Um estranho e interessante caso ufológico ocorreu na cidade de Paty do Alferes, no Estado do Rio de Janeiro, em 31 de outubro e 1ºde novembro de 1977. O episódio ocorreu na rua Belvedere, nº 245, nas proximidades do antigo Hotel Belvedere, bairro Goiabal, no alto de um pequeno morro, ali presente.
O pitoresco relato foi investigado pelos ufólogos da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores, entre os anos de 1977 (logo após a ocorrência) e agosto de 1986, sendo posteriormente publicado no seu boletim informativo, edição 168/173, de dezembro de 1986. O link para o referido boletim está disponível ao final deste artigo, na seção Referências.
O protagonista do caso chama-se Moacir Elias de França, apelidado de Moacir Baiano. Naquela data ele saiu de casa para ir ao velório de um amigo, por volta das 18 horas e ainda próximo à sua casa foi abordado por um ser, de aspecto humano, com aproximadamente 3 metros de altura, que o convidou para uma conversa. O estranho ser o levou até um disco voador pousado em um local descampado. No dia seguinte, o mesmo estranho ser apareceu na casa da testemunha, deixando-o atônito.
Resumo do Caso
Texto original da SBEDV – Erros ortográficos e normas gramaticais da época foram mantidos.
Em 1977, soubemos do episódio de Moacir pelo compositor Carlos Arcthur Ribeiro da Rocha (Carlinhos Sideral), que nos apresentou a Waldir Vieira, o qual havia difundido o caso, em seu conhecido programa radiofônico, da Rádio Globo.
Imediatamente, ainda em 1977, procuramos Moacir Baiano no endereço certo, amavelmente indicado a nós por Waldir Vieira. Porém, na ocasião, como se encontrasse ausente de casa por motivo profissional (pintura de paredes), não tivemos oportunidade de encontrar Moacir, embora deixássemos recado para posterior comunicação por telefone. Só recentemente é que nos foi lembrado o nome e o caso desta testemunha por pessoa conhecida nossa e de Moacir. Na ocasião, essa pessoa amavelmente procurou junto conosco a nova residência de Moacir, pois teria sido muito difícil nós acharmos sozinhos.
Moacir é do tipo troncudo de caboclo inteligente, mescla de nossas quatro raças do “hinterland” do norte, índio, preto e europeu, holandês e português. Disse-nos logo, para caracterizar a dureza de sua vida, que “trabalhava de dia para poder jantar de noite”, juntamente com as dezesseis bocas pra sustentar, a esposa e seus quinze filhos. Alias, na época do episódio, estes eram em número de doze.
Realmente, antes de relatar o caso, devemos confessar que Moacir, por alguns de seus predicados, sobressai ainda do resto das pessoas, embora tivesse escolaridade profissional na Paraíba e, em 1955, o curso ginasial no Rio de Janeiro. Comprovou mais tarde porém veia artística de paisagista, tendo recebido diversas distinções e prêmios, em sua cidade e no Rio de Janeiro.
Em 31 de outubro de 1977, na véspera do Dia dos Finados, Moacir, então com 53 anos de idade, naquela tarde de lazer encontrava-se de pijama assistindo a programa de televisão no casarão Belvedere; construído para ser hotel, para em seguida ser demolido por questões de herdeiros e compradores. O Belvedere assentava-se no cume de um morro, dominando ampla e bonita vista de vales em torno de Pati do Alferes.
Cerca das 18 horas, chegou a filha de Moacir, Monique, então com aproximadamente 18 anos, com a notícia do falecimento do Professor Cornélio Fernandes, também diretor de escola profissional Cenecista, ligada ao Senai. Havia ele falecido subitamente, de infarto cardíaco fulminante. Amigo de Cornélio, Moacir pediu imediatamente à esposa que preparasse roupa para sair. Vestiu-a e saiu.
Ainda na saída de casa, pela direita Moacir ouviu seu nome ser mencionado por pessoa que dizia “preciso falar-lhe”, cuja voz lhe parecia familiar. Ao virar-se na direção da voz, sua vista foi ofuscada por forte luz. Assim, baixou os olhos e, no chão diante de si, viu dois pés das dimensões dos nossos, calçados porém com botas brancas de aspecto metálico e brilho de aço inoxidável. Estas calçavam perdas peludas, de pelos claros, vestidas de bermuda branca presa por um cinto marrom. O estranho do caso foi a altura da fivela do cinto, que se emparelhava ao rosto de Moacir e que consistia de um disco metálico de aproximadamente 20 cm de diâmetro. Com 1,64m de altura, Moacir tinha de olha pra cima para ver o rosto da pessoa, jovial e arredondado, pertencente a alguém com cerca de 3 metros de altura, ou seja, quase o dobro da testemunha.
Moacir refletiu assim que o disco metálico à frente de seu rosto, embora no momento ostentando só brilho metálico, instantes antes deveria ter sido a causa do ofuscamento de sua vista. Evidentemente o gigante à sua frente era um homem de corpo musculoso, tipo de halterofilista. Seu busto estava coberto parcialmente por camisa marrom, de corte semelhante ao dos nossos coletes. Outrossim, a cor da pele daquela pessoa era a de cera, bem como o rosto, aparentando uns 40 anos de idade, jovial no semblante. Era alias parecidíssimo com um colega de Moacir, o pintor Francis, que mais tarde mudou-se de Pati do Alferes para o Rio de Janeiro.
