O Chupacabras no México

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E assim como na pequena ilha caribenha, o México já havia experimentado rápidos e misteriosos ataques anos antes.


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O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E assim como na pequena ilha caribenha, o México já havia experimentado rápidos e misteriosos ataques anos antes.

Durante a onda de ataques de 1996, jornais mexicanos relataram que o fenômeno já havia sido registrado no país, em 1976 e 1990. Segundo a manchete “Chupacabras es solamente un ser producto de la imaginación”, publicada no jornal El Siglo de Torreón, no dia 4 de maio de 1996, a região de Matamoros e San Pedro foi assombrada por uma criatura batizada na época de El Pájaro Prieto, que ao longo de 30 dias atacou e matou numerosos animais na área. As características dos ataques é idêntica ao verificado nos ataques de Chupacabras. Alguns relatos falavam que tal animal se transformava em homem, o que gerou certa confusão, pois um indigente foi acusado de ser a versão humana da besta e quase foi linchado por isto.

Muitos anos depois, em 1º de junho de 1990, a revista Posdata apresentou vários relatos sobre a existência de um animal estranho, avistado em vários estados mexicanos, que teria causado a morte de vários animais, principalmente na região de Teocaltiche.

 

A Onda de 1996

Com a divulgação dos casos ocorridos em Porto Rico, seria natural que todos os países da região prestassem atenção nas notícias vindas daquele país. Assim, seria de se esperar que caso acontecessem ataques em alguns destes países, o fato seria também divulgado e inevitavelmente comparado aos casos daquele país.

Os casos de ataques no México começaram a ser divulgados pela imprensa em março, porém antes disso, casos de ataques já vinham ocorrendo no país. Em fevereiro de 1996, comunidades periféricas da cidade de Puebla foram surpreendidas com uma sequencia de mortes de animais em condições anormais. Embora estranho, tal fato não chegou ao conhecimento imediato da imprensa e de pesquisadores do insólito, e assim as mortes acabaram não sendo investigadas, embora moradores locais já estivessem associando o fato ao chupacabras porto riquenho.

Os casos continuaram a ocorrer, espalhando-se para outras regiões do país, o que finalmente despertou a atenção da imprensa e consequentemente dos investigadores. Um destes casos ocorreu em uma pequena aldeia, chamada Altamira, situada a 2 km de Tampico, estado de Tamaulipas, onde dezenas de aves e 4 cabras foram vítimas do estranho predador. Os animais apresentavam feridas no pescoço e não havia vestígios de sangue em seus corpos.

Em 6 de março, ocorreram novas mortes, agora na Colônia 25 de abril, estado de Nayarit. Na ocasião, foram vitimadas 25 ovelhas, que apresentavam perfurações no pescoço e igualmente sem sangue em seus corpos.

 

Casos no Mês de Abril

Em 1º de abril, a Sra. Julieta Calderón deparou-se com quase vinte ovelhas mortas e sem sangue em sua propriedade, uma fazenda chamada San Antonio de los Sauces, em Chiapas. O fato chamou a atenção das autoridades, já alarmadas por outros casos de mortes de animais em circunstâncias semelhantes. Logo, o governo tentou descaracterizar o caso, inicialmente alegando que o ataque foi realizado por cães selvagens. Curiosamente, nem os vigias, nem o proprietário, nem os habitantes da fazenda e nem mesmo os cães de caça da propriedade, foram alertados para a atividade do bando de cães selvagens. Segundo Jesús Espinoza Ramírez, técnico do Ministério da Agricultura, não havia dúvida de que os assassinatos foram cometidos por cães, hipótese que acabou sendo contestada pelo proprietário da fazenda. Diante dos fatos, mudou-se um pouco a versão oficial, atribuindo-se a culpa ao Exército de Libertação Zapatista (EZLN), um grupo político e paramilitar que vinha atuando em várias regiões mexicanas na época.

Um dos vigias, Victor Manuel Samoaya, declarou de ter visto uma “pessoa” com meio metro de altura, nua e parecida com um albino, escondida entre os arbustos. “Eu pensei que era uma criança“, afirmou, acrescentando que ele e um companheiro perseguiram a estranha criatura sem muito sucesso. O presidente da Associação de Ovinocultores de Chiapas, Ernesto Sánchez Yanini, destacou que, nos vinte anos dedicados a à pecuária, nunca viu tantos animais mortos em um único ataque, embora não descarte a hipótese de que um bando de cães selvagens possa ter sido responsável pelo massacre.

Dias depois, outra notícia relatava que pecuaristas da região de Tlalixcoyan, estado de Veracruz, tinham perdido vários animais e estavam organizando, junto com autoridades locais, operações de busca e a captura do estranho predador. Imediatamente, autoridades nacionais iniciaram ações de acobertamento e desvio da atenção pública, em relação ao mistério envolvendo o Chupacabras. Enquanto biólogos e veterinários do governo, com apoio de parte da imprensa defendiam que os ataques eram obras de animais como coiote e morcegos, outros deram declarações contrárias e contundentes. O veterinário Alfonso Hernández Pérez expressou a crença de que as mortes das ovelhas não poderiam ser atribuídas a morcegos, cães e felinos.

