bola da vez seria a Apollo 13.

Alguns supersticiosos temiam que algo de muito ruim pudesse ocorrer durante esta missão, devido à sua numeração oficial. Preocupados, escreveram cartas à NASA e aos jornais americanos pedindo que sua identificação fosse alterada, para afastar o azar representado pelo número treze.

A NASA, sendo uma agência científica, não deu ouvidos à estas superstições e prosseguiu normalmente com seu planejamento, mantendo sua identificação oficial. E, para desespero dos supersticiosos, ela seria lançada no dia 11 de abril de 1970, exatamente às 13 horas e 13 minutos, horário de Houston, Texas.

Cada voo espacial tripulado já lançado ao espaço tem seus mistérios e a Apollo 13 não foge à regra.

A bordo da Apollo 13, havia quatro câmeras Hasselblad 70mm, para registro das diferentes fases da missão. O acidente ocorrido durante a ida à Lua reduziu o tempo livre dos astronautas e desse modo também a quantidade de fotografias obtidas por eles.

Entre as 604 fotografias obtidas ao longo da missão, existem dez imagens, que são interessantes do ponto de vista ufológico e que estão disponíveis no acervo de imagens da Apollo 13.

A primeira delas foi obtida ainda no primeiro dia da missão, logo após a entrada na trajetória translunar, quando o voo ainda transcorria normalmente. Nesta fotografia, identificada como AS13-60-8589, observa-se uma forma prateada no espaço e uma intensa luminosidade azulada projetando-se de dois lados do objeto.

Mas, foi após o acidente que as demais imagens foram obtidas. A fotografia AS13-61-8734, por exemplo, registra um objeto luminoso azulado contra o fundo escuro do espaço, acima da superfície lunar. Este objeto é muito semelhante a outros fotografados nas missões anteriores do Programa Apollo.

Já na fotografia AS13-61-8763, pode-se observar um objeto luminoso de cor avermelhada, em forma de disco, em contraste contra o fundo escuro do espaço. Esta fotografia foi obtida várias horas depois da manobra de retorno realizada nas proximidades da Lua. Este mesmo objeto voltou a ser fotografado, horas depois, aparecendo nas fotografias AS13-61-8800 e AS13-61-8801.

Ainda nesta etapa de retorno à Terra, os astronautas obtiveram outros registros ufológicos. A fotografia AS13-61-8792, por exemplo, registra um objeto luminoso azulado, destacando-se acima da superfície lunar.

O último registro ufológico da Apollo 13 ocorreu no momento em que o Módulo de Serviço era descartado no espaço. Os astronautas fotografaram o Módulo, com o objetivo de registrar possíveis avarias, em auxílio às investigações para determinar as causas do acidente. Em duas destas fotografias observa-se um objeto luminoso, de cor amarelada e formato esférico, não muito longe do Módulo de Serviço descartado.

A análise dos arquivos com transcrições das comunicações não revelou fatos anômalos ou avistamentos ufológicos. Isso se explica pelo contexto em que os astronautas estiveram envolvidos. Todos os esforços estavam direcionados para a sobrevivência e o retorno à Terra. Sobrou pouquíssimo tempo para observação do espaço.

Apesar disso, os astronautas da Apollo 13 foram testemunhas do mesmo fenômeno de flashes visuais ocorridos nas missões anteriores, com a diferença de que estes ocorreram apenas com os olhos fechados. Além disso, a descrição do fenômeno, neste voo, foi mais detalhada, chegando a associar formas e elementos ao fenômeno visual observado. Assim, estrelas, novas, doces romanos, traços, etc., foram termos usados para descrever estas luzes. Devido às condições internas da cápsula, quase sempre com as luzes apagadas e atividades internas reduzidas, foi possível aos tripulantes e à NASA estimar a frequencia com que tais fenômenos ocorreram. Em alguns momentos, ocorriam quatro flashes por hora, enquanto outros ocorriam dois flashes por minuto.

Objeto luminoso, de cor avermelhada, fotografado pelos astronautas da Apollo 13.
Objeto luminoso, de cor azulada, fotografado pelos astronautas da Apollo 13.
Objeto luminoso, de cor azulada, fotografado pelos astronautas da Apollo 13.
Objeto em forma de disco, fotografado pelos astronautas da Apollo 13, nas proximidades da Lua.
Objeto luminoso, de cor azulada, fotografado pelos astronautas da Apollo 13.
Objeto em forma de disco, fotografado pelos astronautas da Apollo 13, nas proximidades da Lua.
Objeto em forma de disco, fotografado pelos astronautas da Apollo 13, nas proximidades da Lua.
Objeto luminoso, fotografado pelos astronautas da Apollo 13.
Astronautas da Apollo 13. James Lovell (esquerda), John Swigert (centro) e Fred Haise (direita).

 

Este estudo resultou na obra imperdível intitulada UFOs no Espaço e na Lua, de autoria de Jackson Luiz Camargo. O livro pode ser adquirido pelo Whatsapp/Telegram: (41) 98893-0383

 

Referências:


  1. CAMARGO, Jackson. Entre o Céu a Terra – Uma história de aventura, mistérios e UFOs. Curitiba: Clube de autores, 2018.
  2. CAMARGO, Jackson. UFOs no Espaço e na Lua. Curitiba: Coleção Biblioteca UFO, 2020.
  3. CAMARGO, Jackson Luiz. Intrusos na Lua. Revista UFO, Campo Grande, nº 107, p. 21-21, fevereiro 2005.
  4. Transcrição das comunicações – Jhonson Space Center

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