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Um dos detalhes mais polêmicos do Caso Baependi é embornal de pano, perdido por Arlindo Gabriel durante o contato, e reencontrado tempos depois durante investigações no local do pouso dos objetos. Quando perdido, o embornal continha frutas que a testemunha levou para alimentar-se durante a caçada. Ao ser encontrado, ele estava vazio, danificado, tendo em uma das faces externas coberto por inscrições e quatro desenhos. As investigações sobre o embornal continuaram por anos a fio, sendo que alguns dados interessantes puderam ser obtidos.
A primeira destas descobertas foi a notável semelhança entre caracteres estampados no pano e caracteres do hebraico antigo. Inclusive, existiam trechos inteiros idênticos à trechos encontrados nos Pergaminhos de Qunram, descobertos nas imediações do Mar Morto. Em 4 de dezembro de 1979, a pesquisadora Paullete Gustin enviou uma carta à ufóloga Irene Granchi, solicitando uma fotografia nítida do embornal e seus caracteres. Ela tinha um bom conhecimento sobre os manuscritos do Mar Morto e conhecida alguns pesquisadores dos pergaminhos. Dona Irene enviou a fotografia à estudiosa que repassou aos pesquisadores de Jerusalém, sem mencionar que eles estavam ligados à um caso ufológico. Algum tempo depois eles solicitaram mais dados, como origem da peça, medidas, etc, e a partir daí não houve qualquer retorno positivo ou negativo sobre as investigações.
Coube à estudiosos independentes a continuidade dos estudos e à divulgação dos mesmos. Assim foi possível identificar similaridades e padrões linguísticos interessantes. Os 146 caracteres estão divididos em 10 linhas. As ultimas linhas estão mais borradas que a primeira, dificultando o trabalho de análise. No total, foram identificados plenamente 110 caracteres, ou seja, 75% do total da mensagem.
No centro das inscrições estão inseridos 4 desenhos: um semelhante à um chapéu, um travessão diagonal, um retângulo e um hexágono. Paulo Stekel, ufólogo e estudioso de línguas antigas, em artigo para a Revista UFO, edição 37, de abril de 1995, cita que existe uma semelhança entre estes caracteres com escrita fenícia, aramaica, hebraica e egípcia. Ele cita, também, que sua característica fonética remete ao sânscrito, demonstrando que a linguagem do embornal é de natureza eclética, com características consonantais do hebraico,e um estilo cursivo da escrita egípcia hierática e demótica, tendo a riqueza fonética do sânscrito.
Quanto aos quatro desenhos, não se tem uma certeza definitiva sobre seu significado. Partindo hipoteticamente pelo lado simbólico, o travessão e o chapéu seriam alusões à dois tipos de aparelhos não identificados, catalogados pela Ufologia. O terceiro símbolo, do ponto de vista cabalístico, representa a autoridade e a confiança em valores estabelecidos. O quarto símbolo representaria, segundo Stekel, a relação do homem com o cosmo e a fraternindade universal.