Em 6 de abril, três crianças, Baltazar Herrera, Ramiro Rodríguez e Juan Hernández, encontraram 3 ovelhas mortas em sua fazenda, em Tlalixcoyan, povoado ao norte de Jalapa, Vera Cruz. Todos os animais estavam sem sangue.

O caso de Juana Tizoc Montenegro e Elvira Meza é bastante interessante, embora haja informações contraditórias na Internet sobre a data real em que o fato ocorreu. Segundo algumas fontes (as mais fidedignas e possivelmente corretas) ele teria ocorrido em 15 de abril de 1996, em Alfonso Calderón, Sinaloa. Segundo outras, teria ocorrido em 1º de maio daquele ano. Juana, com 38 anos na época, e Elvira, com 35 anos, caminhavam num campo, nos arredores do povoado, quando viram um estranho ser, que descia planando dos céus, em completo silêncio. Juana trazia consigo um garrote (uma espécie de bastão), para se defender da misteriosa criatura, que já havia vitimado 40 ovelhas na região. Diante do aparecimento repentino da criatura, Juana desmaiou e Elvira correu gritando, em busca de ajuda. Juana sofreu uma série de mordidas e cortes em várias partes do corpo.

No dia 18 de abril, o apresentador Jacobo Zabludowsky zombou publicamente das notícias que estavam sendo divulgadas, rotulando o Chupacabras como um mero mito moderno. Sua opinião sobre o assunto mudaria drasticamente dois dias depois, quando deparou-se com mortes inexplicáveis na comunidade de Las Granjas, não muito longe de Ciudad Guzmán, Jalisco. Mais de vinte ovelhas foram encontradas mortas com perfurações e sem a presença de sangue em seus corpos. Igualmente estarrecido estava o proprietário dos animais, o fazendeiro Alberto Durán, que acostumado com as realidades do campo não podia acreditar no que havia acontecido. Ainda em 18 de abril, ocorreram novos ataques em Tlalixcoyan. As mortes ocorreram no mais completo silêncio. Pedro Hernández, que teve quatro cabras e quatro galinhas mortas, sem vestígios de sangue nos corpos, viu um animal que descreveu algo como um coelho, bípede, com pelagem escura, fugindo do local aos saltos. Outra agricultora, Dionisia Pérez, viu um animal peludo, descrito por ela como sendo semelhante à um cachorro, mas bípede, atacar uma de suas ovelhas. O animal movia a ovelha no ar como se ela fosse um trapo, demonstrando grande força e agilidade.

Um dos casos mais impressionantes é o de Teodora Ayala Reyes, ocorrido na noite de 29 para 30 de abril de 1996. Este fato, também ocorrido nos arredores de Alfonso Calderon, Sinaloa, causou muita repercussão. Teodora, naquela época, uma dona de casa de 21 anos de idade, mãe de dois filhos, encontrava-se do lado de fora de sua casa e acabou sendo surpreendida por uma estranha criatura, que produziu ferimentos na região do seu pescoço, costas e rosto, enquanto produzia um grunhido descrito por ela como horrível. Além disso, ele tinha um odor fétido muito forte.

No dia seguinte, foram encontradas pegadas de um animal de médio porte, compostas por três dedos e garras. Ela foi atendida por médicos locais, que trataram seu ferimento e ministraram vacinas preventivas ao longo de três meses.

A imprensa, que já vinha cobrindo as várias mortes de animais divulgou o caso, porém seguindo uma linha de ridicularização divulgaram a notícia de que Teodora estava com seu amante, por ocasião em que seu marido chegava em casa. Para disfarçar, teria simulado um ataque de chupacabras, na tentativa de enganar o esposo. Esta ação da imprensa, divulgando uma notícia que nunca foi confirmada, mostra um certo desespero jornalístico em encerrar o mistério do chupacabras, com o apoio das autoridades mexicanas, que já vinham tentando desacreditar os casos, explicando-os como ataques de cães selvagens. Como se não bastasse tal atitude, diante da descrença popular nessa versão da história, acabaram por criar outra, colocando em dúvida as faculdades mentais de Teodora Reyes.

 

Casos em Maio de 1996

O mês de maio mostrou-se o ápice do fenômeno Chupacabras no México, com o maior número de ataques e vítimas. Foi neste período que foi mais noticiado. Foi também o período em que o acobertamento por parte das autoridades tornou-se mais efetivo.

Por volta das 22h de 1º de maio, José Alberto Quirrin, foi ao quartel da polícia denunciar que na região de Los Alamos, em Agua Prieta, estado de Sonora, foram ouvidos ruídos muito altos e, quando ele saiu para investigar, notou que parte da cerca estava derrubada o gado estava assustado em um canto. Para a polícia ele declarou que estava a 20 metros do local e de lá podia ver um animal estranho, aparentemente agachado. Este animal voltou a ser observado por volta das 4:00h da manhã, pela esposa de Quirrin, Cláudia. As buscas pela criatura, realizadas depois, foram infrutíferas. Nesta mesma região, outras dez pessoas viram a mesma criatura. Entre as testemunhas estava o chefe de trânsito municipal, José María Medina Amarillas, o policial Jesús Cornejo Burrola, o operador de guindastes da prefeitura, Luis Fimbres e o chefe da unidade municipal de proteção civil, Heriberto Arias Soto. Na ocasião, duas cabras e um touro foram encontrados mortos, com o mesmo padrão de ferimentos e sem sangue.

