O Chupacabras na América Central

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

Os vários países da América Central foram palco de ataques de Chupacabras entre 1995 e 2020.


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A América Central é um subcontinente limitado ao norte pela Península de Iucatã, no México e ao sul pela Colômbia, limitado a Oeste com o Oceano Pacífico e a Leste com o Oceano Atlântico. Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Panamá, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, República Dominicana, Granada, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, e ainda Trinidad e Tobago são os países que fazem parte da América Central.

Durante a onda de ataques de Chupacabras, iniciada em 1995, houveram registros de ataques ou avistamentos da criatura na maioria destes países. Países como Cuba, Haiti, Jamaica e ilhas caribenhas não apresentam relatos, o que não quer dizer que não tenham ocorrido. São poucos ufológicos atuantes nestas regiões, o que em parte justifica a ausência de informações nessas áreas. A imprensa também contribui, em partes, pela ausência de informações sobre o tema, pois em muitos casos ela ou não deu atenção, ou tratou o tema com jocosidade. Além disso, na maioria destes países, não existem hemerotecas virtuais que permitam buscar informações sobre chupacabras em jornais locais da época em que ocorreram. Sendo assim, a exposição de casos ocorridos nestas regiões são limitadas e nem de longe refletem o drama real vivido pelas populações rurais destes países.

Países da América Central foram palco de numerosos ataques de Chupacabras.

 

Talvez o fenômeno Chupacabras não seja algo novidade nas áreas rurais dos países da América Central. Durante séculos, os centro-americanos falaram de uma misteriosa e terrível criatura parecida com um vampiro que percorre o campo, matando animais e sugando seu sangue. Se tais histórias estiverem corretas, o estranho predador, batizado de Chupacabras, seria um mistério recorrente, afetando rebanhos de diversos países.

 

Guatemala

Uma recente reportagem, elaborada na Guatemala pelo advogado e tabelião Óscar Rafael Padilla Lara, relata que os ataques do Chupasangre (chupa-sangue, como o fenômeno ficou conhecido no país) se iniciaram em meados de outubro de 1995. Testemunhas, como a professora guatemalteca Alicia Fajardo Cabrera, perderam 150 frangos de uma só vez, durante as incursões saqueadoras. As aves, que pereceram sem deixar sinais de luta, exibiam dois orifícios no pescoço.

Vários agricultores do país tiveram prejuízos por ação da criatura. Várias centenas de aves, cabras, ovelhas, porcos e outros animais foram abatidos em sucessivos ataques. Os animais sobreviventes ficaram apáticos e alheios ao que ocorria a sua volta, como que hipnotizados.

Animais atacados e mortos na região de Parakaxen, em Chimaltenango.

 

Anos depois, em 2015, uma nova onda de ataques ocorreu no país, conforme noticiado pelo programa de notícias norte americano Al Rojo Vivo, voltado ao público hispânico. Dezenas de cães, cabras e cabritos foram encontrados mortos, com perfurações características no corpo e sem sangue. Algumas testemunhas avistaram a estranha criatura, muito similar ao relatado durante a onda de ataques do chupacabras, em 1995 e 1996. Uma brigada de caça foi montada, para capturar o estranho animal, porém sem sucesso. Ao fim de tudo, o programa conclui, sem qualquer prova, que o ataque era obra de coiotes ou felinos selvagens.

Em 2019, ocorreram novos ataques no país. Em 4 de janeiro, duas cabras foram mortas na região de San Lorenzo, em San Andrés Itzapa, no estado de Chimaltenango. Em 23 de julho, várias ovelhas foram encontradas mortas, com três ferimentos no pescoço e sem vestígios de sangue, em Paraxaken, em Comalapa, também no estado de Chimaltenango.

Os vizinhos de San Andrés Itzapa, Chimaltenango, estão alarmados com a morte de duas cabras.

 

Costa Rica

Costa Rica é um país na América Central de relevo acidentado e florestas tropicais, com litoral para o Caribe e o Pacífico. O país possui fronteira com a Nicarágua ao norte e com o Panamá, ao sudeste.

Em 1996, o país foi palco de vários ataques do Chupacabras, o que gerou apreensão na população rural do país. Com base nos fatos apresentados pela imprensa costarriquenha, podemos dizer a grande onda de ataques deu-se entre março e maio de 1996, com vários casos de ataques à animais registrados no país.

Ovelha morta em Puriscal, em 12 de junho de 2014.

Um destes casos ocorreu em 31 de março de 1996, no dia em que ocorria a festividade católica conhecida como Domingo de Ramos. O incidente ocorreu no pasto do Colégio Agropecuário de Puriscal, onde várias animais de criação eram usados em aulas e estudos. Logo pela manhã, o veterinário e professor da escola Rafael Paulino Herrera encontrou várias ovelhas mortas e algumas ainda agonizando. Elas foram examinadas pelo veterinário do MAG, Dr. Benigno Alpízar Montero. Diante do grave estado das ovelhas feridas ainda vivas, decidiu-se sacrificá-las, o que foi solicitado ao guarda Blas Solano. Entretanto, o guarda ficou impressionado demais com o cenário do ataque e decidiu avisar a imprensa, que rapidamente chegou ao local. Diante das perguntas da imprensa, a escola declarou que o ataque teria sido obra de cães, o que foi endossado pelos outros veterinários presentes e professores do Colégio Puriscal, Rafael Paulino Herrera e Manuel Fuentes. Entretanto, o próprio professor Herrera declarou que, apesar de atribuir a autoria à cães, reconhece que as marcas de mordidas não são compatíveis com a que seria deixada por cães e para explicar a diferença ele supôs as marcas, em todas as ovelhas, teriam sido modificadas por moscas ou por vespas, que teriam comido a área lesionada, aumentando seu tamanho.