No texto, propriamente dito, as ultimas quatro palavras (que compõem a ultima linha) não puderam ser identificadas corretamente. Das 66 palavras presentes no texto, apenas 18 não puderam ser traduzidas, não impedindo, entretanto, captar a o sentido geral da mensagem do texto. A mensagem original pode ser conferida no quadro 1, abaixo:
Quadro 1 - Texto impresso pelos tripulantes do objeto relatado no Caso, em idioma hebraico | |
( 1 ) | Ros tsaq deshe' bu (to)m po' |
( 2 ) | R****** laphí saz ioph tath hu' |
( 3 ) | G(one)n ****** laph sahv'ag tsan kaq ganô |
( 4 ) | T ****** íy *** u t *** 'al-m(ah) kageh |
( 5 ) | 'an lakthi tso |
( 6 ) | pag (ie) sh paz gag tash d(êah) |
( 7 ) | Doph ('a)z kats nal geh luv taz |
( 8 ) | P *** z ****** (ko)l geza' ut koah |
( 9 ) | ****** u * '(ets) paz d ********* liy bal |
( 10 ) | *** h ****** zol (za) g ********* th e *** z *** |
Cada sinal * representa um caracter ou figura que não pôde ser identificada por estar borrado |
Com base na mensagem original, Paulo fez uma tradução literal, na medida do possível, para a mensagem do pano, que pode ser conferida do quadro 2, abaixo:
Quadro 2 - Tradução literal da mensagem no embornal do abduzido mineiro Arlindo Gabriel | |
(1) | Umedeça aquele que oprime a erva nova, faça-a nascer, para que esteja concluída e domine a matéria. |
(2) | (...) o que vem da palavra realize o destino da beleza que conserva perfeita a ele |
(3) | aquele que protege (...) palavra inútil e impura, tem um escudo que reforça seu jardim |
(4) | (...) ruína (...) sobr eo que? Sobre a força natural da vida |
(5) | agora é o momento para o que vem da evolução da forma e da consciência ordinária |
(6) | a consciência natural existe como ouro puro, como a chapa superior, como a síntese da existência e do conhecimento |
(7) | Defeito violento é a força da consciência objetiva, movimento evolutivo que isto é, sem nenhum amor, apenas para conservar o domínio |
(8) | (...) cada rebento possui um sublime poder |
(9) | árvore de ouro puro (...) dissolução do mal |
(10) | seja uma insignificante semente (...) |
Outro pesquisador, Ricardo Ferreira Arantes, tentou traduzir a mensagem obtida no pano. Ele utilizou uma técnica diferente da utilizada por Paulo Stekel, na qual ele inverteu as inscrições em 180° e espelhou-as, supondo que tal imagem poderia ser impressa invertida no pano, sendo somente observada corretamente através de um espelho. Arantes identificou outra mensagem embutida no embornal, diferente da obtida por Stekel. Sua essencia, entretanto, permanece a mesma:
“(O) quando está determinado; Calamidades 06 vezes; Vermelho desolado; Nem a beleza das terras mais longínquas será preservada na nuvem; Escutai mensageiro, a dor (dos que foram) destruídos pelo clarão; Livrai-nos da maldição (de ter) o corpo consumido; Fazei saber (que) a ira de Deus cresce e se aproxima silenciosamente”.
O ufólogo Walter Buller, no Boletim da SBEDV, edição 132/135, de agosto de 1980, cita um outro caso, ocorrido em 1958, em São Paulo. No caso Luiz Henrique, os ufonautas entregaram ao protagonista do caso, Luiz Henrique uma mensagem escrita em caracteres na época desconhecidos dizendo: "Um homem da Terra deverá decifrá-la e quando isto for conseguido, saberão o que fazer". Com o surgimento do Embornal percebeu-se uma semelhança com os caracteres da mensagem entregue à Luiz Henrique. Entretanto, uma análise mais aprofundada nunca foi realizada.
Conheça este caso mais detalhadamente acessando nosso menu abaixo:
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Resumo do Caso Saiba como foi o encontro de Arlindo Gabriel dos Santos com os tripulantes do disco voador. |
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A Investigação do CEVAPPA O CEVAPPA foi o primeiro grupo de pesquisa ufológica a investigar o caso. Conheça detalhes da investigação. |
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A Pesquisa da SBEDV Relatório de investigação da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV). |
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Entrevista com Arlindo Gabriel dos Santos Arlindo Gabriel dos Santos, em entrevista aos pesquisadores do CEVAPPA. |
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O Embornal de Pano Saiba como foi a investigação sobre o polêmico embornal de pano. |
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Os Tripulantes do Disco Voador Saiba como Arlindo descreve os tripulantes do objeto com os quais teve contato. |
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Galeria de Imagens do Caso Galeria de fotografias, imagens e ilustrações sobre o caso. |
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