A Onda Ufológica de 1986

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

A revoada de UFOs na chamada Noite Oficial dos OVNIs não foi um evento isolado. O caso faz parte de uma grande onda ufológica, que atingiu praticamente todo o Brasil e que iniciou-se em 19 de março, aumentando de intensidade em maio e finalizando em agosto daquele ano. Foram várias centenas de avistamentos a partir do solo, a média e curta distância, registros por radar, pousos, fotografias e filmagens de estranhos objetos, além de contatos e abduções.


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Por Jackson Luiz Camargo – ufojack@yahoo.com

O Portal Fenomenum realizou uma compilação de casos, registrados pela imprensa, pela Força Aérea Brasileira ou registrado por centros de pesquisa ufológica, espalhados pelos diversos estados brasileiros e que foram posteriormente investigados e divulgados pelos pesquisadores. Sendo assim, para compor a linha do tempo desta onda, usou-se como fonte os documentos oficiais da Força Aérea Brasileira, já disponibilizados, jornais e revistas da época bem como estudos de vários grupos ufológicos nacionais. Para os casos citados indicaremos as referências de origem da informação.

O ano de 1986 foi muito rico em ocorrências ufológicas. De norte à sul do país, ocorreram inúmeros fatos ufológicos e milhares de pessoas foram testemunhas diretas de aparições de UFOs. Alguns casos ficaram restritos aos ambientes militares, sendo registrados apenas pelas Forças Armadas, enquanto outros foram investigados por grupos ufológicos espalhados em diversos estados da Federação. Existem ainda inúmeros outros fatos, em número muito maior, que ficaram restritos aos familiares ou mesmo às testemunhas do fenômeno, que por medo ou aversão à publicidade, não relataram suas experiências a ninguém.

É interessante comparar os casos ocorridos nesse período, que foram registrados nos documentos oficiais da Força Aérea, com os registros de ufólogos e grupos de pesquisa. Comparando-se estes bancos de dados, percebe-se padrões interessantes de manifestação.

Até 1986, a FAB registrava, em média, um caso ufológico a cada dois ou três meses. Já os centros de pesquisas ufológicas registravam dois ou três casos por mês, relatando-os em boletins e revistas especializadas. Quando a Onda Ufológica de 1986 aconteceu, foram centenas de avistamentos registrados num período de apenas três meses.

 

Março

A onda ufológica de 1986 teve início em 19 de março, com um avistamento ocorrido em Pontal do Leme, Rio de Janeiro (RJ), e tendo como testemunha, Afonso H. Soares, que observou um UFO saindo do mar e emitindo luzes, a 400 metros da praia, por volta das 17h30 (28).

Neste mesmo dia, outros três imensos discos voadores foram observados, por volta das 1h40, em Florianópolis (SC). Os objetos emitiam intensa luz multicolorida e foram observados por aproximadamente 40 minutos. Durante a observação, as testemunhas ouviram um forte zumbido(28).

No dia seguinte, 20 de março, dois astrônomos do Observatório de Brasópolis (MG), Rodrigo Campos e René Laporte, fotografando o cometa Halley registram a imagem de um UFO, usando seu telescópio. Tal fato foi noticiado na revista Afinal, de São Paulo, em 15 de abril do mesmo ano(28).

No dia 24 de março, o senhor José Magalhães e o comerciante Divino Lima observaram um objeto luminoso na região de Fazenda Cachoeira, zona rural de Santa Isabel (RJ). O avistamento ocorreu por volta de 20 horas(45).

No dia seguinte, 25 de março, os policiais militares Luiz Alberto de Araújo e José Carlos do Rego Neto trafegavam, em sua viatura, pela estrada que liga Santa Isabel à Conservatória, no Estado do Rio de Janeiro. Por volta das 19h30 avistaram um aparelho em forma de disco, que tinha luzes coloridas ao redor de sua fuselagem e que desapareceu rapidamente. Curiosamente, a bateria do veículo mostrou-se descarregada, logo após o avistamento (45).

(Superior esquerdo) Dona Terezinha Marlene de Oliveira; (superior direito) Sr. Luiz Osório Gomes; (à esquerda) João Batista de Araújo Lopes e o Sr. Sebastião Pereira Barbosa, o Natalino. Todos testemunhas de fatos ufológicos em Santa Isabel do Rio Preto (RJ), em Março de 1986.

 

Em 26 de março, outro UFO foi observado no bairro Humaitá, no Rio de Janeiro (RJ), por volta das 20h00. O objeto, que mudava de forma e cores, foi avistado durante cinco minutos por Marco Antônio Fernandes(28).

Desenho do objeto observado por Marco Antonio Fernandes, em 26 de março de 1986, às 20 horas. Créditos: Irene Granchi

 

Por fim, em 30 de março, vários moradores da região da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), observaram um UFO, que emitia intenso flash, cruzando o céu da região(28).