Cabra morta na região de La Trampa, na Costa Rica, em 1996.

 

O jornal Lá Nación, de 14 de abril de 1996, citou que o veterinário e ex-diretor de Saúde Animal e Produção Animal do MAG, Jorge Alvarado Herra, declarou que embora ele “…não tenha analisado nenhum animal nesses casos, muitas explicações podem ser obtidas. Na área de Puriscal, é tradicional que cabras, ovelhas e outras espécies sejam atacadas por cães ou coiotes semi-selvagens (os últimos sugam sangue e rasgam o animal). Quando os animais estão mortos, é possível que alguns predadores que sugam o sangue, como doninhas, aproveitem a alimentação. Quanto aos morcegos, Alvarado Herra alertou que há apenas uma espécie sugadora de sangue no país. É o caso do hematófago Desmodus rotundus, que produz uma lesão no pescoço com duas mordidas ao morder e tem saliva anticoagulante”.

Tal declaração é uma simplesmente ridícula, vinda de um veterinário. Ele, como profissional da área, deveria saber que cães, coiotes, doninhas e o próprio morcego hematófago não sugam sangue. Eles apenas lambem a ferida, de onde o sangue escorre. Mesmo o morcego, que produz o ferimento, depois secreta o muco anticoagulante e lambe a ferida onde o sangue irá escorrer sem coagular. Outra afirmação infundada do profissional refere-se ao coiote que rasga vítima. em nenhum dos casos associados ao chupacabras no país a vítima teve seu corpo rasgado. Da mesma forma, nenhuma animal carniceiro, como a citada doninha, se aproximou das carcaças.

Um investigador mostra, com um graveto, que a perfuração atravessou o corpo da cabra morta em um ataque ocorrido em 1996, na região de La Trampa.

 

Investigadores identificam uma pegada composta de três dedos, com garras, comumente encontrada em locais de ataques de Chupacabras.

Um porta voz da Oficina de Investigación Judicial (polícia federal do país) desmentiu Retana poucas horas depois, acusando-os sutilmente os responsáveis pelo colégio agropecuário de precipitarem-se a enterrar os cadáveres, provavelmente para evitar polêmicas e escândalos. O porta-voz declarou ainda que as feridas verificadas nos animais eram límpidas, sem os hematomas ao redor que seriam provocados pela mordida de um cão ou por uma bala e que isso só se poderia produzir por meios cirúrgicos.

O jornal El Nación apresentou o relato do guarda Blás Solano, que esclarece alguns pontos que refutam a explicação simplista dos veterinários do governo.

BS – Nesse domingo, doze ovelhas pareciam mortas.

EN – E como você os encontrou?

BS – Bem, pelo menos ficou claro que algo os matou. A maioria estava espalhada em um raio de cerca de cem metros, embora alguns conseguissem pular a cerca e, em seguida, parece que eles foram atacados por cães na rua. As ovelhas são animais muito covardes e algo definitivamente deve assustá-las.

EN – Como eles morreram exatamente?

BS – Tudo o que sei é que eles tinham um buraco no pescoço do tamanho de um dedo.

EN – E eles não tinham uma parte do corpo?

BS – Não, não. Apenas um deles foi mordido pelos urubus (uma espécie de abutre local), embora os outros não os tocassem.

EN – Você viu vestígios de sangue?

BS – Esse é outro mistério. Alguns tinham manchas de sangue ao redor do ferida, mas nem uma gota a mais.

Num total, a escola perdeu 13 ovelhas, todas fêmeas, sendo que apenas o macho sobreviveu. Dentre os animais mortos, uma das ovelhas apresentava características diferentes. Nesta, a marca das mordidas era menor, com uma dentição semelhante à canina. Animais carniceiros aproximaram-se apenas desta carcaça, coisa que não aconteceu com as demais ovelhas atacadas.

Naquela mesma época, surgiram relatos de avistamento de estranhas criaturas. No povoado de Turrubares, distrito de Grécia, surgiram relatos sobre um animal estranho rondando currais das fazendas da região. Um cão chegou a ser morto pela Guarda de Assistência Rural, confundido com a estranha criatura.

O ufólogo espanhou Javier Sierra, acompanhado de sitiantes locais

 

Dulamar Chávez, proprietário de um dos animais atacados mostra o que restou da novilha.

 

Outro caso intrigante ocorreu também no dia 31 de março, no distrito de Bijagual, onde 5 ovelhas foram mortas perto do abrigo onde passavam a noite. O ataque ocorreu entre 22:00h e 23:00h, há menos de 30 metros de sua casa. Os animais apresentavam perfurações da largura de um dedo, com 5 cm de profundidade na região do pescoço e não apresentavam vestígios de sangue.

Durante a investigação realizada no local do ataque descobriu-se uma pegada com garras, com 10 cm de comprimento, de um animal desconhecido. Em entrevista ao ufólogo Javier Sierra, o proprietário dos animais, Orlando Rubi, declarou que na hora presumida dos ataques ouviu um som de vento forte.

Orlando Rubi, proprietário de animais mortos pelo Chupacabras mostra o que restou de uma ovelha.

 

Um veterinário do Ministério de Agricultura e Ganadería (MAG) do país, identificou apenas um animal com sinais de ataques de cães, morto na região. Além de claramente ter sido vítima de canídeos, a carcaça do animal foi algo de animais carniceiros. E ele estendeu a mesma causa da morte aos demais animais, cujas características fogem do padrão de ataques de cães e se enquadram no do chupacabras, apenas para encerrar o assunto.