Em 2 de maio, vários cães e outros pequenos mamíferos foram mortos em Juarez. Em Sinaloa, policiais armados com rifles automáticos, vigiaram os campos com rebanhos de ovelhas e cabras nos municípios de Guasave e Ahome, onde mais de 80 desses animais mortos apareceram. Nesta última cidade, só no rancho Cheyene, de propriedade de Raúl Lerma Valdez y Jorge Luis Mares, foram encontradas 40 cabras com perfurações no pescoço e sem vestígios de sangue em seus corpos.

 

Dia 3 de Maio

Em 3 de maio, uma vila inteira observou um ser alado, semelhante à um morcego gigante. Nos dias seguintes, várias ovelhas foram encontradas mortas em fazendas da região. Todos os corpos não apresentavam vestígios de sangue. Devido ao crescente prejuízo, os agricultores montaram grupos para proteger seus animais e abater a estranha criatura. Ainda em 3 de maio, ocorreram ataques em Sonora, Veracruz e Agua Prieta, além de vilarejos espalhados em seis estados mexicanos. Novamente, numerosos animais foram mortos, com ferimentos característicos e sem a presença de sangue em seus corpos.

Victor Barragán, veterinário da Universidade Autônoma de Guadalajara, declarou: “…alguns felinos ou cães selvagens foram responsáveis por esses massacres…“. Entretanto, os detalhes dos ataques eliminavam essa possibilidade, que só era defendida por profissionais contratados pelo governo.

Em um dos casos ocorridos naquela data, Teodosio Méndez Meza, proprietário do Rancho Amacueca, informou as autoridades da morte de 16 ovelhas. Em La Barranca de San Miguel, Bernardino Rodríguez, perdeu 4 ovelhas da sua fazenda. Mesmo diante da intensidade e ferocidade dos ataques, que nada tinham a ver com cães, Barragán manteve sua tese envolvendo animais selvagens. Sua explicação para os fatos contrariou outro profissional do governo, Humberto Cota Gil, pesquisador chefe da Universidade Autônoma de Sinaloa, que declarou que os “Chupacabras” nada mais eram do que o Vampyrus spectrum, uma espécie de morcego originária do Brasil, cujo tamanho varia de 50 a 70 centímetros e que possui presas de seis centímetros com um lobo facial de 25 centímetros. A polícia intermunicipal que patrulhava a região de Guasave, Los Mochis e Bachomobanpo foi enviada para encontrar essa criatura.

Vale lembrar que morcegos vampiros não sugam sangue. Eles mordem suas vítimas e secretam uma substância anticoagulante no ferimento, que ficará vertendo sangue do qual o morcego se alimenta. Esse tipo de ataque faz com que pele, pêlos e penas fiquem sujos do sangue, tanto pelo que escorre do ferimento quando pelo o que é espalhado pelo morcego.

Enquanto as os técnicos do governo davam explicações contraditórias, a lista de animais vitimados em Tlalixcoyan só aumentava. Ainda em 3 de maio, seis ovelhas foram encontradas mortas com ferimentos no pescoço e na região vertebral. Os assentamentos de Trancas, Palo Gacho e El Nido também foram afetados pela onda de ataques. Segundo uma testemunha de El Nido, uma criatura parecida com um cão atacou seu rebanho e, quando ele tentou atirar no intruso, cruzou uma cerca de arame farpado sem se ferir ou fazer barulho. Em Sinaloa, uma brigada de especialistas e policiais realizou um levantamento em todos os municípios afetados, contabilizando em 100 animais mortos. Jose Luis Garibay, patologista do departamento de pecuária e agricultura do México, determinou que o animal deveria ser enorme, pois era obviamente capaz de levantar 540 kg e matar quarenta ovelhas simultaneamente para consumir 12 litros de sangue de cada um deles. Uma ovelha deixada amarrada em um local específico na vila de Ruiz Cortines foi encontrada a cerca de 200 metros de onde seu dono a deixou. O animal havia sido decapitado e seu sangue havia sido drenado.

Os moradores da cidade, armados com rifles e facões, foram para o campo no dia seguinte, na esperança de encontrar o predador, mas, de acordo com o secretário municipal, Sergio Palencia Pérez, não foi encontrado nenhum vestígio, embora alguns afirmassem ter visto uma espécie de enorme morcego voando a baixa altitude. Em Los Mochis Topolobampo, o predador sobrenatural matou 40 ovelhas no Rancho La Remolacha, provocando uma mobilização maciça de guardas equipados com luzes infravermelhas, espingardas, equipamentos elétricos, capacetes e escudos anti-motim.

Em Sonora, as autoridades da Secretaria de Agricultura, Ganaderia y Desarrollo Rural (SAGAR) declarou que animais mortos, encontrados no rancho La Gloria, em Agua Prieta, foram mortos por cães.