Abril

No mês de abril houve o aparecimento de um UFO nas proximidades da cidade de Paraibuna (SP). No dia 3 de abril, um UFO foi observado, por volta das 18h00 nas proximidades da Vila Militar, no Rio de Janeiro (RJ). O objeto dividiu-se em duas partes, sendo que uma subiu verticalmente, enquanto outra desceu aproximando-se de um veículo onde estavam as quatro testemunhas(28).

Em 13 de abril, o ufólogo e capitão da Força Aérea Brasileira, Basílio Baranoff e seu filho observaram um objeto voador luminoso, de cor amarelada na região de São José dos Campos (SP). O objeto, que foi observado por volta das 18h30, tinha aspecto cintilante e permaneceu por mais de 15 minutos sobre a região. O avistamento repetiu-se nos dias seguintes, com várias outras testemunhas(44).

Dias depois, por volta da meia noite de 19 de abril, um UFO, que emitia um feixe de luz azulada, foi observado pela psicóloga Marília Accioli e seu filho Cláudio, na região do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro (RJ). Inicialmente, o objeto permaneceu estático sobre a região, emitindo luz de cor avermelhada. Posteriormente ele mudou de cor e adquiriu um formato triangular, com coloração variando entre vermelho, verde e amarela(28).

Por fim, às 21h50 de 30 de abril, vários plotes desconhecidos surgiram nas telas de radares do CINDACTA I, em Brasília (DF). Os objetos apresentavam velocidade constante, porém com variações bruscas de direção. O fato foi gravado a partir das telas de radares meteorológicos do Guama (DF)(17).

 

 

Maio

Em 4 de maio de 1986, vários objetos voadores luminosos, com cores variando entre vermelha e azul, com aspecto cintilante, foram observados nas proximidades de Cumbica, em Guarulhos (SP)(44). Dias depois, em 12 de maio, pilotos e controladores da Base Aérea de Anápolis (GO) observam um objeto voador luminoso, que sobrevoava uma área 4 milhas ao norte de e apresentava coloração variando entre branco e vermelho, com luz intensa e baixa velocidade. Toda a observação durou aproximadamente 10 minutos, sendo também confirmado visualmente pela aeronave PT-RCC, que voava nas proximidades da região(19).

Aeronave prefixo PT-RCC, envolvida nos eventos ufológicos de 4 de maio de 1986. Na época, a aeronave pertencia ao médium João de Deus. Não se tem informações se ele estava presente a bordo no momento do avistamento.

 

Dias depois, em 17 de maio, um objeto voador luminoso, de cor amarelada, foi observado durante 15 minutos, no bairro Freguesia, no Rio de Janeiro (RJ)(28). Neste mesmo dia, ao final da tarde, dois irmãos observaram dois objetos luminosos, de cor violeta, amarela e vermelha sobrevoando sua fazenda, na região de Paquivira, em Macaparana, Pernambuco(53).

No dia seguinte, 18 de maio, ocorreu um novo avistamento, também no Rio de Janeiro (RJ). A testemunha, Dra. Ângela Strohscneider, observou, por volta das 3h30 da madrugada, objetos esféricos, de cor amarela ou dourada, evoluindo em formação, sobre a região do Jardim Botânico. Algumas horas mais tarde, às 9h12, outra testemunha, Marcelo Viana, observou dois objetos voadores, um deles em forma de pião, deslocando-se da região da Tijuca para o bairro Sumaré, também nos céus da capital carioca(28).

Desenho retratando o avistamento da Dra. Angela Strochneider, ocorrido em 18 de março de 1986, no Rio de Janeiro. Créditos: Irene Granchi

 

O dia seguinte, 19 de maio, ocorreu a grande revoada de UFOs sobre território nacional, sendo testemunhados por militares da Força Aérea Brasileira, pilotos civis e numerosas testemunhas em terra, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Os avistamentos começaram por volta das 18h00, na região de São José dos Campos (SP). No Rio de Janeiro, por volta das 19h00, tendo como testemunha a estilista Sonia Grumbach, que observou um objeto voador luminoso que deslocava-se aos saltos, em grande velocidade(28). O mesmo fenômeno foi observado pelo então Comandante do 4º Comando Aéreo Regional, Brigadeiro Sócrates Monteiro, que da janela do seu apartamento em Copacabana, observou junto à sua esposa, um objeto brilhante que manobrava sobre o mar.

Conforme a noite avançava, aumentava a atenção e a agitação no CINDACTA, tanto na divisão de Tráfego Aéreo quanto na divisão de Defesa Aérea. Douglas Avedikian era um dos operadores do CINDACTA I, de serviço na noite de 19 de maio de 1986. Ele conta que entre 20h15 e 20h30 um avião Bandeirante, da companhia TAM e que fazia a rota Londrina – São Paulo, chamou o Centro Brasília perguntando se havia algum tráfego essencial, ou seja, vindo em direção ao avião e já relativamente próximo. Como não havia qualquer alvo desconhecido no radar, na região indicada, o operador informou que nada havia de estranho. O piloto insistiu que havia um objeto aproximando-se do avião, em aparente rota de colisão, vindo à sua frente, à direita.