Em retrospecto, Moacir achou que, correspondendo nas dimensões aos comuns, os pés do gigante eram desproporcionalmente pequenos para uma pessoa com 3 metros de altura.
O estranho é que Moacir não se assustou quando o ufonauta, pondo-lhe a mão direita no seu ombro direito, com ele assim entrelaçado iniciou a descida do morro Belvedere. Assim tutelado pelo gigante, Moacir desceu cerca de 50 metros íngremes, por trilha funda de uns 20 cm escavada pela chuva e por andanças. Embora essa trilha desse lugar para descida só em fila indiana, enquanto Moacir caminhava aos trancos e barrancos, seu acompanhante colocado ainda em terreno pior ao seu lado nem por isso deixou de continuar abraçado com ele. E em vez dos sacolejos e dificuldades para uma pessoa normal, sua marcha era mais de alguém flutuando numa esteira rolante.
A coisa seguinte estranha aconteceu no pé do morro, pois os dois penetraram numa neblina espessa e escura, andando por ela durante alguns minutos. Quando saíram daquela névoa, Moacir constatou que não haviam chegado à estrada e às casas que serpenteavam o pé do morro Belvedere, vislumbrando apenas um descampado com pouca vegetação. À curta distância de uns 10 a 15 metros, aterrissado em tripé de 3 metros de altura, avistou disco voador metálico, de 15 metros de diâmetro, cor de alumínio fosco, constituído de duas espécies de pratos fundos justapostos. Entretanto, as partes largas estavam separadas entre si por pequena distância, parecendo com a configuração de um ioiô. Através dessa separação, Moacir viu peças em movimento.
A nave apresentava uma altura de aproximadamente 7 metros. Na cúpula superior, situava-se ainda uma fenda transversal, pela qual escapava o que Moacir interpretou ser ar ou gás quente, por deformar-se o campo ótico da paisagem vista através.
Moacir foi convidado pelo gigante a inspecionarem juntos a parte baixa e externa do disco voador, apoiado no tripé, quando subitamente, junto ao estranho viu-se em pé, embaixo da nave, faltando ainda aproximadamente uns 4 dedos para que a cabeça do seu cicerone, de 3 m de altura, roçasse a base do disco voador.
Nessa base, Moacir avistou, paradas, umas rodelas metálicas, reluzentes. Quando o ufonauta levantou a mão esquerda, subitamente destacou-se na parte inferior da nave uma chapa de metal. Esta, executando movimento em torno do seu eixo e outro de dobradiça para baixo, foi transformar-se na beirada do disco voador, numa escada de quatro degraus.
A distância entre esses degraus era de aproximadamente 60 cm e assim demasiada para as proporções humanas. Enquanto Moacir teve dificuldade em galgá-los, atrás dele o gigante, com um “vamos lá dentro!”, com facilidade os venceu.
Por dentro, pelo frio que sentia Moacir, a nave estava aparentemente climatizada. Lá, o ufonauta retirou a mão do ombro de Moacir e este naquele momento sentiu verdadeiro alívio, como se houvessem tirado dele peso de 20 kg.
A cor que prevalecia no ambiente era a de verde alface, tanto no material que cobria o chão, elástico como uma espuma de 10 cm, quanto na “chaise longue”. Esta achava-se plantada no meio da sala. Era do tipo anatômico e também atapetada por material elástico, conforme Moacir constatou ao apalpá-la.
Moacir não soube situar para nós o local exato da porta após esta ter se fechado, porém em redor da sala circular havia uns doze feito janelas, com dimensões de 3m de largura por 1,5 m de altura cada um. Através destes, filtrava alguma luz para a sala na penumbra. Moacir chegava alcançar com o meio de seu peito apenas a borda inferior de cada quadro, pois as dimensões do ambiente estava aferidas para o gigante. O lugar de uma das janelas havia sido substituído por um tipo de tela de controle, uma vez que continha uns 40 trepidantes indicadores com escalas redondas e semilunares de sinais e cores diferentes. No meio deles destacava-se calota luminosa de uns 30 cm de diâmetro, de cujo centro raias iridescentes dirigiam-se para a periferia.
Ao aproximar-se das janelas, ou visores, lentamente de uma a uma Moacir começou a movimentar-se para a esquerda, olhando através de cada uma delas. Na primeira, encontrou um firmamento de cor cinza-azulada, avistando astros brilhantes. Enquanto olhava pela segunda janela Moacir recebeu em seu corpo impacto como se estivesse em acelerada ascensão. A visão através desta janela proporcionou a aproximação de corpos luminosos em voo veloz e, instintivamente, Moacir levantou seu braço como escudo de proteção, antepondo-se ao rosto. Os aspectos observados pelas outras janelas variavam, sejam por estarem focalizando direccionalmente diferentes regiões ou os visores graduados para desiguais profundidades do espaço cósmico. Infelizmente, os desenhos a esse respeito feitos após o episódio por Moacir perderam-se, pois se extraviaram ou foram destruídos por ocasião de duas mudanças de residência da família da testemunha. Entretanto, Moacir lembra-se ainda de alguns aspectos avistados, como o de alguns aspectos avistados, como o de esferas, feito Saturno, circundadas porém por anéis bem mais largos e nas cores do arco-íris. Em outra fase, apercebeu-se no campo visual de corpos maiores e redondos, apenas de cor amarela fosca, e de outros menores, de fulgor intenso, incomum.
