Noite Oficial: O Vôo do Jambock-07

Por: Jackson Camargo Comentários: 0

O Caça Jambock-07 foi o segundo caça F-5 a decolar, para interceptar os OVNIs que apareciam sobre o Vale do Paraíba, na noite de 19 de Maio de 1986. Durante sua missão, avião foi acompanhado por treze OVNIs em um voo de formação.


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Por Jackson Luiz Camargo – ufojack@yahoo.com

 

O segundo o caça F-5 (prefixo FAB 4849) foi acionado às 22h45, com a missão de interceptar os objetos voadores não identificados que estavam sobre a região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. O Jambock-07 (JB-17) era pilotado pelo Capitão Marcio Jordão, que em entrevista à Revista Força Aérea descreveu aquela noite:

 

“Foi uma tremenda coincidência. Eu não estava escalado de alerta. Tinha ficado em Santa Cruz para estudar para uma prova de ensaio de voo. Quando o alerta foi acionado, pensei que era treinamento e continuei estudando, até que o soldado de serviço veio com a informação de que estavam precisando de outro piloto para voar. Ele só disse que havia alguma situação de detecção de contatos desconhecidos e que até o avião reabastecedor deveria ser acionado. Sempre tem um avião de reserva preparado. No caso, quem não estava preparado era eu, o piloto! Mas eu é que estava no Esquadrão e então fui. O Kleber foi o primeiro. Para a gente, era um treinamento normal, mas com a evolução da situação, outro F-5 foi acionado.”
[Capitão Márcio Brisola Jordão – Jambock-07]

 

O então capitão Márcio Brisola Jordão, um dos pilotos de caça da FAB envolvidos na perseguição aos OVNIs na noite de 19 de Maio de 1986.

 

 

Antes de decolar, o Capitão Jordão ligou para o COpM para saber o que estava acontecendo, sendo informado de que os radares estavam captando sinais não identificados em diferentes pontos do espaço aéreo brasileiro e era necessário identificar estes alvos e realizar interceptação não agressiva, a exemplo dos casos ocorridos em 1982, envolvendo aeronaves estrangeiras. No contexto de interceptação não agressiva, caças decolam armados, porém sem a intenção de utilizar o armamento. Assim, às 22h50, decolou o JB-07, da Base de Santa Cruz. Havia neste momento três aviões de caça no ar, em missão de interceptação aérea em três estados brasileiros, algo inédito no país até então.

Capitão Jordão foi direcionado pelo controlador de voo, Sargento Nelson, em direção à São José dos Campos (SP), em modo rojão, com suas luzes de navegação apagadas e armas prontas para uso:

“Uma coisa que chamou a minha atenção naquela noite foi a claridade do céu. Eu nunca havia visto uma noite tão clara. Sabe aquela noite que você anda de carro com a luz apagada e consegue ver tudo? Dava para ver o Vale do Paraíba, até São Paulo. Não havia nebulosidade. Era possível ver o contorno das montanhas no chão. Uma visibilidade sob a qual poucas vezes eu voei. Indo em direção a São José dos Campos, fui instruído por Brasília a fazer o cheque de armamento. Foi aí que me informaram que havia cerca de cinco contatos na minha frente, e a umas 15 milhas (aproximadamente 27 Km) de distância. Eu não via nada no radar do avião e nem do lado de fora, mas a informação era de que eles estavam se aproximando cada vez mais. Dez milhas, cinco milhas, três milhas, e eu pensando que não era possível, em uma noite daquelas, eu não estar enxergando o tal contato. Tive autorização para fazer um 180 (uma manobra e curva fazendo com que a aeronave retorne em sentido contrário), e continuei sem ver coisa alguma. Fui pra São José dos Campos, voando a cerca de 15 mil pés (~4,5 Km de altitude), e comecei a fazer órbitas. Chamei o Kléber na frequência tática para saber se ele tinha avistado alguma coisa. Ele disse que sim, mas que, quando tentou ir atrás, o contato sumiu.”
[Capitão Márcio Jordão – Jambock-07]

 