O controlador aumentou a definição do radar, na localização da aeronave e continuou sem obter registros de qualquer sinal não identificado na posição informada. Em seguida, o piloto, em pânico, informou que o misterioso objeto estava passando rapidamente à sua frente, tendo ao seu redor várias luzes que giravam muito rápido e que logo desapareceu em alta velocidade. Pouco depois, outra aeronave, desta vez da TransBrasil, que fazia a rota Guarulhos-Brasília, informou que estava avistando o mesmo tipo de fenômeno, sobre a região de Araxá (MG). Tais luzes estavam passando à frente do avião, seguindo em direção à Brasília (DF). Não demorou muito e o ACC-BS começou a receber ligações de várias torres de controle dentro de sua área de jurisdição. A Torre de Controle de Pirassununga questionou ao CINDACTA se os radares captavam alguma movimentação diferente no céu, sobre a cidade, onde está instalada a Academia da Força Aérea (AFA), importante centro de formação de pilotos. A Torre de Controle de Ribeirão Preto (SP), por sua vez, questionou se Brasília estava captando uma espécie de clarão muito grande no céu, na região da cidade. Em ambos os casos, os radares não identificaram nada de anormal.

Em Guaratinguetá (SP), 2 mil militares que faziam formação no pátio da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), testemunharam um blackout, seguido do aparecimento de vários objetos luminosos que cruzaram sobre o base. Outras instalações militares, em Pirassununga (SP), Taubaté (SP), Resende (RJ) e a própria sede do CINDACTA I, em Brasília, também foram sobrevoados por objetos luminosos não identificados.

Entre 21 horas e 21h30, o avião Xingu PT-MBZ aproximou-se de São José dos Campos (SP), tendo a bordo o Coronel Osiris Silva e o comandante Acyr Pereira. Seguindo as orientações dos operadores de tráfego aéreo, os pilotos tentaram, por quatro vezes, perseguir as estranhas luzes sobre a região do Vale do Paraíba. Embora eles tivessem contato visual com tais objetos foi impossível aproximar-se deles para tentar identifica-los.

Por volta das 23h10, foi a vez do Dr. Silvio Giglio, que observou objetos luminosos movimentando-se em zig-zag sobre a região do bairro da Penha(28). Eles eram esféricos, apresentavam cor amarela, verde, azul e vermelha. Não muito longe dali, outra testemunha, André Moura, pôde observar um objeto luminoso que pairava estático sobre o litoral carioca. Repentinamente, um caça da Força Aérea Brasileira tentou aproximar-se do objeto que acelerou afastando-se rapidamente da aeronave(1). Em Brasília (DF), o cantor e compositor José Dantas observou um objeto voador luminoso, de cor amarelada, descendo sobre um morro(24).

Desenho retratando a formação de OVNIs, observada pelo Doutor Silvio Giglio, em 19 de maio de 1986, no Rio de Janeiro (RJ). Créditos: Irene Granchi

 

Na madrugada do dia 20 de maio, tripulantes de um avião cargueiro depara-se com um UFO, durante um voo entre Guarulhos e o Galeão. O UFO observado era luminoso, deslocava-se a uma velocidade estimada de Mach 5 e foi registrado por radares do Cindacta 1, em Brasília (DF). Ao longo do dia, outros avistamentos ocorreram.

Em Ribeirão Pires (SP), vários moradores dos bairros Santa Luzia observaram objetos luminosos no céu. Entre as testemunhas destas aparições está Carlos Airton da Silva, na ocasião morando na rua Colorado, que observou, por volta das 20 horas, uma grande bola luminosa que mudava de cor, do vermelho para o amarelo, e que movimentava-se continuamente, para a esquerda e para a direita(53). Nesse mesmo horário, um objeto voador luminoso era avistado e captado pelos radares da FAB, novamente sobre a cidade de São José dos Campos (SP). Entre as testemunhas estão controladores de voo e pilotos que voavam sobre a região. Outra aeronave, um avião comercial voando entre Belo Horizonte e Uberlândia deparou-se com um UFO luminoso, de forma arredondada. O objeto, que emitia luz nas cores vermelha, verde e branca, foi testemunhado pelos tripulantes e por 27 passageiros da aeronave(23, 53).

