Caso Paulo Coutinho - A Pesquisa da SBEDV

Um impressionante caso de abdução do jovem Paulo Coutinho, ocorrido no bairro Aricanduva, em São Paulo (SP), em 23 de junho de 1976.

Página 1 - Resumo do Caso


Página 2 - A Pesquisa da SBEDV


Página 3 - Galeria de Imagens do Caso


Por SBEDV - Pesquisa

Sumário:


 

 


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Introdução

De acordo com o já exposto em Boletins da SBEDV, a importância de um relato ufológico depende de vários fatores. Tais fatores são:

A - Capacidade específica e experiência do pesquisador, para conduzir o estudo e saber descobrir, às vezes em pequenos detalhes, os pontos básicos que fazem a diferença entre uma pesquisa e uma reportagem;

B - A credibilidade da testemunha, ou testemunhas;

C - O sangue-frio demonstrado (ou não) pela testemunha no decorrer dos episódios;

D - A capacidade de a testemunha relembrar minúcias ocorridas durante o episódio, ao narrar o fato posteriormente ao pesquisador, para a reconstituição do evento; afora isso, resta:

E - A compilação de observações possivelmente ligadas ao episódio pesquisado feitas, porém, por outras pessoas, ou testemunhos secundárias.

Além do testemunho humano, surgem às vezes:

F - Outros comprovantes de ordem material, física, objetiva, ou de ordem fisiológica da testemunhas, animais ou plantas. Essas provas físicas podem ser uma foto de disco voador, artefatos e a constatação de impressões deixadas pelo objeto voador. Tais vestígios encontram-se eventualmente nos utensílios da testemunha, na vegetação e nas proximidades ou podem resultar em um impacto do objeto voador no solo, do próprio local da aterrissagem. Cabe também citar aqui as modificações ocorridas no corpo da testemunha, seja nos seu humores (hormônios, eletrólitos) ou nos fâneros (pele, cabelo, etc.).

Na experiência de Paulo Coutinho, vamos considerar, a seguir, os diversos fatores testemunhais que este caso pode oferecer.

Roteiro dos fatores testemunhais:

A - A credibilidade de Paulo [Ir]

B - Indícios de ordem fisiológica confirmatórios da experiência de Paulo [Ir]

C - Indícios de ordem física confirmatórios da experiência de Paulo [Ir]

D - Índicios testemunhais secundários [Ir]

E - Distúrbio eletromagnético observado nas vizinhanças do local do rapto de Paulo [Ir]

F - Fenômenos luminosos voadores observados na data do reaparecimento de Paulo [Ir]

G - Fenômenos luminosos voadores observados antes do seqüestro de Paulo [Ir]

H - Fenômenos luminosos observados após o seqüestro de Paulo [Ir]

I - Outras luzes observadas pela família Coutinho [Ir]


A) A Credibilidade de Paulo

Há duas maneiras de levantar as características de uma personalidade, no que se refere ao seu grau de credibilidade.

Uma delas seria estudar essa pessoa através de entrevistas, feitas por um psicólogo profissional. Nessas entrevistas, inclui-se a aplicação dos devidos testes (alguns deles bastante demorados e, outros, traumatizantes para o entrevistado). Isso levaria muito tempo – vários dias, senão semanas (e, entre nós, o ufólogo Hulvio Brant Aleixo – CICOANI, Belo Horizonte [MG], seria o mais credenciado para fazer isso).

Além disso, também seria lícito fazer um regresso ao episódio, com o paciente em estado de sono hipnótico. Embora este processo não confirme a realidade objetiva do episódio em si, pelo menos poderia comprovar a sinceridade da pessoa envolvida, pela maneira como sua mente concebeu ou gravou o fato. Outras vezes, contudo, este processo traz à tona detalhes preciosos do episódio ou lances ainda encobertos pela amnésia lacunar da testemunha, que chegam assim ao nosso conhecimento.