Durante o voo do Tenente Kleber, poucos alvos estavam sendo captados em sua trajetória de voo, sendo que o Tenente Kleber envolveu-se durante uma grande parte do seu voo no encalço de um único objeto, com tamanho equivalente ao de um Boeing 747, que deslocava-se em altíssima velocidade e realizando movimentos que obviamente um Boeing não seria capaz de realizar. Este objeto foi captado por radares de solo, pelo radar de bordo do caça JB-17, sendo também avistado pelo piloto. Já durante o voo do Capitão Jordão vários alvos foram captados pelos radares nas áreas próximas ao caça, sendo relatados ao piloto, na tentativa de visualizar e perseguir tais objetos. Quando o controlador de voo informava, por exemplo, que havia um objeto na antena 295, estava usando o sistema de radiais para orientação do piloto. Então, tendo o piloto como ponto central, a radial 0 (zero) está ao Norte. A partir dele, temos uma variação de 360º, à direita, em sentido horário. Sendo assim, um objeto que esteja na radial 90, está à Leste do piloto. Um objeto na radial 180 está àSsul. Um objeto que esteja na radial 270 está à Oeste. Com os dados de orientação e distância do objeto é possível, em alguns casos, determinar a trajetória do objeto detectado nos radares naquele momento.

Este é o caça F-5EM, prefixo FAB-4849, usado pelo Capitão Jordão em sua missão de interceptação na Noite de 19 de Maio de 1986.

 

Tráfego Aéreo Intenso

Logo após a decolagem, o piloto seguiu rumo ao Norte de São José dos Campos, onde estavam sendo registrados vários alvos não identificados nos radares da Força Aérea Brasileira.  Às 22h56, o caça encontrava-se possivelmente já sobre a região serrana, próximo à divisa com o Estado de São Paulo, quando o controlador de voo informou ao piloto que alguns plotes estavam sendo detectados a aproximadamente 17 Km à frente do caça. Outros alvos foram surgindo, sendo rapidamente informados ao Capitão Jordão, que continuava sem avistar qualquer objeto.

Capitão Jordão [JB-07]: Estável 275.
Sargento Nelson [COpM]: Confirme condições do tempo.
Capitão Jordão [JB-07]: Completamente Cavok.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Houve tráfego reportado… É… Tráfego não identificado ou reportado nessa proa. Informo que há um tráfego comercial na sua antena 265, a 70 milhas no momento, com proa de Santa Cruz, proa 090.
Capitão Jordão [JB-07]: Ok. Confirme o nível.
Sargento Nelson [COpM]: Está no nível 160.
Capitão Jordão [JB-07]: Zero Sete.
Sargento Nelson [COpM]: É ponte aérea.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Tenho plotes na sua antena 295 a 10 milhas e no seu setor de 11 horas. Faça uma procura acima e abaixo.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 255, 13 milhas, proa estimada 200, nível desconhecido.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Novo plote na sua antena 290, 22 milhas, nível desconhecido.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 240, antena 240. 35º à esquerda, 9 milhas, posição 11 horas.
Capitão Jordão [JB-07]: OK. Sem contato. E sem estar visual.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Novo plote antena 295, 19 milhas, provavelmente baixo.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.

 

Estes alvos informados pelo controlador não foram vistos pelo piloto. Apenas às 22h58 o piloto informou estar vendo luzes, que devido à distância não podiam ser identificadas precisamente.

Sargento Nelson [COpM]: Antena 275, a 25 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente. Eu tô vendo algumas coisas piscarem na minha frente. Tem uma luz piscando bem à frente. Mas não sei se é esse tráfego que você me reportou que está havendo aqui. Então não posso afirmar nada.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Esse… Essa luz piscando já foi reportada pelo outro caçador.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
 

Sargento Nelson [COpM]:

Procure na antena 315, 11 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Nada.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente se alguém já reportou visual com esse tipo de… tráfego?
Sargento Nelson [COpM]: É… Já houve reportes de obje… é… Reporta… Reportagem de objeto voador não identificado, pelo controlador da Torre de São José dos Campos e pelo Bravo Mike Zulu.