No dia seguinte, 21 de maio, por volta das 14h00, um novo avistamento aconteceu, desta vez no Bairro Álvaro Wayne, em Fortaleza, Ceará. Vários membros de uma mesma família observaram um grande objeto, com tamanho estimado entre 150 e 200 metros de diâmetro, com forma variável e cor chumbo. O aparelho realizava movimentos laterais e desapareceu em alta velocidade. Quase no mesmo horário, um objeto semelhante foi observado a partir do aeroporto de Teresina (PI)(28, 53). Às 19h00 do mesmo dia, Kleber Alonso, Alexandre e José Wilker Ramos observam um objeto voador esférico, de aparência leitosa sobre a região de Ipuassu (SP)(28). Meia hora depois, por volta das 19h30, Maria Lúcia dos Santos, moradora da Rua Nepal, no bairro Capuava, em Santo André (SP), observou, junto com seu marido, outro objeto luminoso, que piscava continuamente e girava em torno de seu próprio eixo(53). À noite, José Antônio Lima observou, por volta das 19 horas, um objeto intensamente luminoso, que deslocava-se em zig-zag, em altíssima velocidade, sobre a cidade de Maringá, Paraná(53). Em outro bairro, Jardim Liberdade, um grupo de crianças que brincava no local, ficaram impressionados com a evolução do objeto. Quase no mesmo horário, um UFO foi avistado e filmado na zona oeste do Rio de Janeiro(30).

Pouco depois, nos primeiros minutos da quinta-feira, 22 de maio, várias pessoas, em pontos diferentes da cidade de Blumenau (SC), assistiram as evoluções de vários objetos luminosos sobre a cidade. Durante 5 minutos, tais luzes sobrevoaram a região da prefeitura, sendo testemunhados por clientes da lanchonete Blu-Lanches(53). Horas mais tarde, outra autoridade foi testemunha de um OVNI. Era o Superintendente da Policia Federal, Delegado Romeu Tuma, a bordo de um avião da Transbrasil, voando de Brasília (DF) para São Paulo (SP), que da “cabine da tripulação” pôde, durante 15 min, acompanhar as evoluções do objeto que se deslocava com velocidade superior a 2.000 km por hora(53).

Mais tarde, naquele mesmo dia, outro avistamento, desta vez a 200 quilômetros de Belo Horizonte e a 15 quilômetros do município de Conceição do Mato Dentro, na Serra do Cipó, entre os vilarejos de Tabuleiro (MG) e Rio Preto (MG). De madrugada, por volta das 3h45, um morador local Joaquim Ferreira de Aguiar (conhecido por Joaquim Elói), de 69 anos de idade e seus 8 filhos, foi acordado por um forte clarão que entrava pelas frestas das paredes toscas de sua casa . Saindo da casa, a uns 30 metros de seu terreiro (pátio), ele avistou um objeto aterrissado no chão que, através de um foco de luz, iluminava toda a região. As testemunha ouviram vozes metalizadas, comunicando-se em uma linguagem desconhecida. Após trinta minutos, o objeto decolou, emitindo ruído, aumentando sua luminosidade e alterando sua cor para verde. Aproximadamente naquele mesmo horário mas a 1 quilômetro de distância, um fenômeno foi observado pelo casal Santos, Paulo da Silva (25 anos) e Geralda Ferreira (de 30 anos). Naquela madrugada, os dois caminhavam pela estrada, dirigindo-se ao local indicado para o recadastramento eleitoral. Foi quando viram a aproximação em disparada de imenso farol, vindo da direção da residência de Elói. O farol chegou a bater nos fios de alta tensão, “na encruzilhada de acesso aos dois povoados”, Tabuleiro e Rio Preto, onde o casal se achava. “Todas as luzes da região apagaram-se”, menos a tal luminosidade do objeto e a da lanterna elétrica de Paulo e Geralda. Os dois correram para a casa mais próxima, pertencente a um senhor chamado Pedro. Mas, cegados pela luz, em pânico, ficaram enroscados e machucados pelos fios da cerca de arame da casa do Sr. Pedro. O farol permaneceu ainda por alguns minutos sobre o casal, que se manteve agachado. Depois de a luz ter se apagado, foi possível enxergar no objeto uma roda menor, bem no meio da qual se via uma espécie de inscrição ou números(53).

Na noite de 22 de maio, um OVNI foi novamente observado sobre a cidade de Maringá, Paraná. O cinegrafista J. B. Siqueira (Foguinho) conseguiu filmar de dois pontos diferentes, um objeto luminoso, avermelhado, que piscava sem parar. A primeira tomada nas proximidades do Parque de Exposições, e a segunda perto da torre da TV Globo. O vídeo chegou a ser mostrado no programa Fantástico, dias depois(23, 30, 53).

Ainda na noite de 22 de maio, ocorreu outro avistamento, desta vez envolvendo uma aeronave comercial que havia decolado de Brasília (DF) para Salvador (BA). O avistamento ocorreu por volta da 1 hora da madrugada, quando a aeronave estava a 14 mil metros de altitude. Novamente, um objeto luminoso foi observado e captado pelo radar da aeronave. Horas mais tarde, por volta das 14h30, surgiu um objeto voador desconhecido nas telas de radares da Base Aérea de Anápolis (GO). Por volta das 23h30, novos alvos desconhecidos surgem nas telas dos radares em Anápolis(17). Neste caso também houve registro em vídeo das telas de radar, entre meia noite e 1h00, já no dia 23 de maio. Mais ou menos no mesmo horário, ocorreu um avistamento em Blumenau (SC). Várias pessoas pela cidade observaram vários objetos voadores luminosos sobrevoando a cidade durante vários minutos(53). No Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, um grupo de pessoas em uma festa, observaram um objeto luminoso esférico, sobrevoando a região do Sumaré (28).