Após ele ter olhados todos os visores e o painel, seu cicerone o convidou: “Vamos a uma sala secreta!”. Desceram então os dois ou três degraus, passaram por um vão e tiveram acesso a um quarto de temperatura bastante fria. Neste aposento, havia prateleiras, estantes e nichos ao longo das paredes, onde se achavam expostos inúmeros recipientes de formas diversas, mas todos contendo um líquido de aspecto verde claro. No meio do quarto, com dimensões de aproximadamente em altura e comprimento correspondiam às dimensões do gigante, achava-se armada, uma mesa parecendo de laboratório de biologia ou de exames e operações ginecológicas, pelo aspecto dos apetrechos ligados à ela.
A essa altura dos acontecimentos, as perguntas feitas por Moacir e as respostas dadas pelo gigante processavam-se agora na esfera da mente apenas, sem palavra falada, de maneira telepática. À indagação de Moacir sobre o meio de propulsão da nave, a resposta foi a de que o disco voador era teleguiado por alguma base daqueles seres, não se sabendo se do próprio corpo celeste de origem daquela raça. À pergunta de Moacir sobre a razão de ter sido ele distinguido para este contato e demonstração de apreço, a resposta foi que a testemunha era dotada de inteligência diferente da se seus compatriotas.
Quando o ufonauta disse “Está na hora de você descer!”, Moacir teve sensação parecida com a de estar num elevador em descida. Não sabe como aconteceu, mas, subitamente, juntamente com o gigante, achou-se no chão, ignorando onde ficara a nave. Achavam-se os dois então na praça do Pati do Alferes em que está localizada a estação ferroviária, onde, numa das extremidades, cercado de jardim, situava-se a casa do amigo de Moacir falecido. Para lá os dois se dirigiram e, em frente à residência de Cornélio Fernandes, o estranho se despediu com um aperto de mão. Foi quando Moacir reparou então na peculiaridade anatômica da mão do gigante, pois as duas ultimas falanges de seus dedos (em quatro dos cinco) apresentavam no dorso tufos bem acentuados de cabelos louros.
Moacir enumerou-nos ainda outras particularidades morfológicas do ufonauta que o distinguiam de nossa raça, terrestre. Além da cor de cera da pele, já citada, os dentes também se diferenciavam dos nossos: Apenas duas chapas, superior e inferior, eram visíveis no lugar das arcadas dentárias, não apresentando subdivisões. Também os olhos do gigante se distinguiam dos humanos, pois não possuíam íris. Entretanto, as pupilas enormes tinham tonalidade azul clara, apresentando quase que luminosa. Parecia possuírem estruturação por fibrilas, irradiando-se do centro das pupilas para a periferia. O rosto redondo, já mencionado, fazia parte de um crânio de idêntica configuração. Porém a fronte era bem pronunciada, com o seu realce para a frente. O couro cabeludo apresentava grandes reentrâncias glabras, sendo de cabelo louro, quase branco.
Depois de despedir-se do estranho, Moacir não olhou mais para trás. Foi em frente, entrando no jardim e na casa, onde apresentou as condolências à viúva chorosa. Esta informou que o corpo do marido fora transferido para o velório à câmara dos vereadores da prefeitura da cidade vizinha de Miguel Pereira. Isso porque em vida o Professor Cornélio Fernandes fora prefeito da conceituada cidade irmã de Vassouras.
À saída da casa da viúva, Moacir sentiu como se seu estado de consciência sofresse espécie de metamorfose. Subitamente percebeu que sua mente havia eixado a espessa neblina que até então a cobria e a todas as outras coisas. Foi difícil para Moacir expressar-se para nós a respeito dessa modificação. No nosso entender, ela corresponderia ao despertar de um estado semi-hipnótico.
Embora, naquela época, fosse costume de Moacir dedicar-se à bebida, nada de alcoólico ele havia ingerido naquele dia, a essa hora noturna.
Lembra-se Moacir de que havia passado por ele uma charrete e depois viu aproximar-se o automóvel de outro amigo do morto, para dar os pêsames à viúva. Tal amigo era colega do defunto, na escola, como professor de desenho, o Coronel Vilar. Esse coronel era conhecido também de Moacir e este lhe informou logo da transferência de local do velório. Dessa maneira, Vilar nem entrou na casa da viúva, convidando Moacir a seguir com ele de carro para Miguel Pereira. No trajeto, Moacir relatou ao militar o estranhíssimo episódio que acabara de passar e reparou que o Coronel, distraído pela narrativa, quase teve um acidente de carro.
Nada de especial se tem a relatar mais dessa noite, a não ser que, na Câmara de Vereadores de Miguel Pereira, Moacir reencontrou-se com sua filha Monique, a quem ele chegou a relatar também o estranho fato, impregnando até hoje a fundo a mente da moça.
Na volta, pelas 2 horas da madrugada, o Coronel teve a gentileza de deixar Moacir no pé do morro Belvedere, em Pati do Alferes, graças À sua passagem pelo bairro Goiabal, vizinho do bairro Manga Larga, onde morava este professor.