Em Hermosillo, no quintal de uma casa da colônia Las Amapolas, amanheceram 8 galinhas, com dois orifícios no pescoço e sem sangue. Oban Antonio Navarro, proprietário das aves, declarou que ouviu cães da região latindo durante a noite, mas teve medo de sair verificar. Pela manhã, ao sair para alimentar os animais, descobriu que o alambrado que os cercava estava quebrado e não havia pegadas de outros animais.

Ainda em 3 de maio, ocorreu um novo caso de ataque à humanos, desta vez na cidade de Tiajomulco de Zúñiga, em Jalisco. José Angel Pulido Briseño, voltava para casa, por volta da meia noite, quando foi atacado. O animal surgiu voando e o atacou, produzindo feridas profundas no seu braço e ferimentos em outras áreas do corpo. Segundo a vítima, o animal tinha aproximadamente 80 cm de altura, com 30 ou 35 kg de peso. Sua plumagem era cinza e era muito ágil.

– “Ele pulou em mim quando o vi. Eu bati nele e me virei para correr para casa. Não tenho certeza se estava rodando ou voando [atrás de mim]. Eu não acreditei no começo. Agora, posso dizer que vi e acredito”.

Pulido mostrou duas feridas graves no antebraço direito da TV mexicana Azteca. As marcas condiziam com aquelas verificadas em alguns animais atacados e com a descrição das garras que a criatura apresentava.

 

4 de Maio

Os casos ocorridos em 3 de maio foram surpreendentes, colocando autoridades em alerta. No dia seguinte, um novo ataque à humanos ocorreu no estado de Sinaloa. Desta vez, o fato ocorreu em Estação Vega, município de El Fuerte. A vítima, Concepción Flores, era dona de casa, tinha dez filhos e vinte netos. Foi atacada pela estranha criatura, o que a deixou debilitada e abalada psicologicamente. Após o ataque, ficou de cama, sofrendo de visível estresse pós traumático, pois acordava com frequencia, aos gritos e com muito choro.

Ainda em 4 de maio, o canal de televisão 5 transmitiu uma reportagem informando que a região de Coatepec (perto de Jalapa) e Xico havia sido visitada pelos Chupacabras, que mataram 6 galinhas, 4 coelhos e uma cabra.

O jornal El Siglo de Torréon publicou a notícia de que o agricultor Filiberto González, de León, Guanajuato, perdeu sete animais e todos apresentavam perfurações no pescoço e arranhões pelo corpo.

 

5 de Maio

Em 5 de maio, ocorreu novo ataque em Tlalixcoyan. Pela manhã foram encontradas mortas mais 20 ovelhas e 12 outros animais de uma fazenda. Com base no testemunho de Filogonio Jiménez, na cooperativa agrícola de Tlacoya foram encontradas 13 ovelhas com feridas na garganta. Seis perus foram encontrados mortos de maneira semelhante em Piedras Negras, e duas ovelhas do Rancho El Peladero foram atacadas pelo predador noturno.

A vila de La Loma, em Jalisco, não foi poupada do derramamento de sangue, pois dez ovelhas foram mortas durante a noite, possivelmente no mesmo momento em que os cães da região uivaram intensamente.

Juan Robles Saucedo, um fazendeiro de San Miguel, Coahuila, afirmou que em 6 de maio de 1996 quatro de suas ovelhas foram atacadas pelo misterioso predador, levando o engenheiro agrônomo Angel Barrera Ramírez a exigir uma investigação por parte das autoridades, pontuando que se for real a existência do chupacabras havia a necessidade de se assumir o problema com toda a seriedade, pois ele poderia ser um vetor de doenças aos rebanhos. Outro caso que chamou atenção nesta data ocorreu em Lagunillas de Huimilpan, Querétaro, onde 12 cabras foram encontradas mortas, com perfurações no pescoço e sem vestígios de sangue em seus corpos.

O rancheiro Manuel Medina Quintero, da comunidade de Camotete, em Badiraguato, Sinaloa, tinha um curral dividido em três partes, uma para cada tipo de animal de criação. O misterioso predador atacou o curral, matando apenas as ovelhas, que produziu os mesmos ferimentos característicos no pescoço, num comportamento bem diferente do esperado em um ataque de felinos.

Diante do aumento no número de casos, biólogos começaram a divulgar suas teorias, visando explicar o mistério envolvendo tais mortes. Rogelio Sosa, pesquisador do Centro de Ciência de Sinaloa, expressou sua opinião de que uma investigação séria deveria ser realizada, já que a criatura era obviamente muito forte e equipada com garras formidáveis. Sua hipótese de trabalho, no entanto, era que as mortes eram obra de um “felino raivoso”. Luis Carlos Fierro, chefe do Departamento de Desenvolvimento da Pecuária Rural, considerou as mortes de animais como “mitos populares”, assegurando que os culpados fossem provavelmente coiotes, cães, leões da montanha e pumas.