Poucos dias depois, em 8 de abril, outras 3 ovelhas foram encontradas mortas na mesma região. Neste caso, as ovelhas também apresentavam os mesmos típicos ferimentos no pescoço e não apresentavam sangue em seus corpos. Em 12 de abril, uma cabra foi encontrada morta na propriedade da família Muñoz, nos arredores do povoado de Jericó, próximo de San José. Uma das testemunhas é Cinia Bermudez, que declarou:

A cabra apareceu no campo ontem, lá pelas 17:30h. Meu filho, Adrian Muñoz foi vê-la e voltou muito assustado, dizendo que o animal estava caído e tinha um buraco no pescoço”.

A cabra apresentava um ferimento com 5 cm de profundidade no pescoço e encontrava-se a 100 metros casa da família, que nada ouviu de anormal durante a noite. Ao longo dos dias seguintes, nenhum animal carniceiro aproximou-se da carcaça. Mauricio Cruz, vizinho dos Muñoz declarou aos ufólogos: “Na noite anterior, vi algo estranho. Assim que passou de 00:30h, abri uma das janelas e vi, perto da porta de entrada, uma sombra com um pouco mais de um metro de altura e totalmente negra. Tinha os olhos completamente vermelhos”.

Um dos casos mais impressionantes envolveu Erlinda Vega, moradora do distrito de Gabarito de Jacó foi atacada por um ser de asas enormes, que adentrou pela janela da casa. A criatura apresentava um focinho com dois orifícios, semelhante à uma ventosa. O fato ocorreu em 7 de maio de 1996 e resultou em um ferimento na perna da testemunha. A Oficina de Investigación Judicial coletou amostras de uma substância incolor e insípida, encontrada no local e que teria se desprendido do ser. Uma equipe de pesquisadores do ministério da agricultura da Costa Rica visitou a comunidade para entrevistar a vítima humana e para inspecionar uma novilha morta encontrada na área. Segundo seu testemunho, o bovino havia sido morto por um morcego-vampiro.

 

Honduras

Honduras é um país da América Central limitado ao norte pelo mar do Caribe e ao sul pelo Oceano Pacífico, fazendo fronteira com a Guatemala, à noroeste, El Salvador, a sudoeste e Nicarágua, a sudeste.

Em 1996, o país também foi alvo de ataques do Chupacabras, tendo centenas de animais vitimados e grandes prejuízos financeiros aos criadores. A região de Nacaome foi uma das áreas mais afetadas, com dezenas de animais vitimados. Porém, em virtude da falta de ufólogos atuantes no país, nessa época, bem como da falta de investimentos em acervos e hemerotecas virtuais contendo reportagens da época, torna-se difícil fazer um levantamento abrangente de casos de ataques. Somente após o ano de 2009 é que este tema começou a ser divulgado no meio virtual hondurenho, referindo-se à ataques ocorridos a partir desse ano.

Capa de jornal hondurenho relatando casos de ataques ocorridos no país, em abril de 2017.

 

 

Uma das vacas mortas pelo estranho predador em Honduras.

 

O primeiro conjunto de casos narrados na imprensa virtual hondurenha ocorreu em meados de fevereiro de 2009, quando 15 ovelhas foram mortas na zona rural de Esparta, em Atlântida, região norte do país.

Acreditamos que as ovelhas foram atacadas por aquele famoso animal chamado chupacabras, que as ataca na região da garganta e cabeça“, disse o fazendeiro Óscar Rolando Coello, dono de algumas ovelhas encontradas mortas.

Muitas vítimas apresentavam um pequeno corte, por onde foram removidos alguns órgãos (orelha, língua, nariz, cauda ou órgão reprodutivo). Além disso, os animais mortos não apresentavam vestígios de sangue.

Eleazar Ramos, que corajosamente reconheceu o alto grau de estranheza verificado nos casos de Chupacabras e não descartou a possibilidade de tal predador ser real e estar por trás de diversos casos de ataques e mortes de animais em Honduras.

 

Ovelhas de propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, mortas em um ataque ocorrido em 13 de março de 2013, em Comayagua, Honduras.

 

Ocorreram ataques também na região de Tripoli, em La Masica, onde 19 animais, de propriedade de Carlos Molineros foram encontrados mortos e espalhados pela propriedade. Duas ovelhas tinham aberturas por onde foi extraído o coração. “Estamos preocupados com o que observamos, pois não sabemos ao certo o que está acontecendo“, afirmou Jorge Alberto Escobar, capataz de uma das fazendas onde animais foram mortos.

O chefe do Serviço Nacional de Saúde Agrícola (Senasa), Adelmo Chinchilla, disse que as investigações de campo seriam realizadas nos locais atingidos, porque ainda não havia sido estabelecido o que os animais selvagens fizeram nos ataques. No entanto, os vizinhos insistem em culpar os “chupacabras” e organizaram uma caçada para tentar aniquilar o animal misterioso. Dias depois, ocorreram novos ataques em Tarritos, Esparta Flores de San Juan e em fazendas nas margens do rio Cuero. No dia 21 de fevereiro, um fazendeiro estava de guarda, a noite, protegendo seu rebanho. Ele estava deitado em uma rede, pouco depois da meia noite, quando uma rajada de vento se abateu sobre o local, ao mesmo tempo em que um estranho ser desceu do céu e começou a atacar seu rebanho. Ele estava armado com um rifle de caça, mas ficou paralisado de medo e não disparou contra a criatura, que fugiu do local. Nesta mesma noite, outras 25 ovelhas foram mortas em Arizona, na região de Atlântida. Elas também tinham perfurações no pescoço e não apresentavam sangue em seus corpos.