Às 19h30, ocorreu novo avistamento de um disco voador na região de Taboleiro (MG). Tal fato repetiu-se às 22h00, tendo sido testemunhado por várias pessoas(53). Às 20h10, em Brasília (DF), um objeto voador, de formato circular e brilho amarelado foi observado sobre a cidade(10). A cidade do Rio de Janeiro também seria visitada naquela noite. Por volta das 21h00, um objeto voador luminoso foi observado sobre a região do bairro Jacarepaguá, emitindo luzes que variavam entre verde e vermelha(28). Minutos depois, o objeto foi observado sobrevoando a região do Corcovado e logo em seguida a cidade de Niterói (RJ). O fato foi notificado à Força Aérea Brasileira, que registrou o fato(10). Ainda neste dia, em São José dos Campos, por volta das 21h30 várias pessoas observaram um objeto voador luminoso cruzando os céus da cidade(44). Ocorreram avistamentos também na região de Santos (SP), e moradores da cidade entraram em contato com a Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, relatando o fato(10). Pouco depois, operadores do aeroporto Dr. Leite Lopes, de Ribeirão Preto, relatarem ao CINDACTA, a presença de OVNIs sobre a região.

No começo da madrugada de 24 de maio, vários pessoas observam um objeto voador luminoso evoluindo sobre a cidade do Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP) e Florianópolis (SC)(53). Às 21h20, daquele mesmo dia, radares registram a presença de um alvo desconhecido sobre a cidade do Rio de Janeiro (RJ)(17).

Horas mais tarde, nos primeiros minutos da madrugada de 25 de maio, cinco pessoas, em pontos diferentes da Itacuruçá, observam um objeto voador circular, de aproximadamente 20 metros de diâmetro sobrevoar a cidade. Duas biólogas e um médico, que pescavam na região das ilhas Tropicais, observaram o aparelho, que sobrevoou a menos de 30 metros acima de suas cabeças. Segundo uma das testemunhas, o objeto quando aproximou-se do grupo parecia enorme, do tamanho de uma casa de dois andares. Ele apresentava uma base giratória e uma faixa central, que girava no sentido oposto. A parte superior foi pouco observada, devido ao ângulo de observação, mas parte inferior apresentava um triângulo com saliência em dois lados e era contornado por um círculo do qual partiam nervuras em toda a sua volta, parecendo metálicas. Seu brilho era fosco emanando cores que variavam do laranja ao violeta. Quando se afastou emitiu um brilho intenso, seguindo em direção ao mar. O fato voltou a se repetir na madrugada do dia seguinte, por volta das 1h30(28).

Ainda no dia 25, o vigia Antônio Alves Ferreira era abduzido novamente, em Mirassol (SP) [Mais informações sobre o caso].

Em 26 de maio, por volta das 14h30, quatro pessoas observaram cinco objetos voadores cintilantes, que emitiam luzes de cor branca e prateada, sobre a cidade de Brasília (DF)(10).

Os próximos avistamentos, incluídos naquela onda, ocorreram às 20h00, de 27 de maio, e tiveram lugar na Serra do Cipó. Dois funcionários da prefeitura de Conceição do Mato Dentro, o motorista Sebastião Lopes de Freitas e o ajudante José Geraldo de Almeida, viajavam de caminhão pela região de Tabuleiro. Repentinamente, uma luz, da qual saíam fagulha luminosas, surgiu sobre o veículo acompanhando-os até entrada da cidade de Conceição do Mato Dentro, ainda em Minas Gerais. Durante a observação, Sebastião notou que indicadores do painel do veículo, antes enguiçados, funcionaram perfeitamente, ao mesmo tempo em que o veículo perdia rendimento e velocidade.

“Até nas descidas e retas foi necessário engatar a primeira marcha para garantir o seu avanço”.

O ajudante José Geraldo informou que uma espécie de nuvem fraquinha cercava a luz do objeto, quando esta diminuía de intensidade, e quando recolhia seus fachos. Também na base do facho de luz dirigido ao caminhão, Geraldo percebeu uma espécie de cruz, que também foi observada nos relatos dos moradores, em dias anteriores(53).

Na noite de terça-feira, 27 de maio, metade da população (cerca de 150 pessoas testemunhas) do bairro rural Boa Pastora, de Londrina, a 5 Km de Bandeirantes , observaram objetos luminosos por aproximadamente meia hora. Uma das testemunhas ligou os faróis de um trator e direcionou-os aos objetos, que imediatamente apagaram suas luzes. Ao desligar os faróis, os objetos luminosos voltaram a manobrar sobre a região(53).