Este pesquisador do episódio vivido por Paulo Coutinho não dispõem de conhecimentos especializados para a realização dos testes aqui referidos e nem do tempo suficiente para executá-los. Assim, por enquanto, apelamos para o bom senso e a nossa experiência psicológica, com relação a esta testemunha.

Fizemos ainda diversas indagações sobre a personalidade de Paulo, no convívio em seu ambiente familiar, com os colega, vizinhos, etc.

Paulo é um rapaz extrovertido. É de fácil relacionamento e possui muitos amigos. Seu passado mental é de higidez e nada encontramos que desabone a veracidade do seu relato.

Achamos também que o seu grau de inteligência e idealismo (este ultimo, explicado pela mocidade) não interferiram e maneira negativa na fiel rememorização do episódio, para a pesquisa. É verdade que Paulo insistiu em certos detalhes, durante o seu relato; isto, porém conta a seu favor. Sua narrativa é também bastante diferente do que a televisão costuma às vezes projetar para seus telespectadores. A ficção ufológica apresentada por este meio de comunicação é uma das causas da poluição mental sobre o assunto. Mas, Paulo não conhecia a literatura ufológica especializada. Sabia apenas de alguns raros e superficialíssimos cabeçalhos de jornais sensacionalistas.

Mas ainda, a faculdade de Paulo – de saber projetar graficamente no papel aquilo que tinha visto e vivido – serve-nos de grande ajuda para a pesquisa. Esta forma de narratva torna o caso deste rapaz um dos mais importantes do mundo atual. Isto porque Paulo sube focalizar intimamente uma as facetas do problema raramente apresentada até agora no Brasil: uma raça extraterrestre, bem como alguns detalhes relativos a seus recursos técnicos. Alem disso, Paulo dá uma descrição sucinta de métodos educativos dessa raça extraterrestre.

Já que Paulo descreveu um intercâmbio amistoso entre ele e os ufonautas, isto naturalmente se choca com as leis e dogmas estabelecidos pelos “fantoches políticos”, no campo da Ufologia. “Barrar esses relatos de início” (stop them at the gate”, traduzido do inglês, “abafe-se a maéria!”) é o modo de tais setores (ligados aos serviços secretos ou astrônomos improvisados em ufólogos) agirem em relação ao problema.

Parece que a presença de um elemento do Departamento de Segurança, como um dos familiares de Paulo, deve ter desencorajado quaisquer destes setores e seus ataques gratuitos (à pessoa de Paulo). Não foi permitido também que os representantes da imprensa sensacionalista se aproximassem do rapaz.

Essa imprensa, com raras exceções, até agora nenhuma preocupação demonstrou em transmitir, de uma forma geral, aos seus leitores, os resultados obtidos pelos pesquisadores nacionais, que vasculham o problema ufológico nos últimos vinte anos ou mais.

Após já trinta anos de existência, a pesquisa sobre o assunto disco voador não foi oficializado e continua ainda a guerra psicológica que lhe é movida. Assim, convém usar também de grande prudência, sempre que a ciência oficializada for chamada a cooperar na pesquisa. Isto porque tal ciência se confessou comprometida com a política ufológica atual, conforme focalizad nos boletins da SBEDV.

Desta maneira, no caso em foco, desaconselhamos, por enquanto, o uso da regressão ao episódio ufológico com o paciente em sono hipnótico. Isto, não tanto pelos incômodos diretos, mas principalmente, pelos abusos que a testemunha poderia sofrer por parte de mãos inescrupulosas. Como por exemplo, podemos citar as eventuais ordens pós-hipnóticas, inconfessáveis. Tais procedimentos tem o intuito de deixar a testemunha sentindo verdadeiro horror pela experiência ufológica por que passou, silenciando-a assim para as pesquisas posteriores – e isto, injustificadamente...

De resto, o caso de Paulo não parece apresentar hiatos importantes de amnésia. Do nosso ponto de vista, esta seria a única justificativa para que se aplicasse a regressão em sono hipnótico a um episódio.