Voo em Formação

Às 22h59 ocorreu um dos fatos mais interessantes desta perseguição aérea. O controlador de voo, Sargento Nelson, informou ao piloto que havia alvos não identificados na antena 290 (naquele momento à frente do caça, ligeiramente à esquerda), a distância de aproximadamente 50 Km. Aproximadamente 15 segundos depois, o controlador de voo informou que havia numerosos tráfegos às seis horas da aeronave. Na linguagem aeronáutica e militar, isso quer dizer que os alvos estavam voando atrás do avião, aparentemente seguindo-o. As gravações liberadas pela Força Aérea Brasileira, feitas durante essa missão, não fornecem maiores informações sobre este fato em específico, mas de acordo com declarações posteriores e noticiadas pela imprensa, os OVNIs realizaram um voo de formação com o F-5. Eram no total 13 objetos, sendo que seis deles se posicionaram de um lado e sete de outro, numa clara demonstração de inteligência. O piloto foi orientado a manobrar seu caça, na esperança de observar tais objetos, mas sem sucesso. Aproximadamente um minuto depois, vários alvos (possivelmente os mesmos) foram detectados na radial 120 (voando rumo sudeste), já a 26 Km de distância.

Capitão Jordão [JB-07]: Ciente se alguém já reportou visual com esse tipo de… tráfego?
Sargento Nelson [COpM]: É… Já houve reportes de obje… é… Reporta… Reportagem de objeto voador não identificado, pelo controlador da Torre de São José dos Campos e pelo Bravo Mike Zulu.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 290, 29 milhas, tenho plotes.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente. Estou vendo um tráfego aqui às minhas 10 horas, baixo. Deve ser ponte aérea.
Sargento Nelson [COpM]: Afirmativo. Está no nível 160. Tenho numerosos tráfegos às suas 6 horas. Faça uma curva pela direita, para proa 120.
Capitão Jordão [JB-07]: Às minhas 6 horas?
Sargento Nelson [COpM]: Afirmativo. Mas tráfegos imóveis.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente. Ok. Estou checando as 6 aqui e não estou vendo inimigo não.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Está curvando pela direita? Confirme.
Capitão Jordão [JB-07]: Afirmativo.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente.
Capitão Jordão [JB-07]: Confirme a proa.
Sargento Nelson [COpM]: Estabilize na proa 120. Mantenha nível.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente. Curvando pela direita, para 120. Mantendo nível. Zero Sete.
Sargento Nelson [COpM]: Numerosos alvos. Antena 120, 15 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.

 

Nos primeiros minutos da missão, o caça F-5EM do capitão Jordão foi seguido por treze objetos em um aparente voo de formação.

 

Além destes alvos, na proa 120, os radares militares indicam outros objetos, agora na radial 063 (a 17 Km de distância), radial 145 (16 milhas) e radial 120 (17 milhas). Neste momento, havia também um voo comercial, que fazia um voo da ponte aérea Rio-São Paulo, que foi confirmado visualmente pelo piloto.

Sargento Nelson [COpM]: Antena 063, a 10 milhas. Uma detecção.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Estável proa 120.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 145, 16 milhas. Antena 120, 17 milhas. Nesse setor aí.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: O ponte aérea está na sua antena 180 a 20 milhas, com proa 090, mantém nível 160.
Capitão Jordão [JB-07]: OK. Com a ponte aérea eu estou visual.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Seria tráfego mais próximo que a ponte aérea, no seu setor da antena 125, até a antena 200.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.

 

Às 23h02, o controle de voo orientou o piloto a curvar à direita, seguindo na proa 180 (em direção ao Sul) e logo informou que havia algo a Sudeste, na antena 145 (o alvo estaria aproximadamente 30º à esquerda da aeronave). Como nada foi relatado pelo piloto, o controlador pediu que ele manobrasse novamente e seguisse em direção à proa 270 (Oeste). Durante essa manobra, Capitão Jordão observou um objeto luminoso e rapidamente informou ao controle de voo.

Sargento Nelson [COpM]: Conta corrente, Zero Sete?
Capitão Jordão [JB-07]: 33
Sargento Nelson [COpM]: 33, Ciente. Curve à direita, proa 180. Mantenha nível.
Capitão Jordão [JB-07]: Direita 180.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 145, 9 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Efetue uma curva pela direita, até a proa 270.
Capitão Jordão [JB-07]: Direita, 270. Ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 145, a 5 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Ciente. De quem é que é o tráfego mais ou menos à minha 1 hora, na antena 210?
Sargento Nelson [COpM]: Eu tenho antena 195, a 15 milhas. É o ponte aérea.
Capitão Jordão [JB-07]: Não. Não é o ponte aérea não. Agora, na minha proa, antena 220.
Sargento Nelson [COpM]: 220, quantas milhas?
Capitão Jordão [JB-07]: Tá… Tá visual, né? Não dá pra estimar na curva não.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente.
Capitão Jordão [JB-07]: Apagou a luz agora.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente. Continua até a proa 270.
Capitão Jordão [JB-07]: Curvando 270.