Ovelhas de propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, mortas em um ataque ocorrido em 13 de março de 2013, em Comayagua, Honduras. Note que esta ovelha foi aberta pelos veterinários e a carne encontra-se seca, sem vestígios de sangue no corpo.

 

Ovelhas de propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, mortas em um ataque ocorrido em 13 de março de 2013, em Comayagua, Honduras.

 

Nos dias seguintes, os casos continuaram. Orlando Coello perdeu 11 de suas ovelhas em uma só noite. Na fazenda Porfírio Canales, 3 ovelhas foram mortas, restando apenas uma, ferida. Esta ovelha tinha um corte em retalho, onde faltava a pele, ficando exposto a musculatura do rosto. O retalho, que foi feito por algo muito afiado, já foi relatado em outros casos de ataques, em diversos países.

O caso é bastante complexo. Pode ser algum felino que esteja fazendo esse ataque, então revisaremos o que acontece com os animais. Por isso, veja se eles não tem sangue, se comem sua língua ou outras partes para determinar algumas hipóteses”, afirmou Adelmo Chinchilla, chefe regional do Serviço Nacional de Saúde Agrícola (SENASA).

Ovelhas de propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, mortas em um ataque ocorrido em 13 de março de 2013, em Comayagua, Honduras.

 

Ovelhas de propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, mortas em um ataque ocorrido em 13 de março de 2013, em Comayagua, Honduras.

 

Nas semanas seguintes, os ataques diminuíram e encerraram-se, sem que o autor pudesse ser identificado. O tema saiu da atenção da mídia, mas voltou pouco mais de dois anos depois. Esta nova onda de ataques ocorreu em julho de 2011, afetando as localidades de Lepaterique, Francisco Morazán, Sabana Redonda, El Conejo, El Guayabal, El Trapich, Muguaca e Culguaque.

Após sucessivos ataques que resultaram na morte de vários animais de criação, moradores de Lepaterique e Francisco Morazán organizaram um grupo de caça, composto de quarenta pessoas, que percorreu cinco vilarejos onde os ataques ocorreram.

Nós nos preparamos com tochas e outros instrumentos que não queremos revelar agora, porque agora sim já estamos organizados para enfrentar esta coisa que nos tem afligido“, afirmou René Martinez, habitante de Sabana Redonda.

Em Culguaque, seis cavalos, três terneiros, dois cães e uma ovelha foram encontrados mortos, sem sangue e com os tradicionais ferimentos em forma de perfuração. Em vários animais faltavam também as vísceras. Os ataques em 2011 diminuíram sem que o predador fosse capturado ou mesmo se apontasse efetivamente um culpado. A tensão nos campos diminuiu e o sitiantes retomaram suas rotinas. Porém, dois anos depois, novos ataques chamaram a atenção, ganhando espaço nos noticiários. Porém, desta vez, o autor das mortes era um felino comum.

Veterinário Marco Polo Micheletti, analisando uma das ovelhas mortas na propriedade do deputado federal Valentin Soares Osejo, em Comayagua, Honduras.

 

Deputado federal Valentin Soares Osejo, proprietário da fazenda em Comayagua, onde dezenas de suas ovelhas foram mortas pelo Chupacabras.

 

Em 13 de março de 2013, várias ovelhas foram atacadas na região de Comayaga. Somente na fazenda do deputado federal Valentin Suaréz, das 200 ovelhas, 42 foram mortas e outras 10 ficaram feridas, num fato que chamou a atenção da imprensa e da opinião pública. A fazenda, que fica próximo da Base Aérea de Palmerola, era vigiada por guardas e cães treinados. O ataque ocorreu no mais completo silêncio, sendo que os animais mortos só foram descobertos por volta das 5 horas da manhã, deixando funcionários, agrônomos e veterinários estarrecidos.

É a primeira vez que essa situação ocorre na área e estamos preocupados por não encontrarmos uma causa, porque no vale de Comayagua não há animais predadores”, declarou Suarez.

De acordo com Marco Polo Micheletti, veterinário, com o estudo dos cadáveres se poderia determinar se as feridas foram causadas por um animal ou com algum tipo de objeto cortante. Segundo Túlio Escoto, responsável pela fazenda, as ovelhas mortas tinham entre dois meses e cinco anos de idade. Elas apresentavam ferimentos de mordida compatíveis com a dentição de um felino. Apesar disso, os trabalhadores da propriedade e vizinhos não descartaram a possibilidade de que o ataque fosse obra do chupacabras. “As histórias do ‘chupacabras’ não tem razão científica, assim que isso fica descartado”, disse Micheletti. Com as investigações realizadas no local descobriu-se a pegada de felinos.

O outro caso de ataque que ficou famoso na época ocorreu em 20 de março de 2013. Segundo o jornal La Prensa, foram mortas 1 ovelha e 13 cabras, de propriedade do coronel aposentado Daniel Escobar. Os animais tinham sinais de mordidas na região do pescoço e tiveram partes de seus corpos rasgados e 3 animais foram devorados, o que por si só já foge do padrão do chupacabras. Além disso, no local foram encontradas pegadas de um animal quadrúpede, um felino, que ao atacar o local produzir muito barulho. Um dos vizinhos, alertado pelo barulho do ataque e de cães da região, acordou e ao olhar na direção do local de ataque viu uma animal quadrúpede, de pelagem escura, atacando as ovelhas.

