Um OVNI Pousou ao Lado da Base Aérea de Pirassununga

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Na manhã de 2 de Março de 1988, uma estranha marca foi encontrada em uma plantação de cana, ao lado da Base Aérea de Pirassununga (SP). O fato deixou os militares intrigados e desencadeou uma investigação militar.


Neste artigo:


Introdução

Entre 2005 e 2019, a Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu a desclassificação de documentos e informações oficiais de natureza ufológica, com aparente transparência sobre o tema, frente à opinião pública. Hoje já sabemos que muitas informações permanecem em sigilo na FAB. Sabemos também que informações similares da Marinha e do Exército Brasileiro nunca foram liberadas.

Em alguns casos, informações oficiais, não incluídas na desclassificação oficial, vem à público e este caso é um exemplo típico. Todas as informações de que dispomos origina-se em documentação oficial da Aeronáutica.

Segundo esta documentação, em 2 de março de 1988, por volta de 9:15 da manhã, o helicóptero UH-50, prefixo 8768, decolou para uma ronda diária sobre a área da Base Aérea de Pirassununga. A aeronave era pilotada pelo Tenente Dieter, que era acompanhado pelo Terceiro Sargento Marano, membro da Banda de Música da Academia da Força Aérea.

O helicóptero Uh-50, prefixo FAB 8768, utilizado na ronda da manhão de 2 de março de 1988.

 

Aos 10 minutos de voo, quando sobrevoavam a Zona “E”, onde fica a Vila dos Suboficiais e Sargentos. Ali próximo, ele sobrevoaram uma área de canavial, situado a cerca de mil metros da vila, e próximo à uma área de concentração de eucaliptos.

Ao patrulhar a área, Sargento Marano observou uma marca circular no limite da plantação e alertou o piloto para o fato. Imediatamente, Tenente Dieter alterou sua rota e aproximou-se do local.

Os militares perceberam que as plantas estavam amassadas ou tombadas ao solo como se algo pesado tivesse pousado ali.

A estranha marca no canavial ao lado da Base Aérea de Pirassununga. A imagem foi feita do alto, a partir de um helicóptero.

 

Ao retornarem do voo, Tenente Dieter e Sargento Marano relataram o ocorrido e isso gerou interesse em vários oficiais ali presentes.

Rapidamente, um novo voo foi feito ao local, desta vez com o Capitão Silva Pinto como piloto, acompanhado pelo Tenente de Infantaria Gilmar para fazer uma investigação aérea inicial. Além disso, outra patrulha, desta vez por terra, dirigiu-se ao local, sob o comando do Coronel Cardoso.

Capitão Silva Pinto retornou à base e retornou à marca em um terceiro voo, desta vez transportando o 1º Tenente de Infantaria Zogovich. Foram realizados ainda mais 3 voos em direção à marca, transportando outros militares.

A estranha marca no canavial, filmada do alto, a partir de um helicóptero.

 

Tenente Zogovich fez uma filmagem de 2 minutos e 26 segundos de duração, da qual foram extraídas imagens que estão inclusas nos documentos oficiais e ilustram este artigo.

Curiosamente, o documento cita um conflito entre o Coronel Cardoso e o Sargento Marano, que à caminho do local, insistia que fosse realizada uma análise detalhada no incidente.

Esta patrulha, dirigiu-se ao local a bordo de um caminhão de transporte militar. Porém, o veículo precisou ser abandonado, pois a área do pouso era de difícil acesso. E eles só conseguiram chegar ao local com a indicação do helicóptero, pois o canavial estava alto e impedia a visualização da área.

A estranha marca registrada ao nível do solo.

 

Um dos militares, Sargento Marcondes, descreveu a marca que encontrou:

Era como se um enorme pé de gigante tivesse ali pisado, deixando as canas amassadas até o chão. Sem dúvida alguma não foi o vento que fez aquilo“.

Ao ser questionado, sobre o que poderia ter causado a marca, Coronel Cardoso declarou:

Não sei ao certo, mas pela marca, poderia até ser alguma arma secreta de outra não“.

Nas semanas seguintes, Zogovich mostrou a filmagem à outros militares e surgiram várias opiniões diferentes sobre o que a produziu. Alguns aventaram a possibilidade de ter sido causada por ventos. Outros pela pressão de um objeto arredondado que teria descido ali, mas nada conclusivo.

O incidente gerou algumas mudanças temporárias ao cotidiano da base. A ronda foi intensificada no seu perímetro, acontecendo inclusive aos finais de semana, coisa que não ocorria.

A capa do documento confidencial que relata o fato ocorrido ao lado da Base Aérea de Pirassununga.

 

Um detalhe interessante nos documentos oficiais é de que durante as investigações realizadas pelos militares eles encontraram sinais de que houve coleta de amostras no local de pouso. Entretanto, não é possível dizer quem fez tal coleta.

O Boletim Interno nº 40, originado na Academia da Força Aérea, temos os nomes completos de militares envolvidos no incidente.

Entre os documentos disponíveis também consta a ficha de voo dos helicópteros que decolaram naquela manhão.

Páginas de documentos detalhando o voo das aeronaves naquela manhã.

 

Páginas de documentos detalhando o voo das aeronaves naquela manhã.

 

Páginas de documentos detalhando o voo das aeronaves naquela manhã.

 

 

Com informações de:


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dois × três =