 

Pouco depois, o controlador de voo informou a presença de vários plotes na região Sudoeste de São José dos Campos (SP). Um deles foi detectado à esquerda do caça, a aproximadamente 55 Km de distância, em um aparente voo de engajamento, pois segundos depois, o alvo já estava atrás, ligeiramente à sua esquerda, a apenas 16 Km de distância do JB-07. Nos minutos seguintes, o controlador de voo confirmou novamente ao piloto que vários objetos não identificados estavam nas proximidades, seguindo em diferentes direções e ainda dentro da área de São José dos Campos.

Capitão Jordão, foi piloto do 1º Grupo de Caça da FAB, sediado na Base Aérea de Santa Cruz.

 

 

Às 23h08, o Capitão Jordão avistou outra luz avermelhada, à sua esquerda, que rapidamente desapareceu. O Controle em terra informou que o objeto estava indicado no radar e a 11 Km de distância do caça, que naquele momento já se encontrava a 27 quilômetros da cidade.

Às 23h13, o avião do capitão Jordão localizava-se a 194 km, a Oeste da Base Aérea de Santa Cruz, sobre a região de Taubaté (SP). Nesse momento, o piloto foi informado que o APP-SP havia registrado seis alvos não identificados a menos de 16 Km de sua posição, sobrevoando a região Norte e Noroeste de São José dos Campos. Curiosamente, esta área já havia sido sobrevoada pelos dois caças F-5, o que demostra que havia inteligência por trás das manifestações observadas naquela noite, pois era evidente a interação entre estes objetos e as aeronaves envolvidas nessas perseguições.

Seguindo seu voo, Capitão Jordão, a bordo do Jambock-07, foi informado de que havia outro UFO à sua frente, distante 74 quilômetros e logo ele tentou aproximar-se do objeto.

“Eu avisei ao controle que estava vendo uma luz na proa, 90 graus em direção ao oceano. Como confirmava com o contato no radar de terra, fui instruído a ir em sua direção. Entrei supersônico para acelerar, e a luz nem se mexia. Fui informado de que ela estaria andando na mesma velocidade que eu. Fui mantendo esta navegação até dar o meu combustível mínimo, e tive que voltar. Para mim, que decolei com uma expectativa dada por Brasília, foi a maior frustração da minha vida. A luz que vi podia ser um barco no horizonte ou, quem sabe, ser mesmo alguma outra coisa. Mas é leviano chegar a qualquer conclusão”.
[Capitão Márcio Brizola Jordão – JB-07]

 

Pouco depois, ele avistou um objeto luminoso pulsante, nas cores branca e vermelha, que estava, aparentemente, a aproximadamente 15 Km de distância, à direita do caça. O piloto imediatamente manobrou o avião, na tentativa de aproximar-se da estranha luz, que desapareceu dos radares pouco depois. Ele continuou avistando o objeto, mas não pôde definir se ele estava fixo ao solo, ou em voo, embora tivesse a certeza de que ele estava bem próximo. Às 23h27, o controlador de voo informou que havia vários plotes no radar, a nordeste. Neste momento, ele era o único caça na região, pois o Jambock-17, do Tenente Kleber encontrava-se sobre a Angra dos Reis (RJ), já a caminho da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

Pouco depois, surgiu um alvo nos radares, inicialmente a 15 Km de distância do Jambock-07. Rapidamente o objeto aproximou-se, permanecendo a 9 Km, durante alguns segundos. Repentinamente, ele acelerou e cerca de trinta segundos depois já se encontrava a 37 Km de distância. O avião manteve sua rota, seguindo à Oeste e logo ocorreu um novo registro pelosradares de solo, que captaram um sinal intermitente a aproximadamente 33 Km de distância do Jambock-07, do Capitão Jordão. O alvo deslocou-se a Sul, e logo a distância diminuiu para apenas 18 Km, sem que o piloto avistasse coisa alguma. Repentinamente, o objeto mudou sua trajetória, diminuindo a distância para apenas 11 Km.