Paulo sofreu, abruptamente, uma experiência física extenuante e incomum, despreparado para isso pelo seu próprio meio. Mesmo assim, este rapaz não sofreu maiores traumatismos psicológicos. Frequentemente se observam tais traumas em outras testemunhas, que são vilipendiadas pela imprensa de suas comunidades e, ainda, atacadas pelos que se dizem ufologistas mas que, de fato, não passam de meros políticos assalariados.

Paulo teve um acolhimento pós-episódio ufológico bom, junto à família, colegas e conhecidos. Além disso, pouco ou nada sofreu com ataques da imprensa ou de outros. Isso beneficiou bastante a nossa pesquisa, pois recebemos um bom atendimento por parte da família de Paulo. Pudemos contar com o seu apoio e cooperação para, por exemplo, obtermos o material de pesquisa bem como os endereços das testemunhas secundárias. A estas, na maioria, fomos apresentados pessoalmente, por deferência dos familiares de Paulo.

B) Indícios de Ordem Fisiológica Confirmados da Experiência de Paulo

B.1) O Sr. José Coutinho, pai de Paulo, notou que seu filho estava praticamente inconsciente, ao ser encontrado no quintal. O rapaz apresentava a pele fria e roxa, e sudorese copiosa. Sua respiração era rápida e arquejante. Estes são sintomas frequentemente observados em pessoas em estado de choque circulatório. (OBS. Da SBEDV: No caso, por insuficiência respiratória por traumatismo de outra espécie?)

(Observação B.1.1) Segundo o Sr. José nos relatou, foi o investigador de apelido Tarzan, à procura de recursos médicos, quem levantou Paulo, já semiconsciente, e o tomo nos braços, transportando-o para o automóvel. Este investigador manteve o estudante nos braços durante todo o percurso até o Pronto-Socorro do Tatuapé. No dia seguinte, conforme relatou posteriormente o Sr. José, Tarzan apresentava-se com uma afecção cutânea (OBS. Da SBEDV: Bolhosa? Pruriginosa? Infiltrativa?) nos braços.

(Observação B2.1) Respondendo às nossas indagações, Paulo narrou que, aproximadamente um mês após o episódio, o seu peso era de 61 kg. Antes, porém, seu peso normal oscilava entre 55 e 56 kg. Contudo, nos meses seguintes, o peso voltou ao nível antigo).

B.3.) Após o episódio, Paulo começou a perceber um zumbido na cabeça, durante as aulas. Esse zumbido, entretanto, apresenta interrupções, como se fosse uma forma de comunicação ou código.

Intrigado com o fato, o estudante passou a fazer discretas indagações entre seus colegas de escola, a fim de saber se tal ruído era também ouvido por eles. Paulo constatou então que seus colegas Hermano e Rubens (este com 16 anos de idade) também ouviam (na residência e na escola) o mesmo zumbido, com o mesmo ritmo das interrupções percebidas por Paulo.

Em retrospectiva ao episódio, Paulo informou-nos de outro detalhe. Na noite de seu seqüestro, ele ouvira também um ruído, durante o dia inteiro e no decorrer das aulas daquele dia. Porém, daquela vez, tal ruído era de tonalidade diferente: aguda e permanente. O rapaz informou também que, durante os últimos três anos, havia escutado ocasionalmente, na cabeça (mesmo tapando os ouvidos), uns zumbidos parecidos com gritos de morcegos, de tonalidade alta e intensidade fraca.

(Observação B.3.1) Conforme notícia no Boletim da SBEDV nº 74/79, pág. 25, o boletim “The UFO Investigation”, da NICAP, de Nov./dez.1965, divulgou os experimentos do Prof. Ingalls, da Universidade de Cornell. Segundo essas experiências, o cérebro humano pode perceber diretamente a um feixe radar, como som – e isto, na fronte (lobo frontal) – mesmo tapando-se os ouvidos.

Citamos isso, para chamar a atenção do leitor para o fato de que, certas ondas, à semelhança do radar, poderiam ser empregadas pelos extraterrestres em transmissão direta à testemunha terrestre, impregnando diretamente a córtex com mensagens. Esse fenômeno poderia servir também para a tarefa de localizar determinadas pessoas, sintonizando a emissão com a respectiva “onda cerebral” do indivíduo.