 

7 de Maio

Na noite de 6 para 7 de maio, 7 aves aquáticas, entre patos e gansos, foram mortas no lago dentro do campo de golfe do clube Lagunero Campestre da cidade de Gómes Palácio, em Durango. O diretor do clube, Mario Alberto Ríos Salas, declarou que as mortes foram obra de cães dos moradores da região. Entretanto, ele mandou as aves mortas para análise, com o objetivo de determinar a causa da morte. Além disso, colocou equipes armadas para evitar novos ataques. Se fosse mesmo obra de cães, provavelmente ele teria enterrado os animais e reforçado a proteção, de modo que cães não entrassem mais no local. O fato de ele ter enviado as aves para um laboratório e colocado equipes armadas para defesa do local sugere que ele considerou outra possibilidade, bem mais aterradora. As aves foram necropsiados pelo veterinário Luis Fernando Flores García, diretor do Centro de Análisis e Investigaciones de La Laguna (CAIPEL), que seguindo a cartilha governamental, declarou que as aves foram mortas por cães locais ou gatos monteses.

Em 7 de maio ocorreu outro ataque na comunidade Cruz del Milagro, em Sayula de Alemán, estado de Veracruz. Ali foram mortas 7 vacas, com as mesmas características já documentadas. Longe dali, no deserto de Chihuahua, oito cabras foram atacadas, segundo relatório de Ricardo Oropeza Medina, do Centro de Epidemiologia da Agência Estadual de Saúde.

 

8 de Maio

Em 8 de maio, 2 ovelhas e 6 perus foram mortos, mais uma vez em Tlalixcoyan, Veracruz. A “caça ao predador organizada pelas autoridades acabou não ocorrendo, pois Atilano Martínez, prefeito do município, e Armando Aguirre, representante dos criadores de gado, optaram por participar de uma ação política ao invés de cumprir os desejos dos agricultores.

Neste mesmo dia, descobriu-se 18 aves mortas, igualmente sem sangue, na zona rural de San Miguel Coatlinchan. No local foram encontradas numerosas pegadas, contendo três dedos com garras, de algo maior do que a de um cão de grande porte.

Em Nayarit, o predador deixou 6 aves mortas, sem sangue. O dono dos animais, Sr. Silva Ávila, viu o predador evadindo-se do local.

“Eu vi [a criatura] de perfil a uma distância de cerca de 10 metros, e ficou imóvel. Peguei uma pedra e joguei na criatura, mas errei. O animal virou-se para mim e se afastou com saltos apressados, saltando sobre um muro de 2 metros de altura. Mede cerca de 80 cm. tem uma cabeça pequena, orelhas curtas e pontudas, como as de um morcego. Seus olhos eram vermelhos brilhantes”.

Ávila também acrescentou que a criatura estava coberta de pêlo preto com pernas dobradas nos joelhos; dois braços pequenos, como as de um canguru, se projetavam de seu tronco. Uma patrulha foi formada, para tentar capturar o estranho predador, mas sem sucesso. Outros criadores de animais, em diferentes regiões do país, começaram a investir em grandes cães de caça, para as patrulhas realizadas todas as noites em áreas de ataque. O presidente da Associação Regional de Pecuaristas admitiu que algumas mortes foram causadas por estranhos predadores de animais. O zootécnico David Avila Figueroa, da Universidade de Guadalajara, opinou o contrário, afirmando que a causa da morte era uma espécie de felino que não era misterioso nem anormal, e que os animais atacados “por serem tão sensíveis quanto são, morrem de ataques cardíacos“.

Tantos ataques e vítimas registradas, alimentada por especulações de parte da imprensa e fortalecida pela questionável postura das autoridades, permitiu que a população começasse a apresentar um quadro de histeria coletiva. Naquele dia, em 8 de maio, ocorreu um novo ataque que resultou na morte de 19 aves e dois porcos, que foram encontrados mortos com as mesmas marcas características em seus pescoços. Os moradores da região começaram a pintar suas casas e pendurar cruzes feitas de ocote em suas portas. Diante do mistério sobrenatural envolvendo as mortes, a fé religiosa era o refúgio de um povo profundamente místico e católico.

 

9 de Maio

Em 9 de maio, o arcebispo de Morelia, Alberto Suarez Inda, pediu ao público que permanecesse sereno diante do fenômeno que varre o país, declarando publicamente sua confiança nas autoridades. Ele declarou que existem fenômenos muito estranhos, difíceis de investigar, que exigem todo o tempo disponível e meios para serem resolvidos. Antonio Camacho Díaz, bispo da Igreja Católica Ortodoxa, sugeriu que as criaturas poderiam ser o resultado de alguma deformidade congênita ou um produto da radiação. Ainda neste dia, ocorreu outro ataque à humanos, na região de El Olmo Ejido, próximo à Victoria, estado de Tamaulipas. Naquela data, duas ovelhas haviam sido atacadas e mortas nos arredores do vilarejo. A vítima, Benjamín Zamarripa Vázquez e outros quatro amigos saíram para recolher os animais, que haviam ficado no alto de uma colina. Pouco antes da meia noite, ele voltava para casa, de bicicleta. Em dado momento, ele foi atropelado por um homem montado em um cavalo, que o derrubou. Enraivecido, ele decidiu perseguir o cavaleiro, que rapidamente se afastava do local. Foi então que ele foi golpeado por uma criatura peluda, pelas costas, caindo ao chão. A um certo custo, Benjamin conseguiu se desvencilhar do atacante, que ensaiava um movimento de fuga. A vítima sacou um revólver calibre 22 e disparou cinco tiros, mas sem atingir a criatura.