Chegando à casa, Moacir acordou a esposa para narrar-lhe sua estranha aventura. Esta porém não lhe deu crédito, achando tudo maluquice e culpando libações alcoólicas. Virando-se para o lado, ela continuou a dormir. Moacir entretanto apanhou caderno e lápis para, naquela noite, registrar tudo por escrito, complementando ainda o relato por croquis e desenhos, infelizmente perdidos depois.
Apenas de madrugada é que Moacir chegou a cochilar um pouco, tão intensamente o episódio continuava a ocupar sua mente. Isto ainda mais porque o ufonauta lhe havia acenado com futuro reencontro. Para este, Moacir começava a formular hipotéticas perguntas como, por exemplo, sobre a crença em Deus, nos seres da raça do gigante.
A testemunha chegou a acordar mais tarde, como de costume. Mas logo foi debruçar-se na mesa sobre seu caderno de apontamentos e completa-los com mais dados sobre o episódio. Foi assim ocupado que, aproximadamente às 11 horas, a esposa indagou-lhe se podia servir o almoço que ela estava preparando no fogão a gás, à esquerda da mesa de Moacir. Respondeu ele que estava de acordo, ainda debruçado sobre seu caderno. Foi quando escutou a cadeira de pés de ferro, ao seu lado ser arrastada. Espantado, Moacir levantou a vista, dando com o gigante da noite anterior sentado à sua direita, junto à mesa. No mesmo instante, sem aparentemente se dar conta da presença do estranho, a esposa de Moacir, com movimento de passar a travessa de salada para a mesa, dirigiu-se exatamente em direção ao gigante. Simultaneamente surpreendido pelo reaparecimento do ufonauta e confuso pelo movimento da esposa em inobservância da presença deste, em gesto impaciente, ou talvez de frustração e ainda de polidez junto ao estranho, Moacir levantou-se querendo impedir a ação da mulher. Entretanto, inadvertidamente, chegou a derrubar ao chão a travessa de salada. Isto causou acre repreensão a Moacir por parte da esposa, que continuava a ignorar a presença do extraterrestre. Após serenado o bate-boca entre o casal, espantado Moacir deu por falta do gigante. Talvez desacostumado com aquele tipo de cena, tão súbita e silenciosamente como surgira, este havia decidido desaparecer de novo.
A Investigação da SBEDV
Como fato curioso, mas sem explicação, Moacir mencionou-nos algo que ocorreu com ele no bairro Manga Larga, na estrada que leva para a cidade de Petrópolis. Neste local, nas dez vezes em que passou por lá com seu carro durante os dois anos seguintes ao episódio, sistematicamente e sem motivo aparente, o motor do veículo deixava de funcionar. Para retomar seu movimento normal logo algumas dezenas de metros mais adiante, alcançados graças ao embalo. Mas nada mais aconteceu nos anos posteriores até hoje. Este lugar corresponderia a trecho da estrada onde esta se aproxima de um riacho, formando ali algumas cachoeiras.
Uma vez que, à beira desta passagem Moacir nos havia apontado a residência do Professor Vilar, fiéis ao nosso projeto anterior aproveitamos logo a oportunidade para conferir se realmente este senhor, 7 anos antes, recebera como primeira pessoa o relato do episódio pela testemunha. Sem nenhum sinal de titubear, Moacir aquiesceu de boa vontade nosso pedido. O Coronel recebeu Moacir e a nós com carinho e prazer. E na verdade logo confirmou que, naquela noite, Moacir lhe havia confidenciado sua estranha vivência. Mas deixou claro também que isso não implicava que ele, Vilar, desse crédito ao relato.
Em seguida, foi espetáculo psicologicamente gratificante para nós seguirmos o diálogo entre os dois, colorido de tons de autenticidade, pois desenvolvia-se de improviso: desde a data do mencionado velório os dois não haviam mais se encontrado. E, argumentava o Coronel, Moacir talvez na ocasião tivesse sido vítima de alucinação, já que era conhecido por abusar de bebidas alcoólicas. Humildemente, a isto Moacir respondeu que, realmente, na época do episódio, era ainda dado ao vício do álcool e embriaguez. Mas que, naquele dia específico, nada de bebida alcoólica havia ingerido, por pequena dose que fosse. E acrescentou que. Aliás, desde o dia do episódio em diante, graças às recomendações do ufonauta, seu cicerone nesse memorável encontro, havia deixado de usar álcool, fumo e carne, embora alguns de seus parentes ainda comessem carne.
De maneira modesta e espontânea, aqui podemos atestar as palavras de Moacir: em um domingo (18 de maio de 1986), quando em vão procuramos por ele em sua residência (pretendíamos submeter as cadeiras de ferro de sua casa a uma aferição pelo nosso magnetômetro. Houve um desencontro, por o mesmo achar-se em reunião na AAA (Associação dos Alcoólicos Anônimos). E realmente, em nossa volta para o Rio de Janeiro, ao lado da Igreja do Governador Portela, encontramos Moacir nessa reunião, a festejar seus anos de abstinência do álcool e de ajuda aos outros superarem também esse vício.