O Jambock-07 seguiu, então, para a região de Ilha Grande, já no estado do Rio de Janeiro, onde o controlador informou a presença de outro sinal, sobre a Restinga da Marambaia (RJ). O alvo deslocou-se rapidamente para Oeste, aproximando-se de Grumari, já próximo à cidade do Rio de Janeiro (RJ). Às 23h33, o controlador informou que existia uma concentração de sinais não identificados sendo captados, em uma área sobre o mar, também nessa região. O piloto fez buscas visuais, mas não conseguiu ver qualquer objeto no local indicado. Após alguns segundos, os alvos se dispersaram, em direção ao Norte. Às 23h35, o caça seguia em direção ao Rio de Janeiro, quando foi informado pelo controlador de voo que havia cinco sinais distintos no radar, a 15 milhas de distância, cruzando a frente do avião e seguindo rumo ao Norte. O piloto manobrou a aeronave, procurando se aproximar destas luzes.

 

Novos Efeitos Eletromagnéticos

Às 23h39, o Capitão Jordão continuava tentando aproximar-se de alvos que estavam sendo captados naquela região. Ao chegar ao local indicado pelo controlador, o radar de bordo do caça apresentou anomalias:

Sargento Nelson [COpM]: Antena norte à 8 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Norte, ciente.
Sargento Nelson [COpM]: Antena 350, 7 milhas.
Capitão Jordão [JB-07]: Aparecem alguns riscos que não são normais, OK?
Sargento Nelson [COpM]: Confirme?
Capitão Jordão [JB-07]: Na tela do radar aparecem riscos tarjados, assim, meio em diagonal. Não é normal assim.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente é uma região onde está sendo detectado alguns plotes.
Capitão Jordão [JB-07]: Ok, o vídeo do radar não está normal, como eu estou acostumado a ver, OK?
Sargento Nelson [COpM]: Ciente tem um plote na sua antena 330, 5 milhas (aproximadamente 9 Km), confere com sua detecção?
Capitão Jordão [JB-07]: Não estou com detecção não. Eu estou falando que o escope do meu radar está cheio de risquinhos verticais.
Sargento Nelson [COpM]: Ciente, execute um box pela esquerda nessa posição, que está mais sujeita à detecção de plotes.

 

Após verificar esta área, e sem observar nenhum UFO nesta região, o piloto rumou à Sul. Assim que saiu da área de detecção de plotes, o radar do caça voltou ao normal.

Áreas de concentração de plotes, como este verificado pelo Capitão Jordão, foram muito documentadas em diferentes pontos do país e também sobre o mar, no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. Estes locais, aparentemente, exerciam algum tipo de interesse nas inteligências por trás dessas manifestações. Em Goiás havia uma destas áreas e isso foi notado pelo Capitão Rodolfo, que comentou com o seu controlador de voo que os objetos estavam se concentrando dentro de uma área específica, situada 37 Km a oeste da Base Aérea de Anápolis. Os alvos permaneciam nessa área, e quando saíam, rapidamente voltavam à região.

Toda essa perseguição aérea estava sendo registrada em vídeo, com a gravação das telas de radares do Pico do Couto e de São Roque. Precisamente às 23h42, encerram-se as gravações do equipamento de São Roque e iniciaram-se as gravações da tela de radar do Gama, que tinham uma maior cobertura sob a área de busca dos caças Mirage.

A bordo do Jambock-07, o Capitão Jordão sobrevoava o estado de São Paulo, próximo à divisa com o Rio de Janeiro. Nesta região ele foi alertado pelo controle de que havia outro UFO, à frente do caça, entre 18 km e 27 Km de distância. O militar manobrou o avião, seguindo as orientações do controle de voo, mas logo recebeu a informação de que os equipamentos em solo perderam o sinal do misterioso objeto. Segundos depois, o sinal surgiu novamente, agora a 14 Km de distância. Neste mesmo instante ele foi alertado da passagem de um voo comercial, da Ponte Aérea Rio-São Paulo, o que lhe permitiu verificar a funcionalidade do seu radar de bordo. A aeronave da VASP ficou bem registrada no equipamento, mostrando que ele funcionava bem. Apesar disso, o instrumento não mostrava o objeto indicado pelos radares de solo, que estaria já nas proximidades do caça, pois em uma manobra rápida o UFO aproximou-se, colocando-se atrás do Jambock-07. Às 26h46, o piloto recebeu o chamado de retorno para a Base Aérea de Santa Cruz, onde pousou aos 5 minutos da madrugada, já em 20 de maio.