Em Zapotal, Violeta Colorado perdeu 9 ovelhas de sua propriedade, que foram encontradas mortas e sem sangue. Seus cães encurralam uma misteriosa criatura, que conseguiu escapar.

Em Los Mochis, Sinaloa, um agricultor afirmou ter visto uma criatura estranha, de cerca de 90 cm de altura, com presas grandes e afiadas, olhos vermelhos, escamas e uma “aparência de dragão”, que supostamente causou a morte de 2 patos, uma cabra e várias galinhas. Os trabalhadores da barragem de Abelardo L. Rodríguez tropeçaram no corpo de um morcego morto, medindo 85 cm de altura e quase um metro de largura, com presas gigantes. Pavón Reyes, chefe do Grupo de Operações Especiais de Sonora (GOES), de olho em um prêmio de 50 mil dólares, ofereceu ao programa de televisão “Ocurrió Así” o corpo de um suposto chupacabras, que mais tarde comprovou-se ser um gato empalhado.

Em León, Guanajuato, Jesús Barajas e Julio Bermúdez relataram ter visto um ser estranho medindo aproximadamente 1m20, de pele negra e olhos esbugalhados, que abriu um buraco em uma cerca de 2 metros de altura e voando pelo ar.

Sofrendo com os constantes prejuízos em decorrência das mortes e diante da ineficiência do governo em impedi-las, a população rural mexicana enfureceu-se, exigindo que as autoridades fizessem algo para proteger seus animais e a si mesmos, já que a possibilidade de que a criatura pudesse atacar os humanos havia sido confirmada. Isso fez com que autoridades mexicanas realizassem novas manobras com o objetivo de acalmar a população e desmistificar o tema chupacabras. Especialistas do Centro Universitário de Ciencias Biologicas y Agropecuarias declararam que, de acordo com as provas obtidas, o animal atacante seria um cão selvagem ou felino. Segundo os especialistas do instituto, todos os animais atacados apresentavam vestígios de sangue. O especialista em fauna silvestre, Rafael Hernández, descartou que morcegos vampiros gigantes tenham atacado os animais vitimados. Já Victor Barragán, coordenador do centro de patologia, declarou que a necrópsia em ovelhas estabeleceu que pode tratar-se de um felino, ou talvez um cão de tamanho considerável. Ele declarou ainda que desde sempre ocorrem mortes com estas características.

Diante das declarações dos acadêmicos é inevitável se questionar: Por que tais mortes nunca ocorreram com tal ferocidade, frequencia e quantidade como ocorreu nessa época no México e em outros países? Por que tais mortes repentinamente diminuíram e hoje são raros? Por que tal fato impressionou tanto os agricultores, se eles são assim tão comuns e convencionais como estes acadêmicos declaram? Vale lembrar que cães tem um padrão de ataques diferente do padrão de ataques felinos. No gênero Panthera os leões preferem abocanhar o focinho para asfixiar mais rápido. Já os leopardos e onça pintada atacam diretamente na garganta. Os do gênero Felix e Puma (Puma concolor) por serem menores, atacam primeiro pulando nas costas para primeiro derrubar a presa, o que gera ferimentos nestes locais e escoriações pela queda. Em todo os casos, felinos, após abater a presa, alimentam-se dela e no processo todo o ambiente fica marcado, por pegadas do predador e da vítima. Além disso, existem marcas da agonia do animal atacado, bem como sangue e restos do animal abatido, que depois irá atrair outros animais carniceiros que vão se aproveitar do resto da carcaça. Nos casos envolvendo chupacabras, o animal é morto com ferimentos característicos, que diferem da dentição felina e canina. A vítima realmente não apresenta sangue, não é devorada, não é dilacerada, não apresenta rigidez cadavérica e não apresenta odor de decomposição.

 

10 de Maio

O jornal El Siglo de Torrén, informa que no dia 10 de maio, em Tamaulipas, foram dezenas de animais mortos, o que levou o governo local a criar um grupo multidisciplinar para investigar a morte dos animais, que apresentavam perfurações no pescoço e estavam visivelmente sem sangue. O jornal informa também que na mesma data ovelhas foram mortas em Tabasco de Zapotal, Cárdenas e Frontera Centla, com as mesmas características. As autoridades agrícolas do município de Cárdenas coletaram amostras de sangue e levaram uma ovelha morta para análise no laboratório de patologia animal de Villahermosa, enquanto as 11 ovelhas restantes foram enterradas. Este laboratório era ligado ao governo mexicano.

 

11 de Maio

Em 11 de maio, formou-se um painel de especialistas com o objetivo de desmistificar os fatos envolvendo o Chupacabras. Neste painel, o presidente da Sociedad de Geografia y Estadística, Jorge Piza Espinoza, declarou que o chupacabras é um mito histórico criado para amedrontar e que sobrevive através de gerações. De maneira similar, outros expoentes acadêmicos mexicanos rotularam o chupacabras como fantasia e invencionices surgidas a partir da ação de animais selvagens convencionais. Tal painel é apenas mais uma tentativa do governo mexicano em encerrar um assunto que havia fugido do controle.