Medição do Magnetismo
Retornamos a Arcozelo, em Pati do Alferes, a fim de pesquisar eventual imantação das três cadeiras com pés de aço. Numa das quais Moacir havia visto o tripulante sentado À mesa pelo menos por instantes. Enquanto as outras acusaram nenhuma imantação ou valor desprezível, uma das cadeiras apresentou nitidamente 2 Gauss nas tubulações de aço.
Outras Experiências da Testemunha
Em dia e mês que não se recorda, em 1971, seis anos antes do episódio ufológico de Paty do Alferes, segundo seu relato viveu Moacir outro fato estranho. Este porém, pela falta de conhecimentos nossos a respeito, não vamos nos aventurar a classificar.
O caso em questão aconteceu durante um passeio com piquenique a Cabo Frio, famosa estância balneária marinha, distante de Paty do Alferes 250 Km aproximadamente. Tal passeio foi organizado por um senhor chamado Jair e o nosso protagonista, Moacir. A excursão, de ônibus, se iniciaria a meia-noite, nela tomando parte cerca de 30 pessoas de Paty do Alferes.
Moacir lembra-se de alguns participantes, atualmente ainda vivos. Dentre estes, o Sr. Gilberto Abdue (conhecido pelo apelido de “Jiló”), representante de marca de bebidas e refrigerantes, a quem entrevistamos em seu sítio, na Estrada RJ-125, nº 64055. Outra participante foi D. Nilza Silva Melo, residente na Rua Vicente Freitas, nº 90, em Paty do Alferes. Estes dois atestaram que houve um atraso de 4 horas na volta de tal passeio, pois Moacir, um de seus organizadores, havia desaparecido cerca das 12 horas, reaparecendo somente às 18 horas.
Moacir informou-nos que não chegou a almoçar ao meio-dia, juntamente com os outros, na praia. É que repentinamente, ele havia deixado a paisagem peculiar de Cabo Frio, à beira-mar, com dia de Sol sem nuvens, cheia de arvoredos e plantas nas margens.
Na paisagem para a qual, descalço e de “short”, Moacir viu-se subitamente transportado, não havia vegetação. O chão era arenoso, compacto, parecido com asfalto de cor cinza escuro. Estava quente, de maneira que, sem calçados, Moacir tinha de pular ou andar rapidamente para não queimar a sola dos pés. Essa quentura do solo era tanto mais estranha uma vez que não havia Sol visível. Porém, todo o céu estava nublado, contrário ao céu azul límpido e de Sol de Cabo Frio. E mesmo a atmosfera não estando quente, Moacir, ofegante, sentiu uma espécie de falta de ar, como se este fosse o rarefeito das alturas.
Após andar muito, Moacir avistou uma colina baixa, com um grupo de 100 casas toscas, construídas coladas umas nas outras. Tais construções eram muito parecidas com ninhos de João-de-barro, pelo aspecto das janelas, pequenas e redondas, e portas de tipo idêntico. Possuíam cor fosca, mas tonalidades claras de verde, amarelo e marrom. Embora não enxergasse vida nas casas, Moacir procurou aproximar-se delas para tentar orientar-se com eventual habitante. Entretanto, apesar de andar e pular no chão quente durante uns 10 minutos, estranhou por não conseguir aproximar-se das casas além de uns 50 metros.
Já desesperado com a situação, Moacir buscou então reorientar-se pela maior claridade da parte do céu onde julgava situar-se o Sol, para posicionar sua caminhada na direção em que acreditava localizar-se a praia de Cabo Frio. Ao todo pensou ter andado uma distância equivalente à que vai de Paty do Alferes à Governador Portela (cerca de 17 km), quando, de longe, avistou uma casa isolada. Era um posto de gasolina, onde encontrou seu conhecido “Jiló”, já mencionado. Este confirmou-nos tal encontro com Moacir, que lhe parecia bastante preocupado e lhe dizia sentir-se perdido. “Jiló” indicou a Moacir a direção da praia, onde este chegou, espavorido, às 18 horas. Incontinenti, sem ter almoçado ou lanchado, embarcou no ônibus para, juntamente com o grupo, retornar a Paty do Alferes. Lá, atrasados, só chegariam às 2 horas da manhã.
Moacir não soube explicar onde estivera, mas relatou aquilo que viu e presenciou. Uma vez que sua falta foi sentida às 14 horas, momento planejado para o retorno, formou-se grande celeuma. Os participantes do grupo foram tentar localizar Moacir primeiro em restaurantes e hotéis, depois nos hospitais de Cabo Frio, necrotério e na delegacia de polícia. Foi quando, finalmente ao crepúsculo, todo espantado, ele apareceu.
Após a experiência que viveu em Paty do Alferes, Moacir tomou interesse pela Ufologia. Assim, ele participou também de rumorosa caravana popular que se dirigia para a cidade de Casimiro de Abreu, no Estado do Rio de Janeiro, em início de 1980. Essa comitiva aliás contou com a presença da corretora D. Linda Guillion, de Paty do Alferes.