Ainda neste dia, uma aeronave comercial, operando o voo TF402, que decolou do aeroporto de Congonhas (SP) para o aeroporto de Varginha (MG), deparou-se com um objeto intensamente luminoso quando se encontrava nas proximidades de Bragança (SP). O objeto foi captado por radares, juntamente com a aeronave e deslocava-se a 813 nós (1505,68 Km/h). Pouco depois, o voo Varig 256, indo de Guarulhos (SP) para Confins (MG), deparou-se com o mesmo objeto na região de Bragança (SP). O objeto, que emitia luz nas cores verde, vermelha e amarela, acompanhou a aeronave até o seu destino. Embora os radares de Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) não tenham captado a presença do objeto junto à aeronave, ele foi confirmado visualmente pelo operador da torre, Sargento Marco Aurélio(17). Mais ou menos no mesmo horário, aproximadamente 150 pessoas observaram vários objetos voadores luminosos sobre a cidade de Londrina (PR). O avistamento durou aproximadamente 30 min.

Em 28 de maio, UFOs são avistados às 18h50, sobre o bairro do Leblon e às 20h20 sobre o Flamengo, no Rio de Janeiro(28). Houve avistamentos também em Monte Verde (MG), às 19h45 e em São Paulo (SP), às 20h00. Em todos os casos, os objetos descritos eram luminosos.

No dia seguinte, 29 de maio, objetos voadores luminosos foram vistos em Florianópolis (0h15), Brasília (19h20)(53), São José dos Campos (21h10), São Paulo (22h30) e Santos (SP). O caso ocorrido em São Paulo (SP) envolveu uma equipe de reportagem, que gravava um comercial no alto do prédio do Banco do Estado de São Paulo, na Av. São João. A equipe observou e filmou um objeto multicolorido que ficou parado sobre a região da Serra da Mantiqueira, nas proximidades da cidade de São Paulo (SP). Este objeto e outros que estavam em uma região próxima foram captados por radares da Força Aérea Brasileira(17, 30). Em determinado momento, os objetos seguiram em direção ao litoral, aproximando-se um outro objeto colossal que também era captado nos radares da FAB. Este objeto teria aproximadamente 11 quilômetros de extensão e era avistado por moradores da cidade de Santos (SP). Os operadores testemunharam a aproximação dos objetos menores junto ao maior, havendo junção de plotes, indicando que tais objetos entraram no objeto maior, que em seguida desapareceu(31).

Mapa do Brasil, com indicação dos locais de avistamento ufológico durante a onda de 1986 (exceto os avistamentos de 19 e 20 de maio).

Junho

O primeiro avistamento registrado ocorreu na noite de 2 de junho, quando um objeto voador esférico e luminoso foi observado sobre Brasília (DF). O objeto emitia fachos luminosos nas cores vermelho e verde(53). No dia seguinte, por volta das 21h40 moradores do conjunto residencial Parigot de Sousa, em Curitiba (PR), observaram um objeto voador luminoso, de cor avermelhada, realizando manobras sobre a região(53). Quase no mesmo horário, um UFO pousou em um sítio nas proximidades da cidade de Passa Tempo (MG)(53).

No dia 4 de junho, um objeto voador luminoso foi observado por volta das 12h20, em Montes Claros (MG), por um piloto da companhia Cruzeiro do Sul(31, 53). O objeto era extremamente brilhante. Às 17h45, um pequeno disco voador sobrevoou um veículo trafegando em uma avenida de Curitiba (PR). Em seguida, tal objeto pairou por alguns minutos sobre um terreno baldio ao lado de um hospital e em seguida desaparecendo em alta velocidade em direção à Serra do Mar(53) [Saiba mais sobre esse caso clicando aqui]. No começo da noite, outro avistamento ocorreu, na desembocadura do rio Amazonas, na baía de Guajará, sendo testemunhado por um grande número de pessoas aglomeradas na amurada do cais do mercado “Ver-o-Peso”, em Belém. O jornalista Porfírio da Rocha, do jornal “A Província do Pará”, fotografou várias vezes o objeto em duas ocasiões. A primeira do Boulevard Castilho França e depois do alto do prédio do jornal “O Liberal. O objeto, inicialmente intensamente luminoso, fazia pequenos movimentos circulares, sempre voltando à sua posição inicial. Sua cor variava entre o amarelo e o vermelho, ora reduzindo sua luminosidade, voltando ao normal pouco depois. O objeto desapareceu sobre a localidade de Bacarena(53). Por volta das 20h00, um outro disco voador foi observado em Bandeirantes (PR)(18).

No dia 5 de junho, vários UFOs foram novamente registrados nas proximidades do aeroporto de Montes Claros (MG). As manobras dos objetos foram testemunhados por aproximadamente 20 pessoas por uma hora e meia(17). Na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, foi observado um objeto grande, luminoso(28). Em Curitiba, o CINDACTA II registrou vários objetos voadores, que foram confirmados visualmente por diferentes pessoas na cidade. O COMDA foi acionado, porém nenhum caça foi enviado para interceptação(44).