Assim, aquele ruído percebido por Paulo antes do seu seqüestro teria sido talvez um sinal de telemetria ou monitorização, por parte dos extraterrestres? (Leia-se também no boletim da SBEDV nº 104/111, item 7: “Tripulantes do disco voador testam sociedade terrestre?”, com um subtítulo – “A localização instantânea de uma pessoa, no processo de telemetria extraterrestre”.).

George Hunt Willianson, ufólogo e arqueólogo norte Americano, esteve no Rio de Janeiro, ocasião em que conversou com ufólogos da SBEDV. Hunt chamou a atenção para o fato de ser possível a transmissão de mensagens de seres extraterrestres para pessoas terrestres (que disso não se apercebiam).

Essas mensagens seriam transmitidas com muita rapidez, por via telepática, e gravadas diretamente ao nível das células nervosas. A transmissão e o conteúdo de tais mensagens não seriam percebidas conscientemente pelos terrestres receptores. Estes, apenas ouviriam, em suas cabeças, um zumbido de tonalidade alta. Poderíamos chamar este processo de uma “taqui-telepatia subliminar sonora” ou, resumindo, uma “Taqui-cripto-telepatia” (termo da SBEDV).

B.4) Paulo achou que o seu sistema nervoso ficou mais tranqüilo, depois de sua experiência extraterrestre, em comparação com o seu estado anterior. Ele deixou, daí em diante, de ficar nervoso na ocasião das provas escolares e perdeu seu antigo costume de gaguejar. Tais modificações devem ter sido observadas também por outras pessoas (que com ele convivem).

(Observação B.4.1) Uns 8 meses após o episódio ufológico, Paulo notou uma aceleração de sua atividade cardíaca, com o pulso oscilando entre 110 e 120 batidas por minuto. No exame médico a que se submeteu, nada de anormal foi constatado, nem no eletrocardiograma, nem no funcionamento da tireóide. Logo em seguida, houve também uma tendência à normalização da freqüência dos batimentos cardíacos.

C) Indícios de Ordem Física Confirmados da Experiência de Paulo

C.1) Nosso companheiro Carlos Artur Ribeiro da Rocha chamou-nos a atenção para a possibilidade de examinarmos o magnetismo da lapiseira e da caneta, metálicas, de Paulo. Estes dois objetos haviam permanecido na camisa do estudante, e portanto em seu corpo, durante todo o seqüestro. E, de fato, a lapiseira e a caneta demonstravam uma capacidade incomum de desviar o mostrador do magnetômetro (da marca R. Perrinjaquet- 18, ch.ph. de Sauvage, Ch-120 Chatelaine – Suisse), quando colocadas junto ao marcador vermelho. Com a caneta, o desvio foi até a marca 5. Com a lapiseira, a marca foi até ultrapassada. Entretanto, o relógio de pulso do estudante (da marca Seiko, com 17 jóias (rubis?) causou somente um desvio do mostrador do mangtômetro, até a marca 1. O estranho é que o relógio do pai de Paulo (da marca Universal) também demonstrou um fraco desvio (meia marca). O sr. José Coutinho procurou justificar isso pelo fato de haver comparado as horas dos dois relógios, colocando-os lado a lado, logo após o reaparecimento de Paulo (na ocasião, os dois relógios apontavam a mesma hora).

No dia seguinte à volta de Paulo, o Sr. José comparou o horário dos dois relógios, mais uma vez. Notou que o calendário do relógio de Paulo estava atrasado um dia (SBEDV: influência magnética sobre o mecanismo de propulsão do calendário? Haverá, no futuro a possibilidade de uma experimentação com força magnética no relógio de Paulo, por parte de um relojoeiro?).