Alheio às negativas oficiais, o chupacabras continua atacando. Em Colonia Independencia, em Jalapa, vários gansos apareceram mortos, na manhã de 11 de maio. O médico veterinário, Dr. Villanueva, que analisou os animais mortos, comentou que ele não conseguira encontrar vestígios de sangue nos pássaros. Todos os moradores da região afirmaram que as mortes ocorreram no mais completo silêncio, pois ninguém ouviu nada de anormal. Um veterinário afirmou que as autópsias realizadas nos gansos mortos sugeriam que a morte poderia ter sido causada por um morcego gigante criado por manipulação genética nos EUA ou no México. Essa linha de pensamento foi repetida no dia seguinte por pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnologia da Universidade Nacional Autônoma do México, que consideravam provável que mutações em caninos e felinos poderiam ser responsáveis pelas mortes ocorridas em todo o país.

 

12 de Maio

Em 12 de maio, em Chiapas ocorreu um ataque que resultou na morte de 28 carneiros, que apresentavam o mesmo padrão de perfuração em seus corpos.

 

17 de Maio

Dias depois, em 17 de maio, várias ovelhas foram mortas em Ciudad Ayala, no estado de Morelos. As mortes foram atribuídas a um “abutre gigante”. Naquele mesmo dia, em El Tecomate, Sinaloa, camponeses assustados mataram uma lontra encontrada em uma vala de irrigação, acreditando que eram os “Chupacabras”.

 

O Final da Onda

Ao final do mês de maio, havia várias dezenas de casos de ataques registrados, que resultou na morte de aproximadamente 1138 animais, além de quatro casos de ataques à humanos. O fenômeno se manifestou em Baja California Norte, Coahuila, Chiapas, Chihuahua, Distrito Federal, Durango, Estado do México, Hidalgo, Jalisco, Michoacán, Nayarit, Novo Leão, Puebla, Querétaro, Sinaloa, Sonora, Tabasco, Tamaulipas e Veracruz.

A partir de meados de maio de 1996, os casos começaram a diminuir de intensidade. Os jornais mexicanos diminuíram a exposição de casos e o governo intensificou a campanha de desmistificação do assunto e ao longo dos meses seguintes o tema saiu da atenção da opinião pública. Ao longo do tempo, casos esporádicos ocorreram, mas nunca gerando aquela comoção verificada em maio de 1996. Um destes casos ocorreu em junho de 1998, em Tapachula, resultando na morte de 14 ovelhas de propriedade do seminário San José. Todos os animais tinham ferimentos no pescoço e não tinham vestígios de sangue no corpo.

Revista Alarma, de 17 de maio de 1996, relatando ataques de Chupacabras no México. Fonte: Hemeroteca Digital do México.

 

Revista Alarma, de 31 de maio de 1996, relatando ataques de Chupacabras no México. Fonte: Hemeroteca Digital do México.
Revista Alarma, de 14 de junho de 1996, relatando ataques de Chupacabras no México. Fonte: Hemeroteca Digital do México.

 

Revista Alarma, de 18 de julho de 1996, relatando ataques de Chupacabras no México. Fonte: Hemeroteca Digital do México.

 

Jornal Imagen, de 9 de fevereiro de 2008, relatando novos ataques de Chupacabras no México.

 

Jornal Imagen, de 9 de fevereiro de 2008, relatando novos ataques de Chupacabras no México.

 

Jornal mexicano, de 9 de fevereiro de 2008, relatando novos ataques de Chupacabras no México.

 

Jornais mexicanos fizeram ampla cobertura dos fatos envolvendo o Chupacabras.

 

Diário de Tampico, de 3 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 3 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 4 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 4 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 8 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 8 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 8 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 9 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 9 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 10 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.
Jornal El Siglo de Torreón, de 11 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Siglo de Torreón, de 4 de junho de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 3 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 6 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 10 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 8 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 12 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 17 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 19 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 21 de maio de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Jornal El Informador, de 20 de junho de 1996, relatando novos casos de ataques de Chupacabras no país.

 

Uma das primeiras ovelhas mortas em ataques de Chupacabras no México.

 

Dezenas de galinhas mortas em um ataque ocorrido em Champotón, Campeche, em 6 de abril de 2008.

 

Ovelha morta em Guasave, Sinaloa (Mexico), em 12 de agosto de 2016.

 

A Evolução do Fenômeno
O fenômeno Chupacabras surgiu oficialmente em Porto Rico, em 1995. Porém, antes disso já havia relatos de mortes de animais e estranhos predadores circulando no país. Após surgir, ou ressurgir em Porto Rico o fenômeno rapidamente se espalhou para outros países vitimando milhares ou milhões de animais e até seres humanos.

O Caso do Vampiro da Moca
Em 1975, ocorreu uma onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas na região de Moca, Porto Rico. Hoje, décadas depois, o mistério permanece.

Casos em Porto Rico e Outros Mistérios
Em 1995, ocorreu uma grande onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas. Não demorou e surgiram relatos sobre uma estranha criatura na ilha.

Casos no México
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E assim como na pequena ilha caribenha, o México já havia experimentado rápidos e misteriosos ataques anos antes.

Casos Mexicanos Mais Recentes
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E mesmo décadas depois, o fenômeno ainda continua vivo no país.

Casos em Países da América Central
Os vários países da América Central foram palco de ataques de Chupacabras entre 1995 e 2020.