À noite, entre 3 e 4 horas da madrugada, aquartelado em um dos recantos da localidade, o grupo foi brindado por um balé celeste: aparentemente a distâncias enormes, alguns pontos luminosos executavam caminhadas rápidas, também em zig-zag. Entretanto, menos avisadas, outras pessoas que se encontravam no local interpretaram esses movimentos como os de “estrelas cadentes”. Aliás, consultando o Boletim da SBEDV nº 132/135 (pág. 30), damos conta de o jornal “O Fluminense” (30/3/80) ter inserido em suas páginas a notícia de que Rogério Lima e seu grupo também fizeram avistamentos ufológicos em Casimiro de Abreu. Além disso, na ocasião, a SBEDV recebeu uma foto que teria sido tirada a respeito, em Casemiro de Abreu, por grupo ufológico com sede em Santos (SP).
Ainda em outra oportunidade, outubro de 1982, Moacir vinha em seu carro, à noite, de volta de Vassouras para Paty do Alferes, com mais cinco pessoas: sua filha Monique, dois homens e duas moças, Noêmia Rosa e Leila. O carro já havia ultrapassado a localidade de Sacra Família e ainda não tinha atingido Morro Azul. A uns 50 metros antes da saída à direita para educandário profissional Rodolfo Fuchs (Organização Cristo Redentor), em cima do morro uns 100 metros e uns tantos metros do automóvel, Moacir e seu grupo avistaram um disco voador. Este era achatado, com o lado voltado para baixo apresentando numerosos focos de cores diversas, prevalecendo entretanto o azul.
A nave ficou lá, parada e silenciosa, enquanto era observada pelas pessoas, em número de cinco, afora Moacir. Finalmente o OVNI lançou um feixe de luz em direção ao morro, clareando tudo por lá como se fosse de dia, num diâmetro de uns 50 metros. Em seguida, afastou-se, tendo o espetáculo durado cerca de 5 minutos. Monique, na época da investigação com 27 anos de idade, confirmou-nos este avistamento.
A região apontada por Moacir Baiano tem realmente atraído os discos voadores. Isto nos foi posteriormente atestado pelo casal “Neguinho” e Dona Diva (Deuteshlander Oliveira Novais e Diva de Souza Novais). Morando a cerca de 1,5 Km daquela ponte há uns 10 anos, Dona Diva declarou ter avistado UFOs por lá umas quatro vezes. Certa feita, foi em forma de luz amarela clara, retangular (tipo porta), de tamanho maior que o de uma Lua Cheia.
Avistamento de objeto similar, senão idêntico ao de Moacir, foi feito no Rio de Janeiro (bairro Novo Mundo), por membro da SBEDV, em 20 de abril de 1969, às 21 horas, descrito no Boletim da SBEDV nº 71, pág. 127 e 128.
Moacir relatou-nos estranho avistamento que teve com a idade de 6 anos. Nessa ocasião, ele morava com seus pais à beira da praia, no bairro Torre, na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Por encontrar-se afastado da cidade, naquela época o lugar não possuía ainda luz elétrica.
Desse modo, certa noite, seu pai e mais três parceiros jogavam cartas à luz bruxuleante de uma lamparina de querosene. Este era aliás o tipo de iluminação de todas as casas das redondezas, incluindo um bar da vizinhança. Em determinado instante, o pai de Moacir, conhecido como Zuza, deu por falta de cigarro. Pediu então à esposa que desse uma olhadela pela porta na direção do bar vizinho, pois este talvez ainda se achasse aberto, embora o avançado da hora. Isto seria facilmente verificado, pelo reflexo da, luz da lamparina na areia através da porta aberta do bar. Naquele momento, Moacir estava com a cabeça pousada no colo da mãe, de maneira que ele mesmo levantou-se e foi até a porta da casa para espiar. Entretanto, sua vista foi atraída por outro espetáculo, inesperado e incomum: uma mulher de proporção descomunal, cerca de 2,5 metros de altura, vestida com roupa branca tal a de uma noiva e que fulgurava como fosforescente, estava a bailar na praia escura.
À chamada de Moacir na porta, sua mãe veio e confirmou a visão, dirigindo-se por sua vez ao marido: “Oh! Zuza, vem ver!”. Mas quando Zuza e os três parceiros chegaram na porta, não enxergaram nada daquilo. E Moacir ainda recebeu uns cascudos do pai, que o admoestou para “deixar de ser mentiroso”.
Episódios da Vida Adulta
Outra qualidade de Moacir que merece ser mencionada é a sua capacidade de enxergar o que se passa longe dele e de transmitir seus pensamentos, pelo menos à pessoa de sua mãe.
Em 1952, Moacir fazia seu serviço militar, de dois anos, no Rio de Janeiro, no 1º Regimento de Cavalaria e Guarda (Dragões da Independência, atualmente sediado em Brasília). Sendo o seu soldo de apenas 94 mil réis por mês, insuficientes para seus gastos de fumante e de rapaz robusto para passear, certo dia ele estava triste, sentado à beira de sua cama no alojamento, acabrunhado com essas questões. Foi quando, subitamente, ele viu surgir diante de si a figura de sua mãe, que lhe dizia: “Oh Moacir, você parece aperreado por falta de dinheiro. Mas eu ganhei no jogo, no milhar 1346, de modo que vou remeter-lhe algo”. E realmente, dois ou três dias depois chegou uma carta de sua mãe, com um valor declarado de 200 mil rés, que ela lhe enviava.