Em 2017, um novo conjunto de mortes chamou a atenção da população hondurenha. As informações e fotografias disponibilizados pela imprensa hondurenha não permitem concluir se o ataque foi obra de predadores naturais ou do chupacabras. Os fatos ocorreram nas localidades de Choloma, Choluteca, Francisco Morázan e Gracias, em diferentes regiões do país e ocorreram nos meses de março e abril desse ano.

Em uma fazenda, na região de Choluma, 35 animais foram mortos por um predador desconhecido. O ataque não chegou a ser noticiado pela imprensa, ficando restrito à região onde ele ocorreu. No final de abril, ocorreu outro ataque na mesma região. Novamente, 35 animais de criação foram mortos por um predador desconhecido. O ataque ocorreu em 5 de abril, por volta de 00h45, quando o proprietário, Nely David Martinez, ouviu barulho vindo do curral onde suas vacas eram mantidas. Ao chegar ao local ele observou um vulto escuro evadindo-se do local.

Técnicos do Departamento de Epidemiologia del Servicio Nacional de Sanidad e Inocuidad Agroalimentaria (Senasa) foram ao local do ataque com o objetivo de identificar o autor dos ataques que já estava sendo noticiado pela imprensa. Eles encontraram pegadas de felinos em áreas próximas e atribuem à eles a autoria do ataque.

Os donos dos animais mortos, por sua vez, disseram ao jornal LA TRIBUNA que o animal misterioso atacou seus animais com grande força, arrancando seus corações e sugando todo o seu sangue, e por isso atribuem o ataque ao “chupacabra” , criando grupos de caça para abater o animal, sem sucesso.

Embora os técnicos da Senasa tenham afirmado que os ataques eram obra de um felino, os especialistas não explicaram que tipo de felino envolvido, pois se ele demonstrava grande força, capaz de derrubar um animal do tamanho de um touro.

O caso continua inexplicado, pois conforme observa-se nas imagens veiculadas, não foi constatado sangue no local dos ataques nem sinais de luta entre predador e caça, no momento das mortes. Porém, animais carniceiros aproximaram-se de pelo menos um dos animais mortos, conforme pode ser constatado em uma das fotografias.

Os últimos casos, atribuídos ao chupacabras no país, ocorreram em março de 2019, quando uma nova onda de ataques à animais e à seres humanos ocorreu em diferentes localidades hondurenhas. Os ataques ocorreram nas áreas de Comayagua, Olancho, Francisco Morazán e El Paraíso. Em 11 de março, duas vacas e um cavalo apareceram mortos na região de Siguatepeque, em Comayagua. Um dos guardas da região observou, durante a noite, um animal de pelagem escura e de olhos vermelhos. A experiência o deixou muito impressionado a ponto de ele pedir demissão do trabalho.

Nesta onda de ataques as vítimas preferidas foram bovinos, que apareciam mortos, com ferimentos na jugular, sem língua e aparentemente sem sangue. O grau de estranheza aumentou devido ao fato de não se encontrarem pegadas de predadores nos locais onde os animais foram mortos. Eleazar Ramos, veterinário, aventou a hipótese de um ser estranho com capacidades extraterrestres, pois nenhum animal teria habilidade de matar vários animais de uma vez só com essa sutileza.

O caso é bastante misterioso porque, não se sabe se é um animal ou quem é, porque não deixa vestígios quando ataca animais , como ovelhas, cabras e gado“, disse Ramos. Ele acrescentou que “o impacto disso é que os animais eram bem cuidados, guardados em currais e se esse problema surgisse nas montanhas ou colinas abertas, poderíamos pensar o contrário“. Ele excluiu a possibilidade de morcegos e citou o fato de que os animais apresentam cortes limpos e precisos. “O máximo que um morcego pode chupar é um mililitro de sangue e o animal fica sangrando, e neste caso não sangra, além do gado estar sem língua e com um corte perfeito e achamos que é um ser sobrenatural”, declarou.

Os fatos já eram por si só impressionantes, não fosse o fato de que duas pessoas morreram em circunstâncias estranhas. O jornal hondurenho La Tribuna conversou com moradores da vida El Naranjo, em Siguatepeque, onde vários animais foram mortos. O povo da região vivia com medo do estranho predador.

Naquela localidade, um trabalhador conhecido como Tulio, foi encontrado morto embaixo de uma árvore. Não haviam ferimentos no corpo, apenas uma perfuração no pé. O corpo apresentava-se aparentemente sem sangue. Miguel Ángel Martínez, morador local, disse que o fazendeiro saiu de manhã, sozinho, “para cortar alguns postes e depois se deitou para descansar à sombra de uma árvore, enquanto tirava os sapatos para ficar mais confortável. Ali perto havia um buraco e, aparentemente, surgiu um animal que o atacou pelos pés e sugou todo o sangue“.

Martinez comentou que o ataque aconteceu ao meio-dia, mas quando a noite se aproximava, os moradores locais procuraram o jovem surpresos descobriram que ele estava morto. O outro caso intrigante ocorreu em Yamaranguila, em Intibucá, distante uns 50 km de Siguatepeque. Um jovem rapaz, identificado como Geovani, foi a uma festa no município de Yamaranguila, e depois partiu à meia-noite para seu vilarejo, mas ele não chegou em casa. Um grupo de busca foi formado para localizar o rapaz, cujo corpo só foi encontrado três dias depois dentro de um buraco, em um local de acesso muito difícil. Ele estava bem fora da trilha fora da trilha que ligava o local da festa à sua casa.
O estranho é que era em um buraco que ninguém podia entrar e não sabemos como poderia ter chegado lá, e não havia nenhum rastro e pensamos que algum animal selvagem o pegou. E a outra coisa é que ele estava tão pálido como se o Chupacabras tivesse tirado seu sangue“, relatou um morador local.