Com o recolhimento do Jambock-07, restavam apenas outros dois caças Mirage IIIEBR, em missão de interceptação aérea sobre o estado de Goiás.

No canal Jackson Camargo, você encontra a reconstituição dos voos de quatro dos cinco caças que decolaram para interceptar UFOs na Noite Oficial dos OVNIs. Abaixo, você pode assistir, segundo a segundo, a missão de interceptação do Jambock-07.

 

 

 

Referências:


  1. Arquivos CIPEX
  2. CAMARGO, Jackson Luiz. Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Curitiba: Revista UFO, 2021.
  3. BAÈRE, Mauro. UFOs e Extraterrestres: Uma Jornada em Busca da Verdade. São Paulo: Editora Brilho coletivo, 2021.
  4. PETIT, Marco Antonio. Um Mergulho na Ufologia Militar Brasileira. Campo Grande: Revista UFO, 2007.
  5. CAMARGO, Jackson Luiz. REVELAÇÃO: A Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Revista UFO, nº 287, p. 26 à 38, Fevereiro de 2022.
  6. CAMARGO, Jackson Luiz. Um novo olhar sobre a espantosa onda ufológica brasileira de 1986. Revista UFO, nº 235, p. 42 à 50, Junho de 2016.
  7. Ofício nº 008/CMDO/C-138, de 2 de junho de 1986, assinado pelo Comandante Interino do CODa, Brigadeiro José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, contendo o relatório final de investigação dos fatos ocorridos na noite de 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, contendo 8 páginas (3.36 MB).
  8. Relatório Manuscrito da Força Aérea Brasileira; Telex da Base Aérea de Anápolis para o Comdabra; relatório de voo e relatório dos pilotos envolvidos. Arquivo em PDF com 27 páginas (9.50 MB).
  9. Relatório do Tenente Hugo Nunes Freitas, Chefe controlador do COpM I, para o Chefe da Seção de Informações do COpM I. Arquivo em PDF com 4 páginas (1.65 MB).
  10. Ofício nº 07/OOP/C-130, de 29 de maio de 1986, com encaminhamento de documentos e gravações, emitido pelo Comandante do CINDACTA I para o o Comandante do COMDA. Arquivo em PDF com 11 páginas (3.29 MB).
  11. Ofício nº 001/SCOAM/C-046, emitido pelo comandante da Base Aérea de Anápolis, Coronel João Fares Neto, para o Comandante do COMDA, contendo quatro relatório, sendo de 3 pilotos de caça e de um controlador de voo. Arquivo em PDF com 5 páginas (1.95 MB).
  12. Relatório pessoal do Capitão Márcio Jordão, sobre seu voo de interceptação à OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com uma página (421 Kb).
  13. Relatório pessoal do Tenente Kleber Marinho, sobre seu voo de interceptação à OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com 2 páginas (362 Kb).
  14. Relatórios de voo, de caças que decolaram em missão de interceptação aos OVNIs, em 19 de maio de 1986. Arquivo em PDF, com 7 páginas (2.14 MB).
  15. Despacho nº 022/A2/C-376, relatando fatos ufológicos ocorridos em setembro de 1986, envolvendo pilotos da FAB. Arquivo em PDF, contendo 9 páginas (2.84 MB).
  16. Relatório Mensal do COpM, de agosto de 1986, contendo transcrição de ocorrências ufológicas registradas pelo CINDACTA I, e dois questionários feitos à testemunhas. Arquivo em PDF contendo 17 páginas (4.54 MB).
  17. Ofício nº 11/OOP/C-199, de 14 de julho de 1986, contendo relatos, depoimentos e transcrições do livro do Ajudante de Chefe Controlador do COpM, envolvendo registros de OVNIs em maio e junho de 1986. Arquivo em PDF contendo 19 páginas (4.27 MB)
  18. Informe nº 005/SI/86-CINDACTA II, de 5 de junho de 1986, referente à aparecimento de OVNI próximo à cidade de Bandeirante (PR). Arquivo em PDF, com 1 página (483 KB).
  19. Relatório de avistamentos ufológicos registrados pela FAB nas noites seguintes à Noite Oficial. Arquivo em PDF, com 12 páginas (2.63 MB).
  20. Ofício nº 006/A-2/C-046, do Comandante do III COMAR, contendo relatórios de avistamentos ufológicos na região de Uberaba, em 5 e 28 de Agosto de 1986. Arquivo em PDF contendo 3 páginas (1.30 MB).