Ataques de Chupacabras no Estado do Paraná.
Entre 1997 e 1999, o Estado do Paraná foi palco de várias dezenas de ataques do Chupacabras, que resultaram na morte de várias centenas de animais de criação

Relatório de Carlos Alberto Machado
Estranhas mortes de animais na região metropolitana de Curitiba. Apesar das negativas oficiais das autoridades existem evidências fortes indicando que os ataques tem origem em um animal não catalogado pela Ciência.

Sitiante Viu Tudo e Desmente Laudo
Carlos Messner, dono de vários animais atacados pelo Chupacabras denuncia acobertamento governamental.

O Caso de Ortigueira (PR)
O Caso de Ortigueira é um caso impressionante. Sessenta e seis ovelhas foram mortas e empilhadas em duas pilhas de 33 ovelhas cada, dentro do próprio aprisco, próximo à casa do proprietário.

Casos Ocorridos em 1999, no Paraná
Um impressionante caso de ataque de Chupacabras em área urbana e densamente povoada, ocorrido na periferia da cidade de Curitiba (PR), em 1999.

A Volta do Chupacabras?
Estranhas mortes de animais ocorridas na região de Curitiba. Seria a volta do Chupacabras ou ataque de animal predador comum?

Chupacabras no Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo registrou dezenas de casos com várias centenas de animais mortos, dentro da onda de ataques do Chupacabras, em 1997.

O Caso da Praia Grande (SP)
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO Especial, edição 19, de setembro de 1997.

Ataques no Estado de São Paulo em 1999
Em 1999, ouve uma pequena onda de ataques atribuídos ao Chupacabras em diferentes localidades do estado de São Paulo.

Estranho Animal Ataca em Canoinha (SC)
Transcrição de Reportagem do Jornal O Planalto, de 1 de agosto de 1997.

Ataques de Chupacabras no Mato Grosso do Sul
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Ataques no Rio de Janeiro se Confundem com Mutilação
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Matanças Caninas em Série
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Alienígenas Predadores: A Face Sinistra da Ufologia
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Casos no Chile
O Chile foi outro país que registrou, durante anos, uma grande incidência de ataques do misterioso Chupacabras.

Casos na Argentina
Diferentes de outros países sul-americanos, os casos de Chupacabras se confundem com as misteriosas mutilaçoes de gado associadas ao fenômeno UFO.

Casos no Paraguai
Em todos os países da América Latina foram registrados ataques de Chupacabras. No Paraguai não foi diferente. Numerosos animais foram vitimados ali, pela estranha criatura.

Casos Ocorridos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos também foram registrados casos de ataques de Chupacabras. Porém, o país agiu de forma eficiente acobertando fatos e ridicularizando o tema.

Casos na Colômbia
Em 2016, uma onda de ataques ocorreu na Colombia, vitimando centenas de animais de criação.

Ataques à Humanos
Em vários países onde o Chupacabras se manifestou, diversas pessoas tiveram a desagrável experiência de serem atacadas pela criatura. Alguns casos, de forma bastante trágica.

Acobertamento
Em todos os países onde o Chupacabras se manifestou ocorreu um processo de acobertamento e ridicularização de fatos, por parte de autoridades, além de manobras de capturas, realizadas por militares. Muitas delas com sucesso.

Registros Fotográficos de Estranhos Animais
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Hipóteses e Teorias Sobre Chupacabras
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Padrões e Características em Ataques de Chupacabras
Conheça as diferenças entre ataques de predadores convencionais e aqueles registrados em casos de ataques de Chupacabras.

Análises Laboratoriais
Detalhes sobre análises laboratoriais realizadas em pêlos e fezes de animais estranhos, coletadas em locais de ataque de Chupacabras.

Entrevista com Fernando Grossman
Durante a realização do IV EXPO-UFO (Exposição Ufológica do Guarujá – SP), realizada em 19 e 20 de julho de 1997, Fernando Grossman concedeu uma entrevista ao ufólogo Carlos Alberto Machado.

Entrevista com Madelyne Tolentino
Madeline Tolentino é testemunha visual do Chupacabras em Porto Rico. Foi a primeira pessoa a relatar publicamente ter avistado a estranha criatura.

Entrevista com Daniel Pérez
Daniel Pérez é uma das principais testemunhas de Chupacabras de Porto Rico. Ele foi entrevistado pelo ufólogo Jorge Martin.

 

 

 

 

Referências:


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  2. MACHADO, Carlos Alberto. Estranha Colheira. Mutilações humanas do insólito. São José dos Pinhais, 2018.
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  11. EQUIPE CIPEX. Militar fala sobre Chupacabras. Revista UFO nº 66, p. 43. Agosto de 1999
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  116. Bestiario de lo cotidiano y extraordinario: ¿EL CHUPACABRAS NUEVAMENTE?
  117. Vecinos Asustados: Inexplicable Matanza de Cabras | Rioja Libre
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  122. El ‘Chupacabras’ atacó. La persona no sana de las heridas. | HSB Noticias
  123. Buscan al ‘chupacabras’ en un pueblo Ucraniano | Periódico el Cinco
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  161. UFO ROUNDUP Volume 7 Número 30
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