Outro caso de percepção à distância relatado por Moacir refere-se à morte de seu amigo Zezinho Toste, por infarto cardíaco fulminante, em 1983. Na ocasião, Moacir encontrava-se em casa, assistindo televisão a altas horas da noite. Pois repentinamente, diante dele e vestindo seu terno amarelo, surgiu o seu amigo Zezinho Toste, dizendo-lhe: “Moacir, não vou mais seguir a Igreja Messiânica”. No dia seguinte, Moacir recebeu a notícia do falecimento súbito de Toste, ocorrido na noite anterior. Esta seria a razão do seu afastamento como membro daquela religião.
Comentários Gerais do Caso [Equipe Fenomenum]
Uma vez que não possuímos a privilegiada preclaridade dos ufólogos avançados, a nós surgem mais perguntas do que explicações com relação aos fenômenos observados por Moacir. Entretanto, com respeito ao ufonauta gigante, o que mais nos deixa intrigados é a capacidade deste de adivinhar o que se passava na mente do terrestre contatado, de maneira a deixa-lo exatamente perto do local que ele pretendia visitar: a casa da viúva.
Aliás, caso bastante semelhante está descrito no relato do encontro que o estudante paulista Paulo Coutinho teve com extraterrestres. Paulo estava amargurado pelo seu isolamento dentro do disco voador, à mercê de seus respectivos tripulantes. Ao aflorar em sua mente a saudade dos pais queridos, viu surgir inesperadamente diante dele, numa tela, cena tomada do interior da casa paterna. Nesta cena, o estudante avistou sua mãe chorosa e o pai preocupado pelo repentino desaparecimento do filho (Boletim da SBEDV nº 116/120, págs. 8 e 9).
Em considerando ainda que a esposa de Moacir não enxergou o ufonauta, isto poderia servir como base para controvérsia. “Em passant”, lembramos do relato do CICOANI sobre o caso de Joaquim Murtinho: à aproximação inesperada de uma vizinha da testemunha, todo o time dos extraterrestres tornou-se imediatamente invisível (Bol. Da SBEDV nº 156/161, págs. 72 a 77). Nossa concepção porém é a de que a presença dos ufonautas não havia cessado. Apenas eles se tornaram invisíveis, graças a aparelhos e truques de tecnologia ótica. Com isto em mente, extrapolamos para a possibilidade de, por sua acuidade parapsicológica já comprovada em criança e depois como adulto, Moacir ter conseguido perceber também com essa mesma acuidade parapsicológica a presença do ufonauta, embora este permanecesse “encoberto” para os outros por recursos de ordem tecnológica.
Comentários Fenomenum
Na casuística ufológica, tanto brasileira quanto mundial, existem milhares de casos de avistamentos de tripulantes, que podem ter aspecto semelhante ao humano ou ainda com características diferentes do nosso padrão. Em geral, estes casos envolvem seres com tamanho semelhante ao humano, ou de baixa estatura. Relatos de seres de tamanho maior de 2 metros de altura existem, porém são mais raros e ser associados à elementos folclóricos e/ou mitológicos. Tal pode ser o caso dos semi-deuses do panteão grego e egípcio, que tinham elevada estatura e poderes sobre-humanos. Alguns ufoarqueologistas sugerem que os gigantes descritos em livros sagrados sejam alienígenas ou descendentes destes.
Mesmo casos ufológicos atuais, com grau de estranheza elevado poderiam ser interpretados de forma divina ou demoníaca por certos grupos religiosos, sem conhecimento sobre a casuística ufológica. Tal é o caso do chamado Monstro de Flatwoods.
O Monstro de Flatwoods
O Monstro de Flatwoods, também conhecido como Monstro do condado de Braxton ou o Fantasma de Braxton, tornou-se elemento do folclore da Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos. Na noite de 12 de setembro de 1952, cinco jovens encontravam-se nos arredores da cidade de Flatwoods no Condado de Braxton. O grupo observou um objeto luminoso passar sobre eles, aparentemente caindo sobre uma área próxima. Curiosos, eles decidiram ir até o local da suposta queda e chamaram Kathleen May (mãe de dois dos jovens) e Gene Lemon (militar da Guarda Nacional com 17 anos de serviços prestados).
Quando o grupo se aproximava do local da queda acabou surpreendido por uma bola de fogo que tinha aproximadamente 6 metros de diâmetro. Neste momento, um dos meninos presentes observou dois olhos por trás das árvores, ao mesmo tempo em que o cachorro que os acompanhava começou a latir insistentemente.
Quando Lemon apontou sua lanterna para um nevoeiro que cobria a montanha o grupo observou uma enorme figura próxima das árvores. Ela tinha entre 3 e 4 metros de altura, rosto avermelhado e dois enormes olhos verde-alaranjados que brilhavam. A estranha criatura vestia um capuz pontudo e vestes semelhantes ao de um monge.
A misteriosa criatura aparentemente flutuava e logo deslizou em direção ao grupo, emitindo um som semelhante à um assobio. O grupo imediatamente entrou em pânico e todos desceram a colina correndo. Os garotos estavam em estado de choque e Kathleen em aparente estado de histeria. Todos vomitaram por vários horas devido à um cheiro horrível presente no local. Aproximadamente uma hora depois, policiais se dirigiram ao local para investigar o fato e alguns deles também passaram mal devido ao mau cheiro.