Os trincos e outras peças de metal da casa de Paulo não evidenciaram nenhum magnetismo, quando pesquisados. Gentilmente, Paulo adquiriu para nós uma lapiseira e uma caneta idênticas às que usava durante o seqüestro. Nesses objetos novos, não havia sinal de magnetismo, quando examinados pelo mesmo magnetômetro (de Perrinjacquet). Essas canetas ainda virgens (quando em futura exposição a um campo magnético) poderão, eventualmente, servir a uma pesquisa. Nessa ocasião, o magnetismo adquirido por esses objetos em futura experimentação seria aferido pelo mesmo magnetômetro já mencionado (de Perrinjacquet). Isso, após terem as duas canetas sido expostas, paulatinamente, a campos magnéticos de diversas intensidades, em escala crescente, até se conseguir fixar nelas um grau idêntico ao assinalado na lapiseira de Paulo. Isso permitiria uma dedução, no campo da Física, sobre a força dos campos magnéticos presentes nas naves extraterrestres visitadas por Paulo.

(Obs. Da SBEDV: Entre os colegas do nosso local de trabalho, pesquisamos o magnetismo de dez canetas metálicas, de procedências diferentes. Em nenhuma delas encontramos traços de atividade magnética, quando postas em contato com o magnetômetro de Perrinjacquet. Também na casa da família Coutinho, examinamos outras peças de ferro e de aço, com resultados negativos.

Não foi feita a pesquisa da “Termoluminescência” no material (cimento) raspado dos locais do suposto seqüestro e da “devolução” de Paulo. Esse material deveria ter sido comparado com a amostra “teste”, da mesma constituição, porém colhida em um ponto periférico dos locais em questão. Tal exame deveria ter sido realizado também até 48 horas depois do episódio. Em caso positivo, isso comprovaria uma modificação da intensidade de termo luminescência nos locais supostamente submetidos a uma irradiação energética, oriunda dos recursos técnicos extraterrestres ou do meio de transporte utilizado pelos seqüestradores de Paulo.

Também, sobre a maneira como Paulo teria sido transportado para a esfera luminosa, ao invés de um comentário nosso, preferimos transcrever alguns trechos instrutivos de observação ufológica, feita por um médico, na ilha Gran Canária, Espanha.

Os trechos referidos fazem parte da entrevista que essa testemunha, o médico Francisco Julio Padron Léon, deu ao ufólogo bilbaíno Juan Benitez. Tal entrevista foi publicada no boletim ufológico “Insólito”, (ago/set. 1977), do Porto, Portugal, cujo diretor é Joaquim Fernandes.

A seguir transcrevemos os trechos em questão:

P: - E os painéis? Alteraram-se?

R: - Ficaram no mesmo lugar que antes. Mantiveram as mesmas dimensões. Talvez que, com o aumento das dimensões da esfera, aparecessem mais separados da parede da esfera. Perguntei a mim próprio como poderia “flutuar” no seio da referida esfera. Não posso saber...

P: - Através do objeto, viam-se a vegetação e suas casas...?

R – Não, por uma simples razão. A esfera estava apenas à esquerda da casa. Apenas via o céu.

P: - Que julga que aconteceria se, por exemplo, o senhor atirasse uma pedra contra o objeto?

R: - Possivelmente, nada.

P- A pedra ultrapassaria o objeto?

R: - Penso que não. Disse-lhe já que a superfície externa me pareceu ser material. Posso supor que “aquilo” poderia ser uma série de campos eletromagnéticos rodeando os seres. Não sei como o possa fazer, mas foi o que deduzi. Era como se rodeassem de halo para se proteger. Gostaria de ser um catedrático em Física para poder saber algo mais...

D) Indícios testemunhais secundários

D.1) Entrevistamos o colegial Luciano Carvejano, de 17 anos de idade, morador na Rua Moisés Marx, nº 389. Pedimos a este rapaz que nos apontasse o local exato onde havia achado o caderno de Paulo, quando voltava de um baile junino na noite de 23 de junho. Luciano apontou o local em frente ao nº 503, conforme documentação fotográfica nossa. Era o mesmo trecho que Paulo nos indicara como o lugar onde fora seqüestrado. É de se sublinhar que Paulo não havia mostrado tal lugar a Luciano.