O jornal La Gran Epoca conversou com o veterinário hondurenho Eleazar Ramos, que foi inicialmente chamado para investigar um número incomum de misteriosas mortes de gado na área. Ele concordou que algo estranho estava ocorrendo em Yamaranguila, que desafiava qualquer explicação científica. “Este atacante mata vários animais ao mesmo tempo e não os come, ele só faz cortes perfeitos em suas presas e eu sei que testes foram feitos nesses animais nos Estados Unidos, e eles foram admirados pela maneira precisa que eles têm os cortes“, declarou o veterinário.

 

El Salvador

O pequeno país de El Salvador, na América Central, também esteve às voltas com o fenômeno Chupacabras nos anos de 1996 e 1997. Jornais impressos, mídia televisiva e rádios divulgaram ativamente as mortes que ocorreram pelo país. Infelizmente, tais registros estão disponíveis apenas em modo impresso, em bibliotecas e hemerotecas do país. Pouca coisa foi digitalizada e disponibilizada na Internet, o que impede uma análise mais adequada destes casos.

As poucas referências virtuais disponíveis falam sobre animais mortos, com as mesmas características perfurações na região do pescoço e ausência de sangue. O jornal El Diario de Hoy, de 5 de junho de 1996, publicou uma reportagem, intitulada “Tres animales atacados, ¿llegó el `Chupacabras´?”, relatando um ataque à três cabras, ocorrido na região de Los Elías, zona rural do país. O fato deu-se nas durante a noite. Os donos dos animais, Salvador e Antonio Granados acordaram com o barulho gerado pelo ataque. Ao chegar no local, encontraram uma cabra morta e outras duas feridas. Eles esperaram o dia amanhecer e foram a polícia denunciar o fato.

O policial Edgar Salvador Lizama, junto à comissão de veterinários do Laboratório de Patologia Animal do Ministério da Agricultura de El Salvador, foram até o local averiguar. Ao investigar o local do ataque, encontraram marcas de garras no solo. Estranhamente não havia marcas de sangue nos animais atacados ou mesmo sobre o solo onde a cabra foi morta.

Os doutores Oscar Rigoberto Baires, José Elias Jimenez e Victor Hugo Ramos, examinaram a cabra morta, de 6 meses de idade, identificando 8 lesões em locais diferentes do corpo. Outra cabra, de 18 meses, estava prenha e apresentava lesões no pescoço e nas patas.

Curiosamente, um dos veterinários tentou recolher uma das ovelhas para ser analisada no laboratório, porém os policiais presentes não permitiram, alegando que tinham ordens estritas de não permitir nenhuma cabra atacada fosse retirada do local. O Dr. Victor Hugo Ramirez, por sua vez, descartou a possibilidade de o ataque ter sido obra de cães.

No dia seguinte, uma nova reportagem informa que alguns especialistas haviam examinado o local do ataque e os animais vitimados, chegando a conclusão de que foram atacados por coiotes, mas sem apresentar qualquer prova que confirme essa explicação.

 

Belize

Belize é um pequenino país, que faz fronteira com México e Guatemala, na América Central. Na noite de 21 de junho de 1996, três crianças, Tyrel Haylock, Annette Cantun, 9 anos, e seu irmão Umberto, 6 anos, brincavam e conversavam do lado de fora da casa de Cantun, quando viram uma estranha criatura próxima a um coqueiro, a algumas dezenas de metros de distância. Rapidamente, a criatura aproximou-se da casa, dirigindo-se para o local onde eram armazenados alimentos para as ovelhas da propriedade. A criatura era bípede, da altura das crianças, com braços pequenos. Assustados, as crianças correram para dentro de casa, chamando pelo pai de Annette, que saiu com uma lanterna e um facão para tentar, em vão, localizar o estranho animal. No dia seguinte, dia 22 de junho, três ovelhas foram mortas na região de San Pedro, em Belize.

 

Nicarágua

A Nicarágua é um pequeno país da América Central, conhecido pela impressionante paisagem que compreende lagos, vulcões e praias, que faz divisa com Honduras ao norte, e Costa Rica ao Sul. Em 1996, o país também foi palco de estranhas mortes de animais, e como em outros países da região, os registros jornalísticos da época ainda não estão digitalizados, o que dificulta um estudo atual sobre o tema.

Mapa da Nicarágua, com destaque para locais de ataque do Chupacabras.

 

Dentre os vários casos ocorridos e divulgados, alguns chamam a atenção. O dono da fazenda San Lorenzo, Jorge Luis Talavera perdeu 70 ovelhas em uma única noite, no final de agosto de 2000. Elas apresentavam os mesmos ferimentos típicos e não apresentavam vestígios de sangue. No dia seguinte, ele montou guarda para proteger as ovelhas restantes e ao longo da noite ele viu duas criaturas. Seu relato coincide com o depoimento de centenas de outras pessoas que viram o chupacabras em diversos países onde ele se manifestou. Ele estava armado e disparou contra as criaturas que conseguiram fugir.

Carcaça de um animal estranho, morto por Jorge Luis Talavera, Malpaisillo, que perdeu vários animais durante incursões noturnas do predador.