Depois do evento, o senhor Willian e Donna Smith, investigadores associados a Civilian Saucer Investigation Group (Grupo de Investigação Civil de Discos), obtiveram um número de relatos de testemunhas que afirmaram ter experiências similares ou fenômenos relacionados. Nesses relatos incluem a história de uma mãe sua filha de 21 anos que afirmaram ter encontrado uma criatura com a mesma aparência e odor uma semana antes ao incidente de 12 de setembro. O encontro relatado afetou a filha de maneira tão ruim que ela teve que ser confinada no hospital Clarksburg por 3 semanas. Elas também garantiram que o estado da mãe do guarda Eugene Lemon, na qual ela disse que no local aproximado da queda, sua casa foi violentamente sacudida e ser rádio cortou sem sinal por 45 minutos e um relato do diretor do quadro de educação local que afirmou ter visto um disco voador decolando as 6:30 na manhã do dia 13 de setembro (na mesma manhã que a criatura foi avistada).
O Caso de Voronezh
Em dado momento, o tripulante apontou um tubo para o garoto que chorava e este desapareceu, deixando as demais crianças atônitas. Pouco depois, o tripulante entrou novamente no objeto que decolou. Quando o objeto desapareceu no céu, o garoto desaparecido ressurgiu.
O Caso Sagrada Família
Outro caso clássico de encontro com alienígenas de grande estatura ocorreu na noite 28 de agosto de 1963, no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na ocasião, três garotos, Ronaldo, Fernando e José Marcos, saíram ao quintal, para lavar um coador de café em uma cisterna existente nos fundos do terreno. Enquanto José Marcos, abaixou a cabeça para pegar água com uma vasilha, Ronaldo e Fernando notaram uma luz brilhante no céu. Os meninos viram que se tratava de um objeto esférico com mais de 3m de diâmetro que pairava sobre as árvores que ficavam na frente da casa. A esfera estava dividida em quadrados e tinha algo que se parecia com antenas na parte de cima.
Através das paredes transparentes do objeto, os meninos viram quatro seres que estavam vestindo roupas parecidas com as de mergulhadores e capacetes transparentes. Eles estavam sentados em cadeiras de uma perna só. Um tinha a aparência de mulher, a julgar pelo cabelo loiro e longo preso para trás. Os outros, carecas, seriam os homens. Um dos seres, que tinha 3 m de altura, flutuou até o chão através de luzes paralelas que saíram da esfera. Através de seu capacete transparente, que tinha no alto um tipo de antena, os garotos viram que o alienígena tinha apenas um grande olho escuro.
Sobre ele, que se movimentava frequentemente, havia uma protuberância que se parecia com uma sobrancelha. O rosto do gigante tinha uma coloração avermelhada. Ele estava vestido com um macacão com aspecto de couro, com dobras nos cotovelos, peito e joelhos. A roupa era marrom da cintura para cima, branca da cintura até os joelhos e preta para baixo. Com passos firmes e robóticos, o enorme ser for em direção a José Marcos, que estava com a cabeça dentro do poço pegando água. Prevendo a ameaça, Fernando pulou em José Marcos atirando-o ao chão a fim de protegê-lo. O ser, então, olhou para as crianças, que se sentiram sem forças para andar ou gritar, e começou a falar em um idioma estranho, gesticulando com as mãos e a cabeça.
Quando a entidade se moveu para sentar na beira do poço, Fernando correu para trás dela, pegou um pedaço de tijolo e preparou-se para atirar no alienígena. O ser saltou com grande rapidez e um raio de luz amarela saiu de uma área retangular de seu peito, atingindo a mão de Fernando que soltou o tijolo. A criatura, que tinha uma caixa de cor de cobre nas costas, recomeçou a falar e gesticular como se quisesse ser entendido. Quando finalmente desistiu de se comunicar, o alienígena voou de volta para o UFO, que ficou mais brilhante, ascendeu lentamente e desapareceu de vista. Os meninos correram para casa e contaram para a mãe o que tinha acontecido. José Marcos escondeu-se debaixo da cama. O pai de Fernando e Ronaldo encontrou marcas de pegadas com 2 cm de profundidade onde o ser havia andado.
Conheça mais sobre este caso clicando aqui.
O Caso de Pinhão (PR)
No município de Pinhão (PR), ocorreu outro caso interessante, embora não tenha sido observado qualquer objeto voador na ocasião. Um grupo de amigos caçavam em uma mata na região do distrito rural de Todos os Santos. Era dia e o grupo parou para descansar e comer alguma coisa em uma área de mata nativa, permeado de pequenos arbustos e árvores. O grupo estava embaixo de uma árvore quando observou um homem desconhecido aproximando-se do local onde estavam. O desconhecido surgiu em meio a vegetação, passando a poucas dezenas de metros do grupo. Em dado momento, o misterioso homem passou embaixo de uma árvore, curvando-se para desviar dos galhos, o que deixou as testemunhas espantadas, pois os galhos estavam a pouco mais de dois metros de altura do chão. O misterioso ser, que deveria ter aproximadamente 3 metros de altura afastou-se, entrando novamente em meio a vegetação desaparecendo.
Esses casos citados a pouco são casos que chegaram ao conhecimento dos ufológicos e foram investigados e registrados. Quantos outros não chegaram ao conhecimento dos pesquisadores?
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