A Aeronáutica manteve forte vigilância naquele período, registrando vários casos ufológicos em relatórios oficiais.

 

Em 7 de junho, quatro objetos voadores luminosos foram observados em Mangaratiba (RJ)(28). Na mesma data, em Mirassol (SP), ocorreu uma nova abdução de Antônio Carlos Ferreira.

Em 12 de junho, às 20h00h, uma aeronave comercial, voando entre Campinas (SP) e Vitória (RJ), deparou-se com dois objetos voadores de cor branca avermelhada, que voaram em ala com a aeronave. Pouco depois, um piloto de caça da Força Aérea Brasileira avista um objeto voador luminoso de cor verde, vermelha, amarela e branca, acompanhando a aeronave. O caça parte em perseguição ao objeto que desaparece rapidamente. O objeto foi avistado também por outro caça naquela mesma noite(17). No dia seguinte, dois UFOs luminosos são observados próximo à São José dos Campos (SP), voando a baixa altura(44).

Por volta da meia noite de 14 de junho, ocorreu a abdução de Bete e Débora, no Bairro Itaquera, em São Paulo (SP).

Em 15 de junho, por volta das 8h00 da manhã, várias pessoas na cidade de Mirassol (SP), observam vários objetos voadores luminosos, de grandes dimensões, evoluindo sobre a cidade(28).

Às 20h39, de 24 de junho, um alvo desconhecido aparece na tela de radar da Base Aérea de Anápolis ao mesmo tempo objeto voador é avistado por um piloto de caça em missão nas proximidades da Base. O caça acelerou a Mach 1.2, em perseguição ao objeto que rapidamente acelerou até sumir da tela de radar do caça. A aceleração do objeto foi tanta que a distância entre aeronave e caça passou de 8 milhas para 20 milhas em apenas 5 segundos(17).

Agosto

Para o mês de julho não temos nenhum caso registrado, o que não quer dizer que não tenham ocorrido casos naquele período. Em agosto, encerrou-se onda ufológica iniciada em março.  O primeiro caso registrado ocorreu no dia 3, por volta das 18h30, em Vinhedo (SP), onde nove pessoas avistaram seis UFOs seguindo em direção à Campinas (SP)(16).

Em 5 de agosto, por volta das 19h46, um objeto voador circular foi observado por pilotos da aeronave PT-JTZ, em voo entre Rio de Janeiro (RJ) e Uberaba (MG). O UFO tinha grandes dimensões, forma arredondada, cor branca e era intensamente iluminado(20).

Por volta das 18h50, de 12 de agosto, o navio brasileiro Renata, navegando de Rostok, Alemanha, para o Rio de Janeiro, depara-se um UFO luminoso a 77 milhas de distância da costa brasileira. Pouco depois o navio Patrícia observa um grande UFO circular, envolto em uma nebulosidade azul, seguindo rumo norte, em alta velocidade(21). Naquela mesma noite, quatro aeronaves comerciais, em pontos diferentes relataram a presença de um objeto voador luminoso nas proximidades de Brasília (DF)(16).

No dia 18 de Agosto, por volta das 22h14, várias pessoas observam um objeto voador luminoso sobre o Rio de Janeiro (RJ).

Na noite de 21 de Agosto, por volta das 23h00, populares começaram a telefonar para as emissoras de rádio de São Vicente (SP), relatando que um OVNI estava sendo observado na região da Pedreira. O objeto chegou a pousar, causando pânico aos moradores, que procuraram a Delegacia de Polícia, pedindo providências(49).

Na madrugada de 23 de Agosto, também por volta das 23h00, dezenas de pessoas, moradoras de Vicente de Carvalho, viram dois objetos ovalados no céu. Um dos objetos, tinha visualmente metade do tamanho da Lua e brilhava intensamente, mudando continuamente de cor. Ao redor do objeto havia pequenas luzes multicoloridas, que piscavam de forma intermitente(49).

Em 27 de Agosto, por volta das 21h00, um voo comercial, com destino à Uberaba (MG) deparou-se com vários UFOs que acompanharam o seu voo. Quarenta minutos depois, a aeronave PP-EFC deparou-se com um UFO, de formato ovalado que o acompanhou por aproximadamente 40 minutos nas proximidades de Uberaba (MG). Durante o avistamento, ouve troca de sinais luminosos entre a aeronave e o UFO. Todos os 13 passageiros da aeronave testemunharam o evento(16, 20).

Na madrugada de 29 de agosto, às 5h10, o voo VASP 285, entre São Luís (MA) e Rio de Janeiro (RJ), deparou-se com UFOs, que não foram registrados por radar(16).