Luciano informou-nos ainda que era aproximadamente meia-noite quando passou pelo local, juntamente com quatro companheiros. Estes queriam rasgar o caderno. Porém Luciano havia lido o nome de Paulo no Caderno e argumentou que o mesmo pertenceria a um colega seu de escola. Assim, levou o caderno para sua própria casa naquela noite. Lá, o caderno foi objeto de debate de Luciano e sua mãe, que chegara em seguida de volta da mesma festa junina. Conforme nos assegurou esta senhora (por acaso, a encontramos perto de sua casa durante a nossa pesquisa, ela havia pedido a seu filho que voltasse ao local onde achara o caderno de Paulo, naquela noite, à procura de outros pertences do estudante, como carteira, etc. Luciano fez o que sua mãe lhe pedia, mas, nada achou além do caderno.

No dia seguinte, às 10 horas da manhã, Luciano foi entregar o caderno a DNA. Maria Coutinho, mãe de Paulo. Esta lhe fez várias perguntas: se havia recebido o caderno das mãos de Paulo, se sabia de notícias suas, se havia encontrado outros objetos do filho...

(Observação D1.1: D. Maria começou a chorar quando todas estas perguntas foram respondidas negativamente por Luciano. Posteriormente, soubemos pelo Sr. José, pai de Paulo, que, naquele instante da entrega do caderno, toda a família ficou consciente da gravidade do desaparecimento do rapaz. O Sr. José teve uma crise de nervos, chegando a chorar. O cunhado de Paulo que pertencia ao departamento de Segurança também ficou convencido da seriedade do caso e começou a agir).

E) Distúrbios Eletromagnéticos Observados nas Vizinhanças do Local do Rapto

Depois que a história do seqüestro de Paulo tornou-se conhecida, soube-se da existência de vários outros fatos interessantes, possivelmente ligados a ela. Diversas pessoas residentes nas vizinhanças de Paulo observaram fenômenos luminosos, nada data da volta do seqüestrado e também antes do seu rapto. Outras pessoas constataram interferência no funcionamento de seus aparelhos de televisão, nessas mesmas datas. Entretanto, com a emoção e a alegria pelo retorno do rapaz, não se cuidou de anotar os nomes e os endereços destes vizinhos. Com isso, ficamos impossibilitados de uma pesquisa ou confirmação posterior de tais fatsos

E.1) Uma exceção foi o caso de Márcia Maria Viana de Souza, de 16 anos de idade, estudante no mesmo colégio de Paulo. Márcia reside a uma distância de aproximadamente 200 metros acima de Paulo, na Rua Júlio Colaço, nº 294. Ela nos relatou que chegara à casa cerca de 15 minutos antes da meia noite, na data do seqüestro de Paulo. Assim que entrou em casa, Márcia colocou de lado o seu material escolar, no que acredita ter lavado 15 segundos. Em seguida, ligou o seu aparelho de televisão, para ver um filme (geralmente, o escolhido é o Canal 5). Durante cerca de cinco minutos, ela assistiu ao filme. Nesse instante, o alto falante do televisor começou a produzir determinado som. O ruído era semelhante ao que se ouve antes de uma destruição da válvula do écran. Ao mesmo tempo, em que a imagem desaparecesse por completo da tela, surgiram no vídeo riscos paralelos, em diagonal. Márcia olhou para fora da porta da casa, a fim de descobrir se havia algum curto circuito nos fios externos da eletricidade ou alguma anormalidade na antena do aparelho de televisão. Quando a estudante voltou ao interior da casa, o televisor já havia voltado ao normal. Mesmo assim, Márcia ficou assustada e resolveu desligá-lo.