  21. Telex contendo relato de avistamento na costa do Espírito Santo, em agosto de 1986. Arquivo em PDF, contendo 2 páginas (494 KB).
  22. Transcrição do Livro de Ocorrência Operacional do Ajudante Chefe Controlador, com relato de avistamento de piloto de caça em Junho de 1986. Arquivo em PDF contendo 2 páginas (774 Kb).
  23. Reportagens de jornal, coletadas pela FAB, sobre os eventos de 19 de maio de 1986 (1). Arquivo em PDF, contendo 4 páginas (6.06 MB).
  24. Reportagens de jornal, coletadas pela FAB, sobre os eventos de 19 de maio de 1986 (2). Arquivo em PDF, contendo 8 páginas (9.34 MB).
  25. Reportagens de jornal, coletadas pela FAB, sobre os eventos de 19 de maio de 1986 (3). Arquivo em PDF, contendo 5 páginas (8.85 MB).
  26. Documento do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, emitido com base em informes da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Contém duas páginas (136 KB).
  27. REIS, Carlos Alberto. Voltam os Discos Voadores (e com intensidade máxima)!. Revista PSI-UFO nº 1, p. 29 à 31. Setembro de 1986.
  28. GRANCHI, Irene. OVNIS Entre o Céu e a Terra: Não se tapa o Sol com a peneira!!! Revista PSI-UFO nº 1, p. 32 à 35. Setembro de 1986.
  29. GEVAERD, A. J. Aconteceu tudo de novo: Voltam os OVNIs! Revista Ufologia Nacional e Internacional, nº 10, p. 4 e 7. Outubro de 1986.
  30. COVO, Claudeir. Maio de 1986: A mobilização no céu brasileiro. Revista Planeta: O Assunto é Ufologia,  nº 14, p. 12 à 23.
  31. AMPEU Pesquisa. OVNIs em Montes Claros – Um Espanto. Revista UFO Lógica., p.4 e 5. Outubro de 1987.
  32. CARMO, Alberto Francisco. FAB e OVNIs: Opinião. Revista UFO Lógica., p.18. Outubro de 1987.
  33. RAAD, Mariana. A Noite!: Objetos voadores não identificados nos céus do Brasil. Revista Força Aérea, Ano 11, nº 43, p.44 à 55. Junho, Julho e Agosto de 2006.
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  85. SILVA, Ozires. A decolagem de um sonho: História da Criação da Embraer. São Paulo: Lemos Editorial, 1998.
  86. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  87. Gravações da Noite Oficial: Fita 1 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  88. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  89. Gravações da Noite Oficial: Fita 2 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  90. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado A – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  91. Gravações da Noite Oficial: Fita 3 – Lado B – Audio da Torre de Controle do Aeroporto de São José dos Campos
  92. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  93. Gravações da Noite Oficial: Fita 4 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar 98 e a Defesa Aérea
  94. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  95. Gravações da Noite Oficial: Fita 5 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock 07 e a Defesa Aérea
  96. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  97. Gravações da Noite Oficial: Fita 6 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jaguar-116 e a Defesa Aérea
  98. Gravações da Noite Oficial: Fita 7 – Lado A – Gravações telefônicas diversas
  99. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado A – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  100. Gravações da Noite Oficial: Fita 8 – Lado B – Gravação das Comunicações entre o caça Jambock- 17 e a Defesa Aérea
  101. ROCHA JR, J. S. Invasão de Tráfego Aéreo em 1986. Revista UFO, nº 55, p. 27. Novembro de 1997.
  102. EQUIPE UFO. Entrevista com Brigadeiro Sócrates Monteiro. Revista UFO, 163. Março de 2010
  103. Reportagem do programa Fantástico da Rede Globo exibido em 22/05/2016.

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