Por fim, esta onda ufológica encerrou-se com alguns avistamentos relatados à Força Aérea, nos dias 21 e 22 de setembro de 1986. Às 21h15, de 21 de setembro, pilotos de duas aeronaves avistaram objetos luminosos, durante voos entre Rio de Janeiro e São Paulo. Logo depois, outra aeronave, fazendo um voo entre Rio de Janeiro e Brasília relatou a presença de luzes acompanhando o avião. A FAB realizou gravações das telas de radares para posterior investigação do incidente. Nas primeiras horas da madrugada do dia 22, duas outras aeronaves, um Bandeirante, da Força Aérea Brasileira em voo entre São José dos Campos e Rio de Janeiro, e um avião da TransBrasil, voando entre Rio de Janeiro e Brasília, relataram a presença de um UFO luminoso, sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro(15).

O ultimo avistamento ocorreu em 22 de setembro, por volta das 19h25, quando várias pessoas observaram um objeto brilhante, de cor branca e prateada, fazer movimentos erráticos sobre um posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, nas proximidades de Valparaízo (GO). O fato também comunicado à Força Aérea Brasileira, que registrou o caso.

A onda ufológica de 1986 começou no mês de Março e se alastrou pelo país, diminuindo em Julho, ressurgindo em Agosto e encerrou-se definitivamente em Setembro daquele ano. Assim como surgiu se encerrou sem que se soubesse o seu real motivo. Tampouco foi possível identificar a origem ou intenção das inteligências que operavam tais equipamentos.

Da mesma forma, é impossível determinar o número exato de ocorrências e testemunhas envolvidas, ou mesmo os locais onde esses casos ocorreram.

 

 

Referências:


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  8. Relatório Manuscrito da Força Aérea Brasileira; Telex da Base Aérea de Anápolis para o Comdabra; relatório de voo e relatório dos pilotos envolvidos. Arquivo em PDF com 27 páginas (9.50 MB).
  9. Relatório do Tenente Hugo Nunes Freitas, Chefe controlador do COpM I, para o Chefe da Seção de Informações do COpM I. Arquivo em PDF com 4 páginas (1.65 MB).
  10. Ofício nº 07/OOP/C-130, de 29 de maio de 1986, com encaminhamento de documentos e gravações, emitido pelo Comandante do CINDACTA I para o o Comandante do COMDA. Arquivo em PDF com 11 páginas (3.29 MB).
  11. Ofício nº 001/SCOAM/C-046, emitido pelo comandante da Base Aérea de Anápolis, Coronel João Fares Neto, para o Comandante do COMDA, contendo quatro relatório, sendo de 3 pilotos de caça e de um controlador de voo. Arquivo em PDF com 5 páginas (1.95 MB).
  12. Relatório pessoal do Capitão Márcio Jordão, sobre seu voo de interceptação à OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com uma página (421 Kb).
  13. Relatório pessoal do Tenente Kleber Marinho, sobre seu voo de interceptação à OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com 2 páginas (362 Kb).
  14. Relatórios de voo, de caças que decolaram em missão de interceptação aos OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com 7 páginas (2.14 MB).
  15. Despacho nº 022/A2/C-376, relatando fatos ufológicos ocorridos em setembro de 1986, envolvendo pilotos da FAB. Arquivo em PDF, contendo 9 páginas (2.84 MB).
  16. Relatório Mensal do COpM, de agosto de 1986, contendo transcrição de ocorrências ufológicas registradas pelo CINDACTA I, e dois questionários feitos à testemunhas. Arquivo em PDF contendo 17 páginas (4.54 MB).
  17. Ofício nº 11/OOP/C-199, de 14 de julho de 1986, contendo relatos, depoimentos e transcrições do livro do Ajudante de Chefe Controlador do COpM, envolvendo registros de OVNIs em maio e junho de 1986. Arquivo em PDF contendo 19 páginas (4.27 MB)
  18. Informe nº 005/SI/86-CINDACTA II, de 5 de junho de 1986, referente à aparecimento de OVNI próximo à cidade de Bandeirante (PR). Arquivo em PDF, com 1 página (483 KB).
  19. Relatório de avistamentos ufológicos registrados pela FAB nas noites seguintes à Noite Oficial. Arquivo em PDF, com 12 páginas (2.63 MB).
  20. Ofício nº 006/A-2/C-046, do Comandante do III COMAR, contendo relatórios de avistamentos ufológicos na região de Uberaba, em 5 e 28 de Agosto de 1986. Arquivo em PDF contendo 3 páginas (1.30 MB).
  21. Telex contendo relato de avistamento na costa do Espírito Santo, em agosto de 1986. Arquivo em PDF, contendo 2 páginas (494 KB).
  22. Transcrição do Livro de Ocorrência Operacional do Ajudante Chefe Controlador, com relato de avistamento de piloto de caça em Junho de 1986. Arquivo em PDF contendo 2 páginas (774 Kb).
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  86. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  87. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  88. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  89. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  90. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  91. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  92. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  93. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  94. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  95. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  96. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  97. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  98. Gravações da Noite Oficial: Fita 7 – Lado A – Gravações telefônicas diversas
  99. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  100. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  101. ROCHA JR, J. S. Invasão de Tráfego Aéreo em 1986. Revista UFO, nº 55, p. 27. Novembro de 1997.

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