F) Fenômenos Luminosos voadores observados na Data do Reaparecimento de Paulo

F.1) D. Virgília Alves Costa descreveu-nos um fenômeno que observou no dia 24 de junho. Esta senhora reside na Rua Julio Colaço, nº 510, distante cerca de 150m da casa de Paulo. Aproximadamente às 19 horas do dia 24 de junho, D. Virgilia viu uma bola luminosa “feita de uma lua cheia”, pairando acima da antena de televisão da casa de Paulo (localizada perto do portão de entrada). A princípio D. Virgília acreditou tratar-se de um balão de festejos juninos. Essa bola ficou parada no mesmo lugar durante uns 5 minutos. Depois, elevou-se nos ares, para desaparecer em seguida. D. Virgília chamou ainda uma de suas filhas, professora, de 28 anos de idade, que também testemunhou a subida da esfera luminosa.

Na ocasião, D. Virgília comentou: “O filho de D. Maria (mãe de Paulo) está desaparecido e eu estou preocupada...”.

O reaparecimento de Paulo deu-se aproximadamente às 20 horas. Uma outra filha de D. Virgília, chamada Marly, atestou porém que o fenômeno luminoso ocorrera realmente às 19 horas. Marly afirmou isso porque estava se preparando para ir à escola naquela hora exata.

D. Virgília levou cerca de sete meses para narrar o fenômeno que observara à família de Paulo. Ela justificou o atraso em comunicar este dado tão importante pelo receio que sentira de se ver ridicularizada por terceiros.

F.2) Procuramos ainda confirmar interessantes pesquisas feitas por dois policiais, apelidados de Foguinho e Pardal. Eles descobriram que duas estudantes da escola de Paulo, chamadas Nídia e Celina, também viram uma luz que percorria o céu, na hora do reaparecimento do rapaz seqüestrado. Na ocasião, uma delas teria comentado: “Será que Paulo estará lá dentro (da luz)?

Fomos entrevistar Nídia em sua residência, que fica na rua Dr. Edgard de Sousa, nº 910, nas vizinhanças da Igreja de São Pedro. A moça confirmou todo o episódio relatado pelos policiais. Acrescento ainda que a luz avistada por ela e Celina às 19 horas encontrava-se a uma altura aproximada de 70 graus do horizonte. Aparentemente, a luz veio da direção norte e ficou parada no ar durante alguns minutos. Em seguida, afastou-se e desapareceu por completo.

G) Fenômenos luminosos observados antes do seqüestro de Paulo

Álvaro, estudante de 21 anos de idade, relatou-nos que foi testemunha de um fenômeno ocorrido cerca de duas ou três semanas antes do seqüestro de Paulo. Este estudante mora duas casas abaixo da residência de Paulo. Na ocasião, Álvaro chegou a casa, da escola, aproximadamente às 23:30 hs. Ao abrir a porta de entrada, ele avistou uma luz forte e ofuscante, localizada atrás de uma pereira. Esta árvore tem cerca de 5 metros de altura e fica no jardim dos fundos da casa. Pela janela do banheiro, que fica nos fundos da casa, Álvaro procurou observar o fenômeno. Contudo nada mais avistou. Nos dias que se seguiram, ele narrou o episódio aos seus pais.

Obs G.1 Através do pai de Paulo, soubemos de outro fenômeno. Um outro filho deste senhor, chamado Luiz, mora a uns 150 metros abaixo da casa de Paulo. Segundo Luiz contou a seu pai, uma vizinha avistara uma luz voando a baixa altura, aproximadamente um mês antes do seqüestro de Paulo. Essa vizinha chamou pelo marido, para que ele também observasse o fenômeno. Entretanto, quando este senhor chegou, a luz já havia desaparecido.

H) Fenômenos luminosos Após o Sequestro de Paulo

H.1) Paulo relatou-nos que ele e sua namorada avistaram um fenômeno luminoso, aproximadamente vinte dias após o sequestro. Já era noite e os dois estavam sentados no jardim da casa da moça, que mora também no mesmo bairro de Paulo. Ambos viram uma luz, a um ângulo de aproximadamente 50 graus acima do horizonte. Essa luz baixou e aproximou-se até a uma distância de uns 50 a 100 metros de Paulo. A moça, por medo ou por ter sido chamado para dentro da casa, havia se afastado antes dessa aproximação maior. Pela forma e pelas dimensões que a luminosidade apresentava, Paulo reconheceu nela a mesma massa que o havia seqüestrado antes. O rapaz temeu um novo rapto... e em hora imprópria! Assim, concentrou seus pensamentos no sentido de repelir tal possibilidade. E, de fato, logo a seguir, a esfera luminosa começou a distanciar-se até desaparecer de todo.