 

Carcaça de um animal estranho, morto por Jorge Luis Talavera, Malpaisillo, que perdeu vários animais durante incursões noturnas do predador.

 

Carcaça de um animal estranho, morto por Jorge Luis Talavera, Malpaisillo, que perdeu vários animais durante incursões noturnas do predador.

 

Carcaça de um animal estranho, morto por Jorge Luis Talavera, Malpaisillo, que perdeu vários animais durante incursões noturnas do predador.

 

Carcaça de um animal estranho, morto por Jorge Luis Talavera, Malpaisillo, que perdeu vários animais durante incursões noturnas do predador.

 

Dias depois, ele encontrou um estranho animal morto, na entrada de uma caverna, perto de sua fazenda, na região de Malpaisillo, a 45 km de da capital do país, Manágua. Apesar de estar em decomposição, ele notou que seus dentes eram de cor rosada e ele apoiava-se em duas patas traseiras, para sugar o sangue de pelo menos 120 ovelhas.

Alertados pelo fato, a imprensa e diversos especialistas foram ao local para analisar a carcaça do estranho animal. Entre eles estava a veterinária Gioconda Chévez que declarou o animal “pode ser um animal híbrido composto de várias espécies, criado em laboratório por engenharia genética“.

A carcaça do estranho animal foi examinada na Unan-Leon, que declarou que se tratava de um cão, embora tivesse características bem diferentes de tal animal.

 

A carcaça do estranho animal foi examinada na Unan-Leon, que declarou que se tratava de um cão, embora tivesse características bem diferentes de tal animal.

 

A carcaça do estranho animal foi examinada na Unan-Leon, que declarou que se tratava de um cão, embora tivesse características bem diferentes de tal animal.

 

A especialista descreveu o animal como uma espécie muito incomum, depois de observar o esqueleto com cabelos amarelos na cauda curta, com grandes cavidades oculares, pele de morcego lisa como, garras grandes, mandíbula com dentes grandes e uma crista destacada saindo da vértebra principal.

O esqueleto do estranho animal foi levado ao Campus Médico da UNAN-Leon para determinar a que espécie pertencia, segundo o biólogo Pedrarias Dávila. “Registramos as características do sistema esquelético, número de vértebras e costelas, unhas, estado de decomposição, entre outros, para colocá-lo em um banco de dados“, explicou. Ele acrescentou que o segundo estágio (da análise) incluía a preservação do resto do corpo, para que o estado de decomposição não avançasse; e no terceiro, uma equipe de especialistas estabeleceria a que espécie o animal pertence. Dávila mostrou que eles não o relacionam com nenhum animal conhecido.

Poucos dias depois, no entanto, os veterinários da UNAN declararam que a carcaça pertencia á um cão. “Esta é a nossa impressão inicial de que não é um animal desconhecido, mas apenas um cachorro. Ainda é necessária uma análise adicional para chegar a uma conclusão final“, disse Edmundo Torres, vice-chanceler para pesquisas da UNAN-Leon. Tal declaração foi rechaçada pelos moradores da região onde o animal foi abatido, alegando ele tinha características próprias, distintas de um cão comum.

Ao ser levado para os laboratórios do setor de medicina legal da UNAN, produziu-se uma agitação no local. Funcionários estudantes, pacientes e moradores da região aglomeraram-se no local para ver os restos do animal. Mesmo com o uso de seguranças diversos curiosos invadiram o local. No entanto, a curiosidade do público diminuiu rapidamente nos dias seguintes e o assunto saiu dos noticiários voltando apenas 15 anos depois.

Os ataques ocorreram novamente na região de Malpaisillo, desta vez na fazenda El Genízaro, a 134 km da capital. Na manhã de 23 de maio de 2015, oito cabras foram encontradas mortas no local e outras quatro cabras desapareceram sem deixar vestígios. Os animais mortos apresentavam perfurações no pescoço e arranhados pelo corpo.

Ovelha morta em Malpaisillo, Nicarágua, em 23 de maio de 2015.

 

Ovelha morta em Malpaisillo, Nicarágua, em 23 de maio de 2015. Note o corte limpo e preciso no corpo do animal vitimado.

 

A polícia local foi acionada para conduzir uma investigação, com o objetivo de esclarecer as mortes. Ao examinar o local do ataque, os policiais não encontraram vestígios de sangue, ou rastros de animais ou pessoas que pudessem ter atacado as cabras. Jesus Pichardo era contratado pelo dono para ser responsável pela segurança dos animais da fazenda. Ele, que foi demitido após o ataque, declarou que havia 8 dias que os animais demonstravam estar assustados com algum tipo de predador que rondava o local. Nos vídeos feitos na ocasião observa-se que as perfurações são límpidas, não existindo sangue nos corpos e nos locais de ataque.

Ovelha morta em Malpaisillo, Nicarágua, em 23 de maio de 2015. Note o corte limpo e preciso no corpo do animal vitimado.

 

Local onde ovelhas foram abatidas pelo Chupacabras em 23 de maio de 2015, em Malpaisillo.

 

Ovelhas mortas em Malpaisillo, Nicarágua, em 23 de maio de 2015.

 

 

A Evolução do Fenômeno
O fenômeno Chupacabras surgiu oficialmente em Porto Rico, em 1995. Porém, antes disso já havia relatos de mortes de animais e estranhos predadores circulando no país. Após surgir, ou ressurgir em Porto Rico o fenômeno rapidamente se espalhou para outros países vitimando milhares ou milhões de animais e até seres humanos.

O Caso do Vampiro da Moca
Em 1975, ocorreu uma onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas na região de Moca, Porto Rico. Hoje, décadas depois, o mistério permanece.

Casos em Porto Rico e Outros Mistérios
Em 1995, ocorreu uma grande onda de mortes de animais em circunstâncias estranhas. Não demorou e surgiram relatos sobre uma estranha criatura na ilha.

Casos no México
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E assim como na pequena ilha caribenha, o México já havia experimentado rápidos e misteriosos ataques anos antes.

Casos Mexicanos Mais Recentes
O México foi o segundo ou terceiro país a registrar ataques do Chupacabras, e ali o predador se mostrou ainda mais voraz e agressivo do que em Porto Rico. E mesmo décadas depois, o fenômeno ainda continua vivo no país.

Casos em Países da América Central
Os vários países da América Central foram palco de ataques de Chupacabras entre 1995 e 2020.

Ataques de Chupacabras no Estado do Paraná.
Entre 1997 e 1999, o Estado do Paraná foi palco de várias dezenas de ataques do Chupacabras, que resultaram na morte de várias centenas de animais de criação

Relatório de Carlos Alberto Machado
Estranhas mortes de animais na região metropolitana de Curitiba. Apesar das negativas oficiais das autoridades existem evidências fortes indicando que os ataques tem origem em um animal não catalogado pela Ciência.

Sitiante Viu Tudo e Desmente Laudo
Carlos Messner, dono de vários animais atacados pelo Chupacabras denuncia acobertamento governamental.

O Caso de Ortigueira (PR)
O Caso de Ortigueira é um caso impressionante. Sessenta e seis ovelhas foram mortas e empilhadas em duas pilhas de 33 ovelhas cada, dentro do próprio aprisco, próximo à casa do proprietário.

Casos Ocorridos em 1999, no Paraná
Um impressionante caso de ataque de Chupacabras em área urbana e densamente povoada, ocorrido na periferia da cidade de Curitiba (PR), em 1999.

A Volta do Chupacabras?
Estranhas mortes de animais ocorridas na região de Curitiba. Seria a volta do Chupacabras ou ataque de animal predador comum?

Chupacabras no Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo registrou dezenas de casos com várias centenas de animais mortos, dentro da onda de ataques do Chupacabras, em 1997.

O Caso da Praia Grande (SP)
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO Especial, edição 19, de setembro de 1997.

Ataques no Estado de São Paulo em 1999
Em 1999, ouve uma pequena onda de ataques atribuídos ao Chupacabras em diferentes localidades do estado de São Paulo.

Estranho Animal Ataca em Canoinha (SC)
Transcrição de Reportagem do Jornal O Planalto, de 1 de agosto de 1997.

Ataques de Chupacabras no Mato Grosso do Sul
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Ataques no Rio de Janeiro se Confundem com Mutilação
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Matanças Caninas em Série
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Alienígenas Predadores: A Face Sinistra da Ufologia
Transcrição de artigo, publicado na Revista UFO, edição 53, de setembro de 1997.

Casos no Chile
O Chile foi outro país que registrou, durante anos, uma grande incidência de ataques do misterioso Chupacabras.

Casos na Argentina
Diferentes de outros países sul-americanos, os casos de Chupacabras se confundem com as misteriosas mutilaçoes de gado associadas ao fenômeno UFO.

Casos no Paraguai
Em todos os países da América Latina foram registrados ataques de Chupacabras. No Paraguai não foi diferente. Numerosos animais foram vitimados ali, pela estranha criatura.

Casos Ocorridos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos também foram registrados casos de ataques de Chupacabras. Porém, o país agiu de forma eficiente acobertando fatos e ridicularizando o tema.

Casos na Colômbia
Em 2016, uma onda de ataques ocorreu na Colombia, vitimando centenas de animais de criação.

Ataques à Humanos
Em vários países onde o Chupacabras se manifestou, diversas pessoas tiveram a desagrável experiência de serem atacadas pela criatura. Alguns casos, de forma bastante trágica.

Acobertamento
Em todos os países onde o Chupacabras se manifestou ocorreu um processo de acobertamento e ridicularização de fatos, por parte de autoridades, além de manobras de capturas, realizadas por militares. Muitas delas com sucesso.

Registros Fotográficos de Estranhos Animais
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Hipóteses e Teorias Sobre Chupacabras
Ao longo das ondas de ataques de Chupacabras surgiram fotografias que seriam registros fotográficos do estranho animal. Embora tais registros não sejam irrefutáveis, apresentamos aqui os mais importantes.

Padrões e Características em Ataques de Chupacabras
Conheça as diferenças entre ataques de predadores convencionais e aqueles registrados em casos de ataques de Chupacabras.

Análises Laboratoriais
Detalhes sobre análises laboratoriais realizadas em pêlos e fezes de animais estranhos, coletadas em locais de ataque de Chupacabras.

Entrevista com Fernando Grossman
Durante a realização do IV EXPO-UFO (Exposição Ufológica do Guarujá – SP), realizada em 19 e 20 de julho de 1997, Fernando Grossman concedeu uma entrevista ao ufólogo Carlos Alberto Machado.

Entrevista com Madelyne Tolentino
Madeline Tolentino é testemunha visual do Chupacabras em Porto Rico. Foi a primeira pessoa a relatar publicamente ter avistado a estranha criatura.

Entrevista com Daniel Pérez
Daniel Pérez é uma das principais testemunhas de Chupacabras de Porto Rico. Ele foi entrevistado pelo ufólogo Jorge Martin.

 

 

 

Referências:


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