H.2) Cerca de dez semanas depois do seqüestro de Paulo, foi observado, nesta mesma casa, outro estranho fenômeno luminoso. O fato ocorreu na noite de 7 de setembro. Eram cerca de 22:30 hs, quando intensa luminosidade projetou-se para o interior da casa, através da janela da cozinha. Este fato não poderia ter sido causado por qualquer veículo que passasse pela rua. Isto, porque aquela dependência da casa é completamente afastada da rua, separada por outras edificações que se erguem na vizinhança.

H.3) O pai de Paulo relatou-nos que, alertado pelo seqüestro do filho, costumava posteriormente perscrutar o céu. Assim, havia decorrido três semanas após o rapto de Paulo, quando certo dia, aproximadamente às 13:30 hs, o Sr. Jose Coutinho observou um fenômeno estranho no céu. Tratava-se de um objeto de forma triangular, de aparência metálica, que se afastou lentamente até perder-se de vista. O fato durou cerca de 40 a 50 segundos.

I) Outras luzes observadas pela família Coutinho

I. 1) D. Maria Coutinho relatou-nos um fenômeno que aconteceu nas vésperas do nascimento de seu filho Paulo. Este nasceu às 2hs da madrugada do dia 10 de setembro de 1958, por operação cesariana. O episódio narrado por D. Maria sucedeu no dia 9 de setembro de 1958, entre 13 e 14 hs. Naquele dia, o céu estava nublado e uma tempestade ameaçava desabar. Nesta ocasião, D. Maria avistou no céu uma bola voadora de aparência metálica. Logo em seguida, o objeto voador desapareceu no espaço. Carlos, o irmão mais velho de Paulo, contando cerca de 8 anos de idade naquela ocasião, taxou o objeto de disco voador. Conforme nos relatou, o Sr. José Coutinho também avistou o fenômeno, ao ser alertado pela esposa.

I.2) Paulo contou-nos ainda outro fato ocorrido certa noite, em janeiro de 1972. Naquele momento, ele estava se despedindo de uma antiga namorada, que ia mudar-se para longe. O jovem par fez então um pacto de se recordarem mutuamente, em determinada hora da noite, quando estivessem distantes um do outro. Para facilitar essa comunhão de pensamentos, ambos combinaram que sempre olhariam uma mesma estrela, com tal finalidade. Naquele instante, os dois escolheram uma, dentre as outras estrelas do firmamento. Grande foi a surpresa do casal ao ver que, daquela “estrela”, desprendeu-se um ponto luminoso que se movimentou em direção à Terra. Chamado às pressas, o pai de Paulo também chegou a presenciar o fenômeno, segundo nos afirmou depois.


Antiga casa da família Coutinho

Retrato falado dos alienígenas, segundo descrição de Paulo Coutinho

 


Desenho representando o interior do OVNI e a experiência de Paulo Coutinho

 


Representação do aparelho instalado na parede

 


Representação do OVNI

 


Paulo Coutinho no local onde foi encontrado na noite seguinte ao seqüestro.

 


Declaração de atendimento de Paulo Coutinho em 24 de junho de 1976

 

Resumo do Caso
Relatório do Caso Paulo Coutinho (Caso Aricanduva)

A Pesquisa da SBEDV
Relatório de pesquisa da SBEDV sobre o caso

Galeria de Imagens do Caso
Galeria de imagens do caso.


Commentics

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Referências:

- Livros
  •  

 


- Boletins
  • B53 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 126-128

 


- Artigos de Revistas
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- Documentos Oficiais
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- Vídeos e Documentários

 


- Sites e Blogs
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